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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

31
Mar04

...resposta à...Péstinha!!!...

sherpas



…um molho de cravos vermelhos, Péstinha!!!...Flores da ocasião…das de Abril, como muitas!!!...Vermelhas ou…encarnadas, é igual, tanto faz!!!...É uma cor, como outra qualquer, forte, intensa, brilhante… cor de sangue, cor de Benfica, cor de paixão!!!...Surgiu…como se nada, com um gesto, sem pensar, pegou fogo, como rastilho, depressa se espargiu!!!...Quedou na retina, ficou como imagem, como símbolo, pois então!!!...Há os bacocos, os habituais que, por medos, por confusões…não colocam o cravo vermelho ao peito, ainda assim!!!...Não sei, não os compreendo, uma simples cor…não é de ninguém!!!...É natural, como todas as outras e…uma flor, é sempre uma flor!!!...Ainda mais um…cravo!!!...Abraço do Sherpas!!!...
31
Mar04

...resposta a...uma amiga!!!...

sherpas



…Graça, é sempre bonito, sabermos utilizar as palavras, com acerto e sensatez, com carinho e sensibilidade, com amizade…no melhor sentido, porque sim!!!...

…brincar com elas, poetizando, melhor ainda!!!...Alivia-nos, dá-nos gozo, eleva-nos aos céus, iguala-nos aos Deuses, torna-nos mais compreensivos, mais iguais aos nossos iguais, aos outros todos, aos humanos que sabem sê-lo, na sua plenitude, na sua grandeza, na sua complexidade…com toda a verdade!!!...

…quanto podemos dizer, escrevendo em prosa poética, pondo as palavras a cantar, simplesmente, umas com as outras, compondo, rimando, sobre tudo, sobre nada, como um jeito, como um regozijo pessoal, como um prazer imenso, intenso, como uma paixão, uma ilusão, quiçá fugaz, de momento!!!...

…falar de liberdade, de direitos, de dias históricos, os do passado recente, os que se mantêm na memória, com cravos, com esperanças, com Povo anónimo, o que rejubilou e…agora se engana, com desfaçatez, em prosa, em verso, é obrigação, é dever, é religião!!!...Não nos podemos calar…quando nos magoam, quando nos roubam os sonhos, quando nos hostilizam, quando nos enganam, quando nos marginalizam!!!...

…Abril amigo…vem, anda companheiro, alegre, esfusiante, garrido, prometedor, como um senhor, aurora brilhante, sob a forma de cravo vermelho, cravo branco ou amarelo, sob um manto de paz que se estende, aqui e agora, sobre o Mundo, sobre toda a gente!!!...

…um abraço do Sherpas!!!...
31
Mar04

...Pai!!!...

sherpas
Pai


Quando penso no que sou,
quando olho para o passado,
quando vejo para onde vou,
quando me sinto aposentado,
quando recordo as canseiras,
quando lembro os meus projectos,
quando, de todas as maneiras,
afloro amizades, afectos
de toda uma vida inteira
que, para mal dos meus pecados,
deixou de ser razão primeira,
na profusão de pensamentos
que me perseguem, me controlam,
me assombram, me violam,
me não deixam dormir,
me fazem até sorrir
quando são doces, ternos
me parecem eternos,
na melancólica saudade
duma família tão completa,
com quebras, com maldade,
que a todas, um pouco, afecta
dentro da maior amizade,
na fraterna simpatia,
sob a paternal protecção
dum pai que nos unia,
duma mãe, com coração,
dum lar, agora desfeito,
que nos chamava e juntava,
às “turras”, de qualquer jeito,
porque ele bem nos amava,
bem nos queria, protegia,
naquele passado que passava,
que ficou triste, naquele dia,
quando, aos poucos, nos deixava
com muita dor, sem alegria!!!...
Orfãos de pai, desirmanados,
Perdidos, baralhados
num afecto distante, confuso,
quase todos reformados,
um deles, perdido, obtuso,
com horizontes cortados,
sem rumo, desconectado,
da vida, já desligado!...

…Sherpas!!!...


31
Mar04

...fui analfabeto...político!!!...

sherpas

...na Sic Notícias tenho visto, com muita atenção, reportagens do passado, de outros tempos, dos que eu já tenho tentado descrever, por palavras, dos que vivi quando, bem mais novo e ignorante, ia na onda, como os mais, como todos, ou quase todos, os tempos da longa noite da ditadura, do Salazar e do Marcelo Caetano, das guerras nas colónias, do Angola é nossa, do Império português, espalhado pelos cinco continentes, da longínqua Índia, a de Goa, Damão e Diu e dos enclaves de Dadrá e Nagar Aveli, de Timor e o enclave de Ocussi Ambeno, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Moçambique, Angola e Guiné com os Bijagós, acrescentando ainda as ilhas adjacentes, Madeira e Açores...

era muita fruta para um tão pequeno País que, só mentalidades tacanhas e macrocéfalas, se propunham, a todo o custo, manter como portuguesas, todas essas terras espalhadas pelo Mundo, contra tudo e contra todos, às custas do sacrifício de todo um Povo espartilhado e semi escravizado, com um grau de analfabetismo que bradava aos céus e mediante princípios que, ainda hoje, há quem os queiram implementar, pelo menos fazer passar como uma COISA normal, a tal história da tríade do Deus, Pátria e Família, com todas as bênçãos, na altura, do cardeal Cerejeira, íntimo do Botas...

