27
Out05
... meninos e meninas... traquinas!!!...
sherpas
como irrequietos traquinas,
à volta de bolo enorme,
meninos, meninas,
travessos, teimosos, com fome,
de habituados que estão,
esquecem o que não são,
insistem na confusão,
quando pregam, não dão,
castigando a populaça,
pobre povo, triste raça,
que a tudo se conforma,
que paga cada vez mais,
mantendo estes pardais,
numa volta que retorna,
alternados que estão, no Poder,
sai-se do engano, cai-se no mesmo,
é o que estamos a ver,
por vezes, não quero crer,
quando me aquieto, me convenço,
me torno mais prestimoso,
augurando tempos melhores,
numa pausa que intento,
neste cantinho formoso,
de crápulas, cada vez piores!!!...
como traquinas, como crianças,
esquecem, quando prometem,
deitam, por terra, esperanças,
não aquecem, nem arrefecem,
limpam bolsos, carteiras,
satisfazem seus caprichos,
vão saltando por fronteiras,
em viagens de pasmar,
bem forrados, com viços,
numa amálgama de bradar,
em negócios, regalias,
esquecimentos, fugas,
simples toques, só magias,
com sorrisos, remoques,
calcando sobre os tugas,
com impostos, agravamentos,
abordando sofrimentos,
distribuindo simples lamentos,
migalhas esparsas, raras,
disfarces, empolamentos,
poupando vidas mais caras!!!...
meninos, meninas, travessos,
bem situados, forrados,
à volta de bolos espessos,
beneficiados, como sempre,
não têm recalques, paragem,
na loucura, na voragem,
quando avançam, vão em frente,
bem pedantes, sorridentes,
satisfazendo clientes,
numa distribuição aflitiva,
perante um Povo que grita,
que não aguenta mais o saque,
constante, avassalador,
no meio da miséria, da dor,
bolso sem fundo, não findo,
quando escrevo, não minto,
sou dos que pagam, bem sinto,
perante privilégios que gozam,
quando viajam, repousam,
na doce almofada dos excelsos,
tal como dantes perversos!!!... Sherpas!!!...
à volta de bolo enorme,
meninos, meninas,
travessos, teimosos, com fome,
de habituados que estão,
esquecem o que não são,
insistem na confusão,
quando pregam, não dão,
castigando a populaça,
pobre povo, triste raça,
que a tudo se conforma,
que paga cada vez mais,
mantendo estes pardais,
numa volta que retorna,
alternados que estão, no Poder,
sai-se do engano, cai-se no mesmo,
é o que estamos a ver,
por vezes, não quero crer,
quando me aquieto, me convenço,
me torno mais prestimoso,
augurando tempos melhores,
numa pausa que intento,
neste cantinho formoso,
de crápulas, cada vez piores!!!...
como traquinas, como crianças,
esquecem, quando prometem,
deitam, por terra, esperanças,
não aquecem, nem arrefecem,
limpam bolsos, carteiras,
satisfazem seus caprichos,
vão saltando por fronteiras,
em viagens de pasmar,
bem forrados, com viços,
numa amálgama de bradar,
em negócios, regalias,
esquecimentos, fugas,
simples toques, só magias,
com sorrisos, remoques,
calcando sobre os tugas,
com impostos, agravamentos,
abordando sofrimentos,
distribuindo simples lamentos,
migalhas esparsas, raras,
disfarces, empolamentos,
poupando vidas mais caras!!!...
meninos, meninas, travessos,
bem situados, forrados,
à volta de bolos espessos,
beneficiados, como sempre,
não têm recalques, paragem,
na loucura, na voragem,
quando avançam, vão em frente,
bem pedantes, sorridentes,
satisfazendo clientes,
numa distribuição aflitiva,
perante um Povo que grita,
que não aguenta mais o saque,
constante, avassalador,
no meio da miséria, da dor,
bolso sem fundo, não findo,
quando escrevo, não minto,
sou dos que pagam, bem sinto,
perante privilégios que gozam,
quando viajam, repousam,
na doce almofada dos excelsos,
tal como dantes perversos!!!... Sherpas!!!...