Naquela velha casa, naquela rua, naquela esquina, naquela, que se me escapa, que já foi minha, dos meus pais e irmãos, da família que eu tinha, Naquela velha casa, naquela rua, naquela esquina, naquela, que se me escapa, que já foi minha, quando, em pequeno, brincava com amigos, meus vizinhos, pandilha que jogava, filhos de muitos filhos, da gente que vegetava, naquele Alentejo explorado, a jogos de imaginação, a aventuras sem final, dentro duma ilusão, duma criatividade, sem igual, num Mundo, já afastado, perto da casa paterna, velha casa, ganha pão, quase esquecida, não eterna, refúgio do pobre, do cão, do tristonho espezinhado pelo dono, pelo patrão, sem futuro, esfomeado, na esquina, naquela loja, no tempo em que se fiava, a chouriça, como uma esmola, o toucinho que se cozinhava, enquanto a malta brincava a jogos de imaginação, de pureza, de ilusão, perto da velha casa tão longínqua, que se me escapa, quando já não sou criança, nem adolescente crescido, antes um homem, que avança, depois de ter partido!!!... Naquela velha casa, naquela rua, naquela esquina, naquela, que se me escapa, que já foi minha!!!...
queixumes, minhas quedas, rebeldias, inconstâncias, minhas guerras, manias, luta permanente, que se avoluma, quando acordo, quando me levanto, rasgar de preconceitos, sentir que se não esfuma, revolta pelo irracional, quanto pranto, horizontes escuros, tenebrosos, Céus e Terra, revoltados, inquietos, conflitos que se prolongam, escabrosos, imagens que nos diminuem, infectos, vidas que se destroem, se trucidam, atitudes indignas, sem moral, lutas fratricidas, dores que nos ficam, entre o que se apelida de mal, em confronto com o bem, tão igual, amálgama de ambições, por tostões, hipocrisias disfarçadas, que envergonham, quem as vê, quem as toma, éticas, pouco estéticas, aflitivas, das forças no Poder, as mais activas, na perversão com que as cometem, com indiferença, sem credo, sem crença, manipulados, puros bonecos, estafermos, pouco concretos, estupidificados, na ignorância, monstros ferozes, vorazes, montões de barbaridades, ganâncias, ínfimos, cruéis, incapazes, que choro, com veemência, com raiva, princípio primeiro dos meus lamentos, quando me levanto, quando acordo, por momentos, quando penso, quando escrevo, quando sinto, quando berro minhas rebeldias, quando, em verdade, porque não minto, tenho inconstâncias, minhas guerras manias!!!...
vamos fazer esta guerra contra a pobreza, contra a miséria!!!...Os prédios não se constroem a partir dos telhados!!!...Um bom prédio, seguro tem bons alicerces!!!...
e, a semana passa, a semana voa, numa rotina, numa canseira, numa vida que não entoa, sempre da mesma maneira, casa do bairro degradado, paragem do autocarro, filho no jardim escola, arrumado, com jeito, sem jeito, a preceito, trabalho repetitivo, sem interesse, salário curto, um trejeito, mísero tostão, sem benesse, dá p´rá renda, p´rá bucha, o miúdo bem estrebucha, tudo, quanto vê, deseja, o dinheiro é pouco, não sobeja, uma esmola, sem garantia, vida de escravo, sem horizontes, corpo cansado, grande apatia, bairro velho, rio sem pontes, vida de merda, de quem vegeta, que não come, gente com fome, vida difícil, com muitos sustos, dormir, correr, viver mal, tirar p´rá frente, com muitos custos, bem depenado, mais que parado, confuso, baralhado, ao domingo, mais que cansado, pantufas no pé, um televisor, ganha energias para tanta dor!!!... repetição maldição rotina!!! penúria incúria tradição???...
que seca, meu Deus!!!...Mas, quem sou eu???...Sherpas!!!...
