... parque das... Nações!!!...
vagueiam as multidões, sem destino como que perdidas,
aos molhos, aos montões,
naquelas ruas, avenidas... no parque das Nações,
nas muitas idas, vindas,
alvoroçadas, com ilusões,
pensando nas, já findas, mundiais exposições,
passadas, arquivadas,
nos ficheiros do pensamento, tão buscadas, visitadas,
memórias leva-as o vento!!!...
nos dias de maior glória, no auge daquele momento,
dias de pasmo, vitória, patriótico sentimento,
rocambolesco sentir de todo um povo, duma Nação que, acordou,
deixou de dormir, construindo, com paixão,
um hino à modernidade, uma nova cidade, uma ilusão,
uma feira da vaidade, uma exposição mundial!!!...
um parque de verdade, uma benesse afinal,
a uma cidade bem velha, a Lisboa das muitas cores que...
o olha mas, de esguelha,
do alto das suas torres, dos telhados avermelhados,
postos, um pouco, de lado...
pelas linhas, pelos torneados, pelo que é mais usado,
no Parque das Nações,
corte mais actualizado que vale bem mais do que uns simples milhões!!!... Sherpas!!!...