05
Ago05
... colóquios ou... solilóquios???...
sherpas
há quem goste de colóquios, por mim, confesso
prefiro os solilóquios!!!...
solilóquio ou monólogo,
não deixa de ser conversa,
mais séria, introvertida,
um intróito, um prólogo,
um prelúdio, um prolóquio,
um começo não invectiva,
crispação ou descompostura,
algo amarga, que se aviva,
não colóquio,
porque isolado, que perdura,
connosco, sem assistência,
de maior interesse ou valência,
de quem muito pensa,
na sua própria existência,
na vida dos que o rodeiam,
que enxameiam,
ordenadas formiguinhas,
em carreiros normalizados,
as tais postas de lado!!!...
quem muito conversa, pouco acerta,
tal como quem escreve disparates,
com mais ou com menos treta,
toda uma série de dislates,
emproados, pesporrentes,
que, sem estarem isolados,
quase sempre, mais que zangados,
numa luta continuada,
convencidos, apostados,
quando não valem quase nada,
frustrados, bem diminuídos,
de valores, pouco imbuídos,
levados, levados são,
por alheios saberes em vão!!!...
solilóquios, podem ser equinócios,
numa igualdade de espantar,
comparando noites escuras,
com dias radiantes, pujantes,
no que se refere a durabilidade,
dura, crua realidade,
quando se não desvirtuam,
não descambam, não se empurram,
enquanto duram, em harmonia,
período escasso, de fantasia,
confrontando o incomparável,
a mentira avulsa, pertinaz,
de gente pouco capaz,
com a franqueza que se põe,
quando se pensa, se monologa,
com verdade mais que absoluta,
quando se não contrapõe,
quando, isolado, se interroga,
sem refrega dissoluta,
sem sujeição a ninguém,
continuando sendo alguém,
num solilóquio clarificador,
equinócio radiante,
mais solarengo, clarificador,
porque, quando se fala consigo,
assim penso, assim atinjo,
nem a fingir,
se consegue mentir!!!... Sherpas!!!...
solilóquio ou monólogo,
não deixa de ser conversa,
mais séria, introvertida,
um intróito, um prólogo,
um prelúdio, um prolóquio,
um começo não invectiva,
crispação ou descompostura,
algo amarga, que se aviva,
não colóquio,
porque isolado, que perdura,
connosco, sem assistência,
de maior interesse ou valência,
de quem muito pensa,
na sua própria existência,
na vida dos que o rodeiam,
que enxameiam,
ordenadas formiguinhas,
em carreiros normalizados,
as tais postas de lado!!!...
quem muito conversa, pouco acerta,
tal como quem escreve disparates,
com mais ou com menos treta,
toda uma série de dislates,
emproados, pesporrentes,
que, sem estarem isolados,
quase sempre, mais que zangados,
numa luta continuada,
convencidos, apostados,
quando não valem quase nada,
frustrados, bem diminuídos,
de valores, pouco imbuídos,
levados, levados são,
por alheios saberes em vão!!!...
solilóquios, podem ser equinócios,
numa igualdade de espantar,
comparando noites escuras,
com dias radiantes, pujantes,
no que se refere a durabilidade,
dura, crua realidade,
quando se não desvirtuam,
não descambam, não se empurram,
enquanto duram, em harmonia,
período escasso, de fantasia,
confrontando o incomparável,
a mentira avulsa, pertinaz,
de gente pouco capaz,
com a franqueza que se põe,
quando se pensa, se monologa,
com verdade mais que absoluta,
quando se não contrapõe,
quando, isolado, se interroga,
sem refrega dissoluta,
sem sujeição a ninguém,
continuando sendo alguém,
num solilóquio clarificador,
equinócio radiante,
mais solarengo, clarificador,
porque, quando se fala consigo,
assim penso, assim atinjo,
nem a fingir,
se consegue mentir!!!... Sherpas!!!...