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parece que foi ontem quando, para exercermos funções públicas, tínhamos de declarar e ler, na altura da posse, uma declaração formal anticomunista para salvaguarda dum regime que era único e muito democrático, entre eles e os que a eles pertenciam, que caminhava só e orgulhoso, perante o Povo que utilizava e, perante o Mundo, que ignorava, com a sua polícia política, a sua censura inaudita, a sua estupidez que, só de recordar, dá vómitos...pensar que ainda há quem se identifique com essa gente, os que se dizem das direitas...que o sejam mas que não nos metam os dedos pelos olhos dentro porque a época é outra e a sociedade, embora frágil e muito analfabeta, com muito futebol e pouca cultura, mesmo caindo uma vez, não cai duas ou três, já se não vai muito em cantigas, as tais demagogias populistas, carismáticas dalguns virtuosos da política, os que pelo PODER, perdem a dignidade e a moral, os que não são de fiar...

 

felizmente que vão rareando os politicamente analfabetos, graças aos céus, que os meios de comunicação, depois da revolução, se encarregam de desmascarar certas pretensões, quando não são coniventes com algumas, o que é pena, pois poderá ser fatal para algumas grandes conquistas que adquirimos e que, nunca por nunca, gostaríamos de perder porque, esses tempos, eram mais ou menos assim:

 

...era uma tristeza de vida, uma ignorância total, um isolamento gritante, uma falta de tudo, um fado muito mau, negro, arrastado, quezilento, quase macabro, a que todos, os ainda mais vulgares e insignificantes seres, não cidadãos, se sujeitavam a um vulgar eremitão de Santa Comba que, com algumas habilidades, conseguia encher o Terreiro do Paço, quando declamava, pasmados perante tanto estadismo, tanta esperteza de caca, de estadão, que se aguentou por mais de quarenta anos usando e abusando de toda uma Nação, o Povo, inculto, esfomeado, perseguido, encarcerado, enfiado nas galés da época a caminho das guerras, em todas as frentes coloniais, com a bênção da igreja...

valha-nos e Deus nos livre dessa gente, do regresso desses espécimes, dos saudosistas salazaristas bolorentos e de vistas curtas, tacanhos e...bacocos...por muito que tentem, não conseguem recuperar essa figura sinistra, com tantas mortes na consciência (lá nos quintos dos infernos), pela guerra ou pela fome de tudo, comida, cultura, conhecimentos, educação, saúde, segurança social, dignidade humana, eu sei lá, um rol tão imenso que, se o começo a desfiar, nunca mais acabo...

Ah!!!...É verdade!!!...Amanhã, domingo, é dia do Senhor e, de alguns papagaios, de todas as cores, evidentemente, que teimam em ficar, apesar do calor...outros, a maior parte, bateram as asas e foram descansar, a fim de recuperarem das fadigas de todo um ano papagueante, para outras bandas, lá fora, aconselhando os portugueses, claro, a irem para fora, cá dentro, bruxo!!!...

Incongruências, difíceis de tragar mas, quem manda, manda mal, ou quase sempre... faz o que eu digo, não ligues ao que eu faça...aguardemos pela rentrée, a farra das farras, dos bandos políticos, com muitas bandeiras, discursos inflamados, paranóias delirantes e...colectivas, um autêntico circo, melhores ainda do que o do Alberto das bananas, no chão da Lagoa, na Madeira, onde o dito cujo se passa, quase sempre se passa... já não dá gozo!!!... ...Sherpas!!!...