O esquizofrénico profundo alheia-se, torna-se mudo, interioriza-se, num segundo, isola-se de todos, de tudo, cria imagens falsas, erradas, tudo deturpa, agasta, tudo marginaliza, tudo afasta, as palavras são curtas, pensadas, as ideias são repetidas, sempre as mesmas, não sentidas, vive, de maneira amorfa, uma vida à parte, insossa, vai-se a pique, vai ao fundo num buraco muito escuso, num vazio sem sentido, triste, medonho, sofrido que, por vezes, o orienta numa via fria, isenta, desumana, sem sentimentos, cruel, assassina que se quebra, desatina, nuns segundos, nuns momentos, originando cometimentos sem explicação, sem fundamentos, sem razão, bem sangrentos, próprios dum esquizofrénico, bem profundo, bem tétrico, doente, na solidão, na amorfa interiorização!!!...
ruas pejadas de carros, espaços curtos, falhos, pessoas, meio acordadas, meio ensonadas, barulhos, criança que chora, na carrinha do colégio, pais apressados, pouco carinhosos, práticos, uma confusão, pela madrugada, brilhante, pouco calma, cão vadio, sem pêlo, esfomeado, olhando os apáticos, indiferença dele, dos passantes, dos que vão, quando partem, disfarçados, pouco práticos, esvaziando prédios de apartamentos, nos seus andares, casas que vão murchando, esvaziando, aos pares, paredes velhas, de cores esbatidas, escurecidas, umas que outras, de tão lambidas, já rachadas, bairro envelhecido, usado, gasto, dormitório, choro, pranto, lamento, velório, tempo incessante, corre apressado, não perdoa, não entoa já não canta, ruídos que se alteiam, som mais avultado, carros que voam na rua, que não encanta, vazia, sem alma, sem gente, quase nua, árvores espargidas, sem rama, feridas, sol que se levanta, aos poucos, como se nada, pessoas, autómatos, máquinas vidas, numa rotina, monótona continuada, numa rua qualquer, num bairro, já velho, com casas degradadas, zona gasta, madrugada, sem qualidade, pura verdade, sujo espelho duma sociedade que vegeta, se arrasta, sem ideal, sem critério, sem nada, num faz de conta, num descambar, reviravolta de quem se precipita, mudo, confuso, obtuso, sem gritar, para um fim medonho que se não quita, destino, fado, desatino tristonho, bairro limítrofe de que me envergonho, com carros, sem espaços numa pressa, apáticos, sem alma, gastos remessa, envio força nesga rumor contentor dormitório chaga dor!!!...
Ser jovem, ter energia, pouca experiência na vida, ter esperança, alegria, uma rebeldia desmedida, contrário da velhice, não sentir preocupações, recordar a meninice com carinho, ilusões, estar a um passo de tudo, abarcar, com paixão, tudo que se encontra no Mundo, com vontade, satisfação, por estar vivo, ser jovem, por já não ser menino, por ser quase um homem, quase a deixar o ninho, na idade da fantasia, na doce adolescência, com a cabeça bem vazia, cheia de sábia inocência, despreocupação total, princípios bem vincados, nunca leva nada a mal, defensor dos bons bocados, jovem sábio, jovem imaturo, jovem alegre, despreocupado, jovem incauto, jovem puro, jovem velho, posto de lado, pela idade que te ultrapassa, pelo tempo que te traça tua vida, teu destino, que te abandona, te deixa, que te esquece, te envelhece, jovem velho que, num desatino, abandona, não se queixa, a juventude, que fenece!!!...
Uma maleita, um mau bocado, uma quebra no percurso, um mau sentir, adoentado, um descambar, em parafuso, um desequilíbrio, um mau estar, uma disfunção, um alquebrar, uma ventania forte, ruim, uma tempestade bem ruidosa, uma aproximação do fim, um sentir de pessoa idosa, um prenuncio, um anunciar, o terminar da caminhada, antes de partir, de acabar, antes de sermos pouco ou nada, uma redenção num pagamento, duma dívida que se contraiu, numa factura de sofrimento, dum recibo que não se viu, a previsão da eternidade, cara, custosa, cruel, que nos afasta da realidade de tanto fel, pouco mel, Mundo de triste amargura, de vestes exóticas, virtuais, que, na doença, traz a cura das fantasias dos racionais, tão insignificantes, dependentes, tão pequeninos, mortais, tão vulneráveis, tão doentes, tão diferentes, tão iguais, nas maleitas que nos aproximam, nas dores que padecemos, nas mortes que nos chacinam, nos berços em que nascemos, neste percurso rápido, curto, neste pedaço de ilusão, neste sonho de pouco vulto, nesta fugaz aparição!!!...
meus caros .., sobre as guerras e suas consequências negativas, como sempre, há quem pense de distintos modos:
- Os que as desvalorizam porque, betinhos, se livraram delas e as vêem como guerras entre soldadinhos de chumbo, com os quais brincavam, quando crianças!!!...
