16
Abr04
...gota!!!...
sherpas
Gota
Era uma gota, primeiro,
pouca coisa, coisa pouca,
antes de ser um ribeiro,
numa charca, numa poça,
na encosta dum outeiro
donde caiu, resvalou
e, pela encosta rolou,
ao encontro d´outras gotas,
d´outras charcas, poças,
numa união perfeita
que se completa, se ajeita,
num murmúrio tão ligeiro,
num correr dum ribeiro,
por entre fragas, pedras,
por entre arbustos, ervas,
numa pressa, num corrupio,
todas juntas, ao desafio,
à procura da ribeira
do majestoso rio
que, lá ao fundo, na planura
se espreguiça, com ternura,
ao sol, na paisagem,
por onde vai, de viagem,
sem hesitar, sem parar,
até ao retumbante mar,
local de sonho, eleição
de todas as muitas gotas
que, com ele viajam, vão,
de todos os charcos e poças
que caiem, resvalam
pelas encostas dos outeiros!!!...
Sherpas!!!...
Era uma gota, primeiro,
pouca coisa, coisa pouca,
antes de ser um ribeiro,
numa charca, numa poça,
na encosta dum outeiro
donde caiu, resvalou
e, pela encosta rolou,
ao encontro d´outras gotas,
d´outras charcas, poças,
numa união perfeita
que se completa, se ajeita,
num murmúrio tão ligeiro,
num correr dum ribeiro,
por entre fragas, pedras,
por entre arbustos, ervas,
numa pressa, num corrupio,
todas juntas, ao desafio,
à procura da ribeira
do majestoso rio
que, lá ao fundo, na planura
se espreguiça, com ternura,
ao sol, na paisagem,
por onde vai, de viagem,
sem hesitar, sem parar,
até ao retumbante mar,
local de sonho, eleição
de todas as muitas gotas
que, com ele viajam, vão,
de todos os charcos e poças
que caiem, resvalam
pelas encostas dos outeiros!!!...
Sherpas!!!...