dizem-nos iguais, alguns já lhes chamaram, Dupont e Dupont, com poucas ou reduzidas diferenças, distintos, afirmam outros, mais sociais-democratas, os rosas, mais neo-liberais, os laranjas mais para a esquerda, os primeiros, mais para a direita, para o capital, os segundos!!!... Uma salsada!!!... Mais ainda quando tentam convencer, quando fazem a cabeça do eleitorado!!!... Dentro de cada um destes dois partidos, os do Poder, alternando, como se nada ainda se vão distinguindo, segundo eles, claro, os elementos situados mais ao centro, mais à direita, mais à esquerda!!!... Confusão, muito confusa podem crer!!!... Por essas e por outras, dentro dos meus parcos conhecimentos, quanto a direitas, quanto a esquerdas, quanto a centros faço os meus juízos de valor, consoante as políticas que praticam ou praticaram, segundo as famílias a que pertencem, segundo os entendimentos que praticam, harmoniosos ou não!!!... Mantenho-me na minha, pois então!!!... Quando lhes convém, para captação de votos, há os que com um à vontade tremendo, se situam, como dizem, mais ao centro-esquerda, ao centrão, dizendo que são, o que não são!!!... Avaliemo-los pelas famílias a que pertencem, pela história passada, recente ainda e não nos deixemos ir em cantigas, claro!!!... Todos sociais-democratas, em determinadas alturas depois, esquecem, simplesmente!!!... Sherpas!!!...
mortos de fome e cansaço, esquálidos, abandonados, poetas do passado, mui lembrados, devassados, viveram de meras quimeras, sonhos, fantasias, românticas primaveras, plenos amores alegrias, por alturas da mocidade, na pujança das suas vidas, quando, usando a liberdade, descreviam, com verdade, em páginas, bem preenchidas, paixões, mortes perseguições!!!...
nos desamores, nos ciúmes, todo um rol de razões, que os não deixavam incólumes, nos seus julgares de momento, nos seus pensares profundos, usando o próprio sentimento, que não os mantinham mudos os obrigavam a escrever, numa rima, dum soneto, numa canção, num poema, provocando qualquer trejeito, fazendo amar, fazendo sofrer, originando um som, um fonema!!!...
uma atitude, qualquer jeito, indiferença apatia, pelo que, na concretização, só deu gozo, deu alegria, elevou a alma, deu emoção, essa doce feérica poesia com vilanias, grandezas, do que se viu, durante o dia, do que se imagina, na gente, do que se cria, do que se sente, do que mais nos aproxima daquele Ser, daquele Ente, do que fica bem plasmado, do que se grava no papel, do que, depois de bem pensado, fica escrito, bem gravado, como, numa pedra qualquer, com um afiado cinzel, com a tinta dum pincel, numa tela, num pastel, numa aguarela esbatida, bem pintada, bem sofrida, ou noutra arte diferente!!!...
doutro modo, doutra maneira, por tanta dessa gente, deste Mundo, desta feira, dos que pensam mas não comem, do esquálido que, também é homem, dos que, mais tarde, devassados viveram a vida, ignorados, quando gastos, já cansados, numa miserável velhice, já longe da mocidade, presos, sem liberdade de jogarem com a verdade, na alegria da sinfonia, em harmonia com a poesia, se sentiram frustrados, com razão, sem gozo, sem paixão, guardando fundo, no coração, bem no íntimo, o sentimento, a alegria, a dor o sofrimento!!!...
calando a voz do poeta, sossegando, cobardemente, o sentir do artista, do esteta, do seu passado irreverente, triste figura desconhecida, réstia de toda uma vida, ignota não reconhecida!!!... Sherpas!!!...