-Os que, quando pensam numa guerra, visualizam Stalones e Shwarzneigers, ou outros do género, heróis de pacotilha, espécie de desenhos animados, os bons contra os maus, sempre vencedores e justos, pura mentira, fantasia impura!!!...
-Os que, por milhões em dinheiro matam milhões de vidas, com indiferença, como se nada!!!...O pior é quando nos toca, não é???...
-Os que, pelas circunstâncias, se viram nelas e as detestam com todo o seu ser, pelo horror, pela carnificina, pela monstruosidade, pela chacina!!!...Barbaridades contra a humanidade, os vencidos e os vencedores!!!...
por vezes gostaria de ter sido como ele!!!...Viver aos poucos, fazer não fazendo nada, olhar olhando os outros, deixar deixando passar o tempo, sem mais!!!...Como um sonho sonhando, tirando partido da vida!!!...Tal como certos governantes, fazendo que fazem, não fazendo, desfazendo simplesmente!!!...
hoje, não quero fazer nada, não pretendo pensar, sequer, nem andar, nem correr, ser figura caricata, sentada, arrumada, num cantinho qualquer!!!...
quero ser amorfo, insignificante, ponto invisível, espanto, inerte, absorto, mendicante, um degrau que se desce, uma porta que se entreabre, uma vida que falece, um ser que não cabe na existência dum qualquer, ser homem, ser mulher, um passante que passa, ave rara que esvoaça, pedra da calçada, que se pisa, janela fechada, portada, parede, salpicada, papel amarfanhado, sujo, ao sabor do vento que sopra, ser interior, ser sabugo, num caule, de flor formosa, um nada, pequena coisa, borboleta que cambaleia, quando vai, quando poisa, quadro belo, pintura feia, ferramenta mais que arrumada, inerte, pouco vital, parada, porta de café, degradada, memória do que já foi, cão, cadela desbocada, cavalo, toiro patarata, nuvem cinzenta, lá no alto, sol encoberto, já morto, pedra no chão, socalco, leite frio, quase morno, água fria, relaxante, algo bem extravagante!!!...
quero ver passar a vida, como assistente indiferente, vivendo, pouco a pouco, apartado de toda a gente, como um doido, como um louco, sentado, está mais que visto, de olhos abertos, perspicazes, sorrindo porque, insisto, observando certos rapazes, fico com vontade de não fazer nada, de deixar correr o tempo, porta aberta, semi-fechada, como penso, como intento, ao sabor da vida do vento!!!...
é que fingindo que se faz não fazendo, dá tacho, dá dinheiro, mas, quem sou eu???...Abraço do Sherpas!!!...
literato, iletrado convencido, deslumbrado, consigo próprio, lá nos altos, comungando projectos, bem dilectos, em patamares superiores muito ungido, da plebeia multidão afastado, cordato, em sítios mui selectos, sisudo, com livros, mais que muitos, investigador, rato de biblioteca, homem de pouca estaleca, com pensares, com rodos, com fluidos, papelarias, suas fantasias, sonhos arrecadados, em estantes, vidas paradas, estanques, visionamento de frases, de obras, de filosofias várias, de sobras, com óculos, com barbas, pensativo, discernimento de, pouco activo, intelecto febril, corpo passivo, literato de extirpe, de trato, no seu círculo, no seu âmbito, rodeado de ideias mil, nos papéis, calhamaços, como maços, sem cordéis, gente fina, de gabarito, uma moda, um hino, uma excelência, num deslumbrar que se prolonga, pura vaidade, excrescência, numa literatura que se não alonga, que se encerra, se coíbe, se inibe, se fecha se restringe, se diminui, se evapora, se dilui, porque se vende se prostitui!!!...
quando os vejo, quando os oiço, burilados, arrastando nomes, citando frases, excertos, dando uma de sérios enrolados, num falar d´outras esferas espertos, perante tolos, tristes palonços, boquiabertos com os insossos, intelectos bem dilectos, bafientos, com traça infectos, restos de todo um passado dejectos!!!...
todos os escritos, todos os saberes, todos os sentires, desde que vividos, desde que sentidos depois de escritos, são importantes, gratificantes, digna e pura literatura, não há cordéis, não há bibliotecas, não há porvires, nem papelarias, nem editoras com proscritos, logo à partida, no início como censura!!!...
quem sente ou sentiu, escreveu, quem não gosta do que leu, engole em seco, sem escarnecer, porque faz doer!!!...