30
Mar04

...foi...uma revolução!!!...

sherpas



Foi uma revolução???...
Foi isso…muito mais!!!...
Foi de coração, foi evolução,
alegria de filhos, de pais,
foi emoção, foi convulsão,
foi um cravo, foi um alívio,
foi o começo da ilusão,
foi um sonho, uma esperança,
foi um cansaço, foi um senão,
foi todo um Povo, o que dança,
foi paz, foi sensação,
foi um terminar abrupto
de quem, na multidão,
se sentiu pequeno, oculto,
escondendo receios, medos,
doutros tempos, os passados,
sem palavras, com segredos,
escondidos, alapados,
fugitivos, escorraçados,
nessa amálgama de gente,
que ri, que chora, que sente,
que viu chegada a hora,
momento mais que esperado,
abrindo a porta, mandando embora,
o ditador, o malvado,
resto de uma época,
quarenta anos, bem longos,
que se gasta, que se apouca,
que se definhe, que se acaba,
que fica reduzida a nada,
nesse dia, o dos cravos,
num Abril, já recuado,
com feridas, com agravos,
num País massacrado,
reduzido, abusado,
liberto, bem desperto,
nesse alvorecer de então,
em liberdade, com vontade,
de crescer, de coração,
sem balas, nem bombas,
sem guerras, nem mortes,
absurdos, COISAS tontas,
com muitas, com poucas sortes,
numa Primavera risonha,
feliz, sorridente,
fim da imposição, da peçonha,
augúrio de…tanta gente!!!...

...Sherpas!!!...
30
Mar04

...vem...Abril amigo!!!...

sherpas

…vem, Abril amigo, anda daí, comigo,

anda companheiro...florido,

colorido... exemplo no Mundo inteiro,

sossega o Povo sofrido,

DSC01671

abre a porta da esperança,

a que não morre...

a que se alcança!!!...

 

Abandona a incúria,

repele a injustiça...

acaba com a penúria... acicata, atiça,

berra, bem alto... vocifera,

grita,

 

avança, dá mais um salto,

cria gente nova, ideias adequadas,

relega o passado,

carreiristas pouco sensatos,

erráticos e confusos,

obsessivos, obtusos...

 

neo-liberais ferozes,

piores do que algozes... sem consciência,

as excelências,

 

sem bom senso... sem consenso,

quando paro, olho, vejo e penso,

quando escrevo minhas mágoas, dores profundas e árduas,

carpires de gentes boas,

enganadas com petas e…loas!!!... …

 

vem, Abril, o das águas mil,

começa, mentindo... como COISA vil,

vai surgindo... vai clareando,risonho, prometedor,

mês de sonho, de encanto,todo um mentor,

 

guia esperançoso, alvorecer, parto sem dor,

futuro mais radioso,

promessas vastas,

políticas gastas,

povo...  

 

humilde, trabalhador, tantas vezes frustrado,

arqueado...

com muita dor, doente, desempregado,

 

tristonho, mas convencido,

nesta nova Primavera,

aniversário compungido... doutro tempo, doutra era...

 

a de há trinta anos atrás, quando o Povo foi capaz,

sem sangue, sem guerra,

deitar fora, por terra,

os cinzentos do costume... quase nada, simples estrume,

 

grotescas criaturas, fracas e poucas figuras,

vilipendiadas, esquecidas, fracas memórias...

passadas, triste história,

 

durante décadas, sem vestígios, sem pegadas,

simples saudosistas... os mais, os forrados, as excelências,

nódoas, pequenas excrescências,

 

vómitos de gente...  a que não sente,

a que subjuga,

porque julga...

quando diz, quando mente,

 

recuando, recuando, sempre,

que não é igual, que é diferente,

pobres coitados... postos de lado,

longe dum sentir,

dum auguro, dum porvir,

 

dum futuro, dum sorrir, nesta estação,

neste Abril... recomeço, revolução,

com cravos, sem violência,

realidade ou ilusão,

 

uma querença, uma decência,

paz, amor e pão...

neste mês, mais uma vez,

porque Deus, assim o fez,

 

neste País, nesta Nação... Portugal… no coração!!!... ...Sherpas!!!...

 

30
Mar04

...radicais e...outros que tais!!!...

sherpas

…com amizade:

- Não se adapta a todos e …quem sou eu para criticar quem quer que seja???...

É uma visão de certo tipo de gente nova,

mal habituada, com objectivos curtos,

com muitas ambições ilusórias,

das que, tal como os limões,

quando esprimidos não deitam sumo!!!...

Claro que, felizmente,

há excepções,

e muitas, tantas que, embora tenha escrito o que segue,

os aplaudo e louvo

(aos jovens), pela maneira liberta de pensar a vida,

pela maneira responsável de a encarar,

pela dignidade total com que a enfrentam,

pelo desassombro com que lhe dão a volta,

pela confiança que nos merecem,

aos mais velhos,

pois são o futuro emergente e promissor

para um País que deles necessita,

como um esfomeado,

de pão para a boca!!!...

 

Eles,

os jovens que se não encontram estereotipados

nas palavras que escrevo neste poema que

lhes não dedico,

os outros,

não se podem, de maneira nenhuma, rever nisto: -

 

" Ainda há pouco, poucochinho

eras um mero adolescente,

um rapaz, quase gente,

espigado, crescidinho,

filósofo, acomodado, dependente,

no trajar, no comer, miudinho,

no trato com o ascendente,

exigente,

um cu de mimo,

 

 

... dependência

de quem se considera excelência

perante quem diminui,

escraviza,

para seu real alambazamento,

corpinho bem tratado,

corpulento...

