conjecturas eremíticas, não ascéticas!!!...
tocar no assunto, ao de leve, com luvinhas de lã, mansamente,
como quem não quer, não sente,
como quem não tem, já teve,
humilde, subserviente...
de quem se sujeita, sem verve,
boquiaberto de espanto,
sem raiva, sem pranto...
gasto, diminuído, fingido, perante a lábia, o encanto,
sagacidade ou esperteza, do mais convencido,
elevado ao sacrossanto,
canto e recanto...
de despropositada conversa, arrevesamentos imbecis,
empolamentos senis,
grandiloquentes, dementes, menores,
diferentes,
vácuos, desconformes, virulentos enormes!!!...
não os entendo, nunca entendi,
tanto os que, mansos e meigos, como já me apercebi,
consentem esses leigos...
de conhecimentos bem escassos, que cirandam por aí,
misturando, raivosamente, discursos vazios,
parcos... sobre guerras, noutras terras,
sobre religiões que não professam,
sobre sujeições que não confessam,
sobre saberes que não possuem,
donde, por vezes, flúem, atoardas, bestialidades...
disfarçadas de inverdades,
pedregulhos, como entulhos, pejados de muitos engulhos,
razia louca, fremente, de quem não pensa, sequer,
porque não pretende ver, o que tanta gente sente!!!...
tão maldoso, o que pratica, como o indolente,
bem inocente... que se sujeita, se fica, cãozinho dócil e meigo,
de rabinho a dar, a dar, apaziguador,
fazendo jeito, como maneira de estar, perante o raivoso prepotente,
falso Messias, criatura assumida,
que... lodosa, suja e porca,
continua, vai em frente, nódoa permanente consentida!!!...
inversos e contra-sensos, mágoas,
chagas e feridas, ódios, raivas, lamentos, lições... estudadas,
sabidas, mentes vazias, intentos, citações,
profecias... fazer, dos outros, palavras suas,
poucas roupagens, fracas voltagens,
com que brigas, com que suas,
nas refregas continuadas,
por aqui, por estas paragens, cabeças cheias de nadas!!!... Sherpas!!!...