interiorizado, profundo, pensamentos latos, abrangentes, característica pessoal, diferente, alheado de todo o Mundo, na solidão, que não sente, antes, companhia de tantas gentes, multidão de sentimentos, risos, choros, lamentos, raivas contidas, berros sonantes, desde o início, marcantes, desta paranóia colectiva, prolongada, doentia, activa, desta loucura que esmaga, neste espaço, nesta esfera, neste insensato caminhar, desprezo que não afaga, na luta, no conflito, na guerra, no apartar do humano, num rasgar, esmagamento gritante, embravecido, forças demoníacas que se soltaram, perverteram, calcaram, perante este pobre solitário, que se acanha, se amedronta, em pensamentos macabros, escrevendo, como num diário, a vida com que se defronta, visionando pungentes quadros, degradação que assombra, avilta, quando berra, quando grita, quando chora, quando lamenta, quando pára, quando tenta, modificar tudo que sente, alegrando o seu sentir, ficando quedo, parado, sendo gente, olhando como um cego sem fugir!!!...
ai de mim, pobre coitado, perdido, nesta insensatez, nesta crueza, amaldiçoado, que mal o Mundo lhe faz, lhe fez, cada vez mais só, abandonado, perante tanta malvadez, crueldade sórdida, mórbida, feras à solta, ensanguentadas, mutantes, nestas eras aberrantes, que, em vida, destroem a vida, como poucas coisas, pequenos nadas, atrocidades feras, lancinantes, pungentes dores, gritos atrozes, monstros, feras, algozes, calaboiços de muitas vozes, que calcam, que calam, que matam, que trucidam, impunemente, chacinam, perante mim, perante todos, perante o Mundo, indiferente, que já não chora já não sente!!!...
ai de mim, pobre coitado, interiorizado, profundo, solitário, com muita gente, dentro dum Mundo tão diferente!!!...
quando choro, quando lamento, este período este momento!!!...
Sol risonho, feliz, céu azul brilhante, relva verde que nos diz, numa voz meiga, cantante, que está viçosa, pujante, que já sente aproximar o passarinho, a cantar, o pólen amarelo, leve do roseiral, ali ao lado, de que a abelha se serve para abastecer o colmeal, nos cortiços, abarrotados, de puro mel, no quintal, onde o vizinho vai regando, matando a sede às plantas, enquanto, assobiando, no chão, nas varandas, todas viradas para o céu, lá em cima, bem azulado, tendo o Sol como seu, bem no fundo, bem guardado, estrela da vida intensa, tão afastada, tão perto, Senhor da Terra imensa que o espera, como certo, na Primavera aveludada, cheia de flores, perfumada, no Verão quente, agreste, quando todo o Mundo se despe, se refresca no oceano, mole enorme, refrescante, piscina de grande tamanho, onde brilha, faiscante, o Sol, a estrela, a vida, a chama mais conseguida, mais eterna, adorada, doce alimento, doce fada!!!...
Timor, persistência, amor, independência, voragem dum potentado, falta de protecção, um povo esmagado, o sentir duma Nação, pequenos no tamanho, um naco de pouca terra, iguais aos de antanho nas lutas desta guerra com o reles prepotente, que mata tanta gente, que tenta destruir sentimento tão nobre, de gozar, usufruir precioso bem do pobre, a cobiçada liberdade, a real democracia, numa vida de verdade, sem mentira, hipocrisia, País bem desejado, terra de gente boa, espalhada por todo o lado, refugiada em Lisboa, gente crente, cristã, cheia de sofrimento, na Indonésia pagã, tão falha de sentimento!!!...
abençoados os simples, deles será o reino dos Céus!!!...É mais fácil um camelo passar pelo fundo duma agulha do que um rico entrar no reino dos Céus!!!...Sentenças que nos dizem muito, sentenças que nos esclarecem em alguns pontos sérios!!!...Simples, não de ignorância, espero, antes, de modéstia, de humildade!!!...Ricos, os que se adonam de bens materiais, com fúria, buscando mais, sempre mais, atropelando todos valores os que nos diferenciam dos irracionais!!!...