 

... tudo goza, tudo sonha,

tudo quer,

na terra, no céu, num sítio qualquer,

custe mundos e fundos, ou não

desde que lhes possa deitar mão,

para usar, por momentos,

atirar p´ró lixo,

quando não interessar,

numa de consumismo feroz,

irracional...

 

... além de não fazer bem, nem mal,

lhes dá satisfação,

encanto,

uma emoção,

que os eleva,

sublima o ser,

pelo fútil facto de possuir, de ter,

seja o que seja, seja o que for,

um título de licenciado, de doutor,

adquirido com sacrifício, trabalho,

alcançado com a carteira,

comprado...

 

...qualquer universidade,

das de mentira, das de verdade,

que pululam por este País,

semeando, na raiz,

multidões de desempregados,

ilusionados,

deslumbrados,

pelos canudos de iletrados,

que os chegam a convencer,

que vão mudar este Mundo,

onde há tanta gente a sofrer...

 

... vencimentos, sem fundo,

com leasing exacerbado,

que lhes é, ilusoriamente, ofertado,

pelos façanhudos banqueiros,

espertos, ronços, matreiros,

que se estão nas tintas,

borrifando,

p´rós homenzinhos motorizados,

p´rós télé-lés aos montões...

 

... com muitas ou poucas razões,

mentes entorpecidas,

confusas,

pela rádio, pelos concertos,

pelas televisões,

pelas ofertas da moda, aos milhões...

 

... os endividam cada vez mais,

os fazem burros, obtusos,

pobres jovens,

cobaias radicais,

geração de Abril,

meninos lusos,

papinha feita,

cueiros mudados,

criancinhas curtas de pensamento,

etéreas, voláteis como o vento,

pretendem parar o tempo...

 

... não querem complicações,

casamento a sério,

obrigações,

filharada, numa casa não paga,

se divorciam por nada,

para poderem curtir uma vida,

que se lhes escapa,

porque ela voa,

não é comprida,

se sujeita a ficar estragada!...

 

... …são conjecturas,

são divagações,

puras reflexões

sobre pobres gentes jovens,

vulgares,

insignificantes cidadãos anónimos

que foram usados,

utilizados por crápulas que os vigarizaram,

que lhes prometeram uma mão cheia de nada,

com nada ficaram,

senão pior,

…foram enganados,

continuam sendo,

irresponsavelmente,

por mentes sem escrúpulos,

por seres que só os vêem

como objectos fáceis

de produzirem ganhos para as suas empresas,

mediante publicidade enganosa,

miragens irreais de vidas faustosas,

plenas de maravilhas,

sem custos,

de mão beijada...

 

... pelos seus bonitos olhos,

…triste realidade,

sonhos desfeitos num segundo,

dívidas insuportáveis,

vidas degradadas…,

culpados não foram,

nem são eles!!!...

 

... que os há e muitos,

é um facto!!!...

 

... porque não responsabilizar os mercadores de sonhos,

os que os arrastaram???...

 

...era justo, pois então!!!...Sherpas!!!...

 

30
Mar04

...o bom, o mau e...o vilão!!!... <> estória interminável... bem ANTIGA <>

sherpas

...desde o cinema mudo, ao falado, a preto e branco, claro,

até chegarmos aos dias actuais, a cores e sons deslumbrantes,

fascinantes interpretações, fotografias excelentes,

impressionantes histórias de encantar,

romance, paixão, suspense,

os bons contra os maus, ou... vice versa,

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thrillers, cow-boys e índios, os westerns, ficção científica ou não,

muitos efeitos especiais, recuos ou avanços no tempo,

previsões e fantasias, históricos, epopeicos, banais,

grandes, médias e pequenas produções,

com direcções... de mestre ou de menos,

estrelas, estrelinhas, estrelatos,

lendas vivas que perduram,

que povoam a imaginação,

 

figuras, figurinhas e figurões, os principais, os secundários,

os figurantes, tudo, tudo, como antes,

fiéis representações do que se passa na realidade,

no que passou...

já passado, dos grandes e mediáticos casos,

 

dos desastres, catástrofes, enormidades,

naturais ou provocadas...

documentação de todas as guerras,

nas selvas, com urros e berros, com feras,

 

suspensos com cabos de aço, revirando o corpo,

volteando, pela terra, pelo espaço,

com golpes estudados ao milímetro, nas artes marciais,

pois então, um Mundo de maravilha...

 

em Mundos que se digladiam contra Mundos,

com bruxos que embruxam... de pasmar,

de todas as terras, de todos os cantos,

de todos os lugares,

 

ao cinema, como arte, a sétima,

é... foi e sempre será,

o recanto mais adorado dos que gostam de sonhar,

dos que, com ele, aprenderam valores,

se formaram no caracter,

se avaliaram como pessoas,

 

que se melhoraram, quando o receberam pelo lado positivo,

se transformaram e igualaram,

quando, por deformação... se deformaram, pelo negativo que auferiram,

 

...é como tudo, na vida...

 

o filme da nossa vida,

desta vida onde... também há romance,

acção, suspense, paixão,

lutas infindáveis dos bons contra os maus,

actores principais, secundários e figurantes,

 

neste nosso cantinho, como noutro qualquer desta Terra,

tão diversa e tão complexa... onde, por vezes, me parece,

como figurante, insignificante e vulgar,

estar a participar numa fita, num filme, num mau filme que se alonga,

se prolonga,

 

que parece não ter o feliz final como todos,

no passado, tinham...

quantos e quantos títulos de óptimos filmes,

que devorei com êxtase, me ocorrem, no momento... em que estou escrevinhando,

 

mas... presentemente, sou assediado, não sei porquê???...

 

pelo do BOM, o MAU e o VILÃO,

espectacular para a altura e... sempre bem aceite,

quando se revê, vezes sem conta,

com prazer e adoração, tal como outros...

 

tantos e tantos que me encheram a memória,

e, dos quais, não me consigo apartar,

porque de mim, fazem parte...

 

voltando à fita que se desenrola no nosso Portugal,

que tanto se identifica com o título atrás referido, o BOM, o MAU e o VILÃO,

passo a descrever esta associação de ideias,

no que... aos personagens principais, diz respeito...

 

como BOM não posso deixar de mencionar o papel de qualidade,

interpretado por Sua Exª, o nosso Presidente da República,

afanosamente, tentando aliviar as mentes confusas,

e... desorientadas,

 

de toda uma população de figurantes, como eu,

perante esta hecatombe,

a todos os níveis,

que teima em se abater sobre instituições,

figuras públicas ou não,

 

ministros inclusivé... rematando com o descalabro dos incêndios criminosos,

que se propagam, a olhos vistos,

perante a incapacidade e inoperância de quem de direito,

que... Sua Exª., com, humanidade e boas palavras, t

enta minimizar e acautelar...

 

como MAU, embora possa ser acusado do que não sou,

não posso deixar de qualificar este elenco governativo,

encimado pelo primeiro ministro, Durão Barroso, que, aos tombos e empurrões,

de qualquer maneira e a más horas,

depois de curvas e contracurvas, mesmo com a maioria,

a tal... a da Coligação,

 

continua, pior do que os anteriores,

aplaudido somente pelos que dele dependem...

que, bajulosamente, o enaltecem,

não deixando, no entanto e quanto a mim, de ser o MAU desta fita...

 

para finalizar devo referir certa personalidade do elenco governativo...

que, por nunca se ter dado ao respeito e se ter envolvido em negociatas mais modernas,

na altura em que, pouco tino tinha na língua,

quer dizer, na ponta da caneta,

quando escrevia num semanário muito pouco independente,

 

pelos factos de todos conhecidos,

considero como o VILÃO...

em certa altura ascendeu, por mérito ou demérito próprio,

a uma posição de excelência governamental,

 

sendo-lhe atribuída a pasta dos militares,(dos três ramos, claro)...

 

por mais que tente, não consegue que o levem a sério,

pelos que dele dependem, pelos figurantes da fita e por muitas figuras secundárias que...

tanto o apelidam de garoto,

 

como... levados pelo entusiasmo, o mimoseiam com outros apelidos,

menos maviosos e bem mais grosseiros e contundentes,

com o apoio de figurantes importantes que,

pela idade e por serviços nobres prestados à Nação

mantêm elevadas posições no ramo militar e civil,

se reúnem em jantaradas, coniventes com tal desrespeito,

considerando-o como o tal VILÃO do filme...

 

nem de perto se pode assemelhar esta fita real,

da excelente obra prima citada, por todos...

conhecida, clássica e obra de culto,

que primou pela interpretação,

pela música, pela direcção,

 

pela fotografia, pelo guião, quanto a mim, insignificante cidadão...

que se permite fazer tal comparação,

 

assim eu me engane mas, por enquanto, como simples figurante deste mau filme que se arrasta,

ainda não me convenceram a ofertar-lhes um Oscar de barro, sequer... ...Sherpas!!!...