as religiões são dirigidas por homens e alguns, tal como passa com certos governantes, deslumbrados pela matéria, pelo oiro infecto, pelo Poder, cometem barbaridades, pervertem o que, no meu entender, deveria servir para refrear os instintos primários e abjectos dos humanos!!!...Templos sagrados, por mim penso, por mim falo, são todos os seres, os seres viventes, maravilhas das maravilhas, sacrários que se devem proteger, enaltecer, engrandecer, mais ainda, quando me refiro à pessoa humana!!!...Os que os crentes, de qualquer religião, constroem, não passam disso mesmo, de construções, belas, magníficas, de respeitar, porque vontade de muitos que se uniram num propósito determinado!!!...Congregam nelas, um misto de Paz, de Tranquilidade!!!...Tenho-as frequentado, mesmo não sendo um homem de fé, Igrejas, Sinagogas, Mesquitas, qualquer lugar de culto, para mim, são tentações!!!...Não entro nesses locais, para rezar, no verdadeiro sentido do termo, entoar ladainhas mil, sem pensar no que digo!!!...Rezo à minha maneira, falando baixinho, comigo, interiorizando-me, pedindo perdão a Algo, a Alguém, não sei quem, por mim, simples pecador, por todos, desde os monstros pecaminosos, horrendos espécimes da humanidade, até aos simples carteiristas ou drogados que matam, por vício, inconscientes, por toda a gente a carente de sentimentos!!!...
tenho inveja de não ter fé porque penso que, quem a possui tem esperança acrescida, é mais completo do que eu, limitado a mim próprio, sem religião respeito todas, seguindo valores que possuo, os que me mantêm de consciência tranquila, perante mim, perante os outros, perante o Mundo!!!...Sou, um pouco, como S. Tomé ver para crer!!!...Abraço do Sherpas!!!...
quinhentos milhões de euros, com fundação e tudo é muita fruta, causa espanto, dá ajuda aos necessitados, tachos aos deslumbrados, estátua, quiçá, a quem os deixou, nome de rua, de avenida, nesta naquela terra, com inauguração, com pompa com circunstância depois de morto, pois é!!!...
qual a razão, qual o motivo, de tal feito, tal atitude questão de consciência pesada de quem, com dinheiro, tudo comprava???...Questão de, pelo incógnito, pelo desconhecido, pelos princípios que orientaram a sua vida, quando vivo tentar comprar a eternidade, um lugarzinho no Céu!!!...Tarefa impossível, pois então, pois, quando nascemos, quando morremos, somos todos iguais!!!...Nos intermédios, por milhões, há quem faça asneiras, parvoíces, aos montões!!!...
durante o nosso trajecto, o de vida, claro, por valores e com dignidade, há os que, mesmo sem dinheiro, se vão distinguindo como exemplos, o mais importante!!!...Mas, quem sou eu???...Abraço do Sherpas!!!...
fui baptizado, em criança, sem me consultarem, pois então, como todos, quase todos, nos tempos de então, do passado!!!...Não tínhamos opinião!!!...Os meus pais eram crentes, tinham fé, praticavam!!!...Tentaram dar-me o melhor caminho, na religião deles, claro!!!...Fui crescendo, fui vendo, fui conhecendo outras religiões, comparando, pensando, reflexionando e por mim, cheguei à conclusão que a melhor religião é a da consciência tranquila, em paz, comigo e com os outros, respeitando todos, sem confronto, não impondo, esclarecendo-me e aos outros!!!...Acredito no ser humano, quando com valores, digno, honesto e ético!!!...Não acredito na bestialidade, na subserviência, no dinheiro sujo, mal ganho, com negociatas de treta!!!...Não acredito na mentira, na fantasia, na hipocrisia!!!...Quero ser igual a mim próprio, tal como sou como pretendo ser!!!...Deploro os simples, choro-os, pela ignorância, usados e abusados pelos que desprezo, os mais sabidos, gulosos, matreiros, ressabiados, interesseiros, reles, deslumbrados pelo dinheiro!!!...
em termos de religiões, sabendo os seus princípios, as suas bases, como sei desconfio e tenho pena, por efeito das pessoas, por causa delas, pois então, estão como estão, sempre foram, como são!!!...Respeito os que têm fé, invejo-os porque crêem, não são como S. Tomé, não são como eu!!!...Sinto-me bem, a preceito, respeitando o local, duma igreja, duma Sé, duma Catedral até, duma Sinagoga qualquer, duma Mesquita, dum Templo Budista, dum lugar de culto, desde que digno, exemplar como sagrado, como lar, dos infelizes deste Mundo, nós, coitados e pobres, insignificantes impuros!!!...
deploro os que usam em seu proveito, todo e qualquer espécie de culto, de credo, de religião!!!...Não me feriu, nem um pouco minha amiga, na sensibilidade, pois então!!!...Abraço do Sherpas!!!...