30
Mar04

...David e...Golias!!!...

sherpas
...há-os de todos os feitios, tamanhos e cores diversas, às riscas, às bolinhas, escuros como breu, acinzentados, castanhos, claros, vermelhos berrantes, verdes gritantes, eu sei lá, uma variedade tão grande, tão enorme que, a raça superior, a nossa, se esvanece perante tal grandiosidade, nesse mundo minúsculo, nesse universo tão disperso, tão raro e precioso, que se despreza, se calca, se persegue, se mata, se dizima, de todas as maneiras, com todas as artimanhas, com venenos até, porque incomodam, porque danam, porque causam mal ao nosso bem estar, à nossa saúde, porque nos assustam, porque são uma praga...de pequenos e insignificantes, quando sós ou em número reduzido, se transformam e assustam os grandes e valorosos donos deste Mundo, a Terra que habitamos, os humanos, pois então...é ver e pensar na tal história do rapazito que, com uma fisga, uma simples fisga, acabou com a bazófia dum calmeirão possante e pujante, o Golias e... o Davide, segundo rezam as lendas, bíblicas ou não, dando-nos a entender que o mais poderoso dos poderosos, pode não valer a ponta dum carapau perante a tenacidade e valentia dos pequenos, unidos, em força...não, não pensem isso de mim, pois não sou a favor de qualquer tipo de violência, venha ela donde vier...sim, pertenço ao grupo dos pacifistas!!!... nem a favor do grande cow-boy, nem a favor dos terroristas, porque, ao fim e ao cabo, procedem do mesmo modo, com mortes, estropiados, feridos, calcados...respeito muito o ser humano e, mais ainda, a sua benevolência e compreensão, admitindo que, mais tarde ou mais cedo, cairão numa real e aceitar-se-ão mutuamente, com os seus defeitos, com as suas qualidades, deixando de se comportarem como pragas que, incomodam:


- Dar glórias ao pequeno/ao bicho insignificante/ao insecto, sempre eterno/sempre presente, constante/que incomoda, que assusta/que se confunde, que se fica/que produz e nos ajuda/que se defende e nos pica/que nos pode complicar/a saúde, a própria vida/que se torna uma praga/quando juntos, ao montão/que devora e tudo estraga/por voragem, alimentação/que, como gregário que é/nos dá exemplo, uma lição/junto a nós, mesmo ao pé/numa comunidade perfeita/que trabalha e se ajeita/com tamanha precisão/com tal espírito de grupo/com tanta dedicação/como uma equipa de vulto/com a única intenção/de progredir e manter/a espécie, o minúsculo/o insignificante ser/que, o povo, o vulgo/nem tão pouco observa/escondido pela erva/voando pelos ares/aqui, em todos os lugares/deste Mundo tão variado/que também é habitado/ por essas nobres criaturas/tão esquisitas e obscuras/que, sem barulhos, constantemente/temos sempre pela frente/debaixo dos nossos pés/que nos vêm ao revés/nos picam, nos perseguem/se escondem, quando sentem/perigar a existência/nos dão mel e maleita/ se tornam numa praga/que tudo come, tudo estraga!...

...eles, os insignificantes, os mais vulgares e simples seres da criação, dão-nos o exemplo...organizam-se, trabalham em grupo para o bem da comunidade, defendem-se, como uma praga em que se transformam, quando atacam!!!... Têm objectivos precisos mas, são exterminados e... voltam sempre, insistem, continuam, como se nada...não maltratem os mais desvalidos porque, se lhes dá para se organizarem a sério, não dão conta deles!!!...Tudo isto é uma roda gigantesca e quem, agora, está em cima, com o andar da dita cuja, terá, certamente, uma posição muito baixinha e desagradável, no futuro...sempre foi assim, sempre será...já é tempo de tomarmos juízo e...de darmos as mãos...nesta loucura total que se espalhou pelo Mundo choro as vítimas inocentes, choro a ONU e Sérgio Vieira de Melo...


...Sherpas
30
Mar04

...burros...bem albardados!!!...

sherpas
...em todos os locais, maiores ou menores, convencidos ou não, sós ou em grupo, há mentecaptos, pobres de espírito, idiotas, chalados que, por falta de caracter, de personalidade, se deixam levar na onda, na onda das aparências, das vaidades comezinhas e sem significado, pela cabeça de outros, de terceiros, os mal intencionados, os aproveitadores, os que, com objectivos precisos, os utilizam como verdadeiros jumentos, asnos ou burros de pasmar, albardando-os, consoante o gosto e a soberana vontade dessas excelências, os que se aproveitam deles, os que os convencem, os que os levam para onde querem, submissamente porque, de vaidosos assumidos, se convencem, pobres jumentos:

- Vamos todos convencidos/muito assumidos, vaidosos/com uns trapos, produzidos/que mostramos, orgulhosos/esquecendo, por uns momentos/que o de dentro é que interessa/tal como os pobres jumentos/que, há muito, não vão nessa/pois sabem, e com razão/que albardados a preceito/não deixam de ser o que são/um burro ou burros, sem jeito/manejados, sob pressão/por um ou outro sujeito/que não lhes dão muita atenção/estejam ou não perfeitos/bem ou mal albardados/vão vivendo com a impressão/de serem asnos, mal amanhados/convencidos, com ilusão/diminuídos, enxovalhados/tal como certos humanos/diferentes, num pormenor/baixos, altos, de vários tamanhos/que se sentem na maior/quando, saídos dos rebanhos/se vestem com atavios/com fardamentas de luxo/luzindo físico e brios/como a água num repuxo/chamativa, espectacular/impantes e maravilhados/consigo, com o seu bem estar/por se verem bem albardados/continuando a ser burros/aparentemente afastados/das estrebarias, dos seus curros!...

...não sejam burros, assumam-se como sois, identifiquem-se convosco próprios pois, todos, todos sem excepção, temos mais valias que não aproveitamos devidamente...minimizamo-nos e, muitas das vezes, deixamo-nos arrastar, como os burros...rebelem-se e, ponham de parte, a história dos insignificantes e vulgares cidadãos anónimos que, eu, tanto cito, uma vez, mil e uma vezes, vezes sem conta...em prol dos desgraçados deste País, os de sempre, com os quais me quero identificar, sofrendo com eles mas, ao mesmo tempo, gritando, escrevendo, a minha revolta por todas essas situações, por toda essa gente sem voz, nem vontade, os que utilizam, os que sofrem, as vítimas de sempre, sempre os mesmos, os que albardam, a quem metem a canga...por eles vos peço, não queiram ser burros...dêem uma valente patada, (como os humanos) e não, uma parelha de coices, (como os burros)...atirem a albarda ao chão...mandem-nos à fava...sejam homens e mulheres com letras maiúsculas, de verdade, para o bem de Portugal... o País precisa de mentes dignas e sãs, independentes e livres, sem clubites de treta que alimentam gulosos, os carreiristas... não necessita de jumentos, como até agora, na maior parte das vezes, quase sempre...ah!!!...É verdade!!!... O fórum da siconline, entre anónimos, pontos, pontinhos e...transcrições, optou pelo sentimento e...muito bem, quanto a mim...






30
Mar04

... amigos e...compadres!!!...

sherpas



A grande farra, é verdade, “la grand bouffe” como dizem os franceses... é ao que estamos assistindo, vai para trinta anos, todos nós, os portugueses normais, os cidadãos anónimos, os que pagam sempre, os que não têm nem nunca tiveram qualidade de vida, na saúde, na educação, na segurança, na infância e na velhice... impávidos e serenos vamos assistindo, porque disso se trata, à bela vida, “La belle vie” dos que, mediante artimanhas bolsistas e golpes menos claros, se alcandoraram a posições cimeiras, no aspecto económico, claro está, porque a maior parte das vezes são os que mais males possuem a nível saúde porque os fartanços nunca fizeram bem a ninguém e, com a pança cheia, morrem mais cedo mas, morrem felizes...benza-os DEUS. É uma vida santa, a vida destes senhores, os que, por acumularem muitas energias com grandes comezainas e vidas sedentárias, as têm de gastar nos ginásios da moda, nas piscinas privadas ou do clube, nas maquinetas que compraram e têm nos seus palacetes, ou a brincarem com bolinhas no golfe, no ténis e noutras brincadeiras mui similares... por vezes agarram nos seus jipes de grande potência e vão até ao Alentejo participar nalguma brincadeira colectiva e tal como nas outras, dão-se taças e prémios uns aos outros e...tudo bem. Vidas santas e preenchidas que não lhes dá tempo sequer para olharem à sua volta, para as reles criaturas que, para sobreviverem têm de trabalhar no duro, utilizando a mente ou o físico, a fim de obterem algumas migalhas que porventura sobrem das enormes e desconformes mesas destas criaturas, abençoadas pela fortuna e, na maioria dos casos, muito crentes e praticantes, os tais que não passam pelo fundo duma agulha, os que têm menos sorte que qualquer elefante, pois é... há também um grande grupo desta fauna, os mais jovens, que frequentam assiduamente as festarolas do “jet” e se entretêm a deambular pelo Mundo, em grupos e viaturas próprias ou nos Jumbos, Concords ou nos TGV, saltitando de capital em capital, de continente em continente, estrapaceando o que os velhotes lhes dão, sem consciência do que fazem porque, eles, coitados, eles nasceram para isso mesmo, são compulsivos irracionais nos gastos que praticam, sem sentimentos, não humanos, outra espécie de gente, gente que não presta. Lá vão aparecendo nas revistas da especialidade, num ou noutro programa de tipos finos, assistem a espectáculos dignos da sua condição, longe da turba, longe do vulgo, de costas viradas para o MUNDO, enfim, muito bonito mas sem sumo, como se costuma dizer... nestas suas deslocações, claro, utilizam o melhor que há, em hotéis, em restaurantes, tudo, mas tudo, de cinco estrelas para cima porque é ao que estão habituados nos seus palacetes, nas suas quintas, nos seus duplex, nos condomínios cerrados a sete cadeados, muito privados, onde fazem a sua vidinha de aviário. Outras vidas, outros mundos, redomas muito apartadas do exterior, do real, do dia a dia dos que trabalham e se conformam com algumas migalhas... destes, mediante o que observam, há muitos que ambicionam este estilo de vida e por, parasitismo ou outros meios, conseguem usufruir algo mais do que os vulgares e, como lacaios subservientes, lá se vão desenrascando...depois, ah, depois, aparecem os, como numa democracia qualquer que se preze, deslumbrados pelo PODER e, incluídos num bando político de centro ou de direita, até mesmo de esquerda, inscritos como tal, com toda a ambição a funcionar tentam alcançar o POLEIRO e...quando o alcançam, é vê-los, na aprendizagem rápida dessa boa vida, da BELLE VIE, misturados na grande farra, la grand bouffe, em comezainas de fartar, bem arreados, muito bem instalados, transportados com todas as porras em carrinhos de topo, último modelo, utilizando os palacetes públicos como excelências que passaram a ser, gastando à tripa forra porque o que gastam não é deles e...é como o outro, habituados como ficam a tratar só com milhões e milhões, a lidar com a gentinha de berço, os tais imprestáveis que, quando nasceram já o eram, tal como a pescada, a praticarem o ténis, o golfe, a fazerem umas piscinas, a frequentarem os ginásios de clubes muito privados, os tais, a serem assediados por tudo quanto é meio de comunicação, sempre em viagens de representação nacional em proveito pessoal, claro, depressa, mesmo muito depressa se esquecem do que prometeram antes de serem eleitos e...tratam a ralé com um certo distanciamento, com arrogância até, para não dizer com desprezo...enfim, entram na grande farra, de esquerdas, de centros ou de direitas porque se vão substituindo sistematicamente, a eles e aos seus clientes, os boys ou os laranjas, os laranjas ou os boys, todos muito BEM de vida, misturados com o Jet porque este, embora não lhes ligue muita importância, sempre vai beneficiando, beneficiam sempre, um bocadinho ou um pedação, consoante o quadrante político e...a farra continua, continua, vai-se prolongando já vai para trinta anos e as migalhas vão caindo, poucas, pouquinhas, os miseráveis vão aumentando, Les Misérables, como nos tempos de Victor Hugo, agora, com mais tecnologia, os télélés, os que sugam e vão sugando as perras aos bacocos, tal como outros brinquedos que pesam no orçamento dos que não vivem, dos que sobrevivem, vegetam, porque não dá para mais e lá no cimo, numa redoma, no Olimpo, os endeusados, os que, pelo dinheiro, se afastaram da ralé, desta mísera gente, esquecida, enganada, vigarizada e...adulada em tempos de eleições... porca miséria esta, tristeza de vida para os que saíram duma ditadura de quarenta e tal anos para caírem numa democracia de treta que só consegue dar um bom modus vivendus aos que não precisam, aos que já o têm, aos amigos, aos clientes e a eles próprios, os eleitos, as excelências...mas que grand bouffe, mas que grande farra, mas que dolce vita a destes insensatos destes políticos que só fazem asneiras, atrás de asneiras e só dão umas migalhas ao POVO enquanto se banqueteiam à grande e à francesa... tenho pena que estes factos sejam reais, verídicos, confirmados, agravados e não resolvidos porque, neste País, o fosso que separa os ricos dos que nada têm é cada vez maior perante a insensibilidade dos que já pertenceram à classe dos mais desfavorecidos mas que se conseguiram libertar dela...é bem verdade o provérbio que diz que nunca sirvas quem já serviu pois parece que conseguem ser ainda piores dos que estão habituados à vassalagem de geração em geração... sou dos que gostariam que os governantes tentassem puxar os de baixo para cima, os que não admitem a caridadezinha e as boas palavras, de boas intenções está o inferno cheio, dos que acreditam que o Sol quando nasce é para todos, dos que não olham só para o próprio umbigo, dos que, egoísticamente, se estão nas tintas para quem sofre, para quem não tem, contra, visceralmente, os carreiristas, os ambiciosos que não olham a meios para atingirem os seus fins, os pouco dignos, os amorais ou imorais arrogantes que se consideram diferentes ou superiores aos vulgares e normais, sou, por natureza, contra as grandes farras de alguns e as barrigas vazias da maioria e...não pertenço a nenhum bando, não tenho nenhuma bandeira, só tenho a minha consciência que tem consciência que muita COISA vai mal neste cantinho que poderia estar mais equilibrado e...não está...acabem com as farras e tentem remediar o que está mal feito, acabem com as mordomias, dêem o exemplo, sejam honestos convosco e com quem vos colocou no PODER...

...Sherpas!!!...

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