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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

31
Jan06

... ah!!!... Os "protocóis"!!!...

sherpas

… ah!!!... Os “protocóis”!!!... …  medalhas, citações,

condecorações,  louvores, faixas coloridas,

palavrões...

discursos em barda,  bonitos, engendrados,

bem escritos,

arrebatados...

 

bem amanhados,  ocasiões solenes... não perenes,

fugazes,

 

feiras da ladra,  alfarrábios, pechisbeques,  bugigangas, sucateiros,

restos dos vorazes,  sobras que se esquecem,

que fenecem...

 

no fundo da gaveta, na montra, nos panos, no chão,

ao montão… nos albergues, de pais para filhos, estórias passadas,

memórias encantadas...

palhaçadas,

 

atribuições, no exercício das funções, cerimónias ostentatórias,

vexames...

quando se pressentem enxames,

 

seres com fome, despidos, nus,

quantas, quantas ilusões, num virar costas,

num contraluz...

 

num ter de ser, vergonha intensa, criança de que se abusa,

em que se não pensa...

justiça que se não exerce, que se esquece,

 

que se não pratica... que se avilta,

que ultrapassa o bom senso, quando se intenta, se queda parada,

congelada...

se adia, se arrasta, se desenquadra,

 

não alinha com o cerimonial projectado, bem na frente,

diligente,

organizado, peitos hirtos, firmes, sorrisos imbecilizados, resmas...

resmas de… condecorados!!!... …

 

coisas dos poderes, das repúblicas, das democracias,

das ditaduras...

das monarquias constitucionais,

 

doutras orgânicas que tais, dos que estão no topo,  por vezes, coisas de todos,

coisas quase públicas...

incrédulas, tontas, impuras,

 

contrastantes com o inverso, na obscuridade, no reverso...

dos que, de tão diminutos, não são vistos, tão pouco achados,

para tais recados, para tais recatos,  para tais assados,

 

na opulência de casarões de luxo, de palácios, encasacados,

trajes de gala, a preceito...

com comezainas, discurso ao jeito,

 

ali, espetadas no peito,

reluzentes, perante pensamentos mais reácios, nos que me situo,

imprudentes, que extrapolam pensares,  ideias escritas, quando vêem,

no momento, perante tantas outras gentes...

 

sem teres, sem haveres, sem meias, descalços, despidos, nus,

num verdadeiro… contraluz!!!... …

 

era assim, continua sendo, pouco alterou, o sistema,

estamos quase na mesma...

consoante vamos lendo, vamos vendo,

 

sem emenda,  caímos de novo,

malbaratando o que é do Povo...

numa pasmaceira controlada,

que não conduz, não leva a nada,

 

cerimonial de ocasião, fogo de vista, estadão,

mais condecoração...

menos condecoração, medalha, faixa ou… palavrão!!!... …

 

bem melhor… umas “bejecas”...

com um pratinho de caracóis!!!... Coisas!!!... Sherpas!!!...

 

31
Jan06

... quantos sonhos... já sonhados!!!...

sherpas

… carregado de lembranças, olhando para o passado,

já idoso, avançado,

quantas, quantas esperanças...

quantos sonhos, já sonhados,

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quantas idas, quantas vindas,

quantas inquietudes,

virtudes...

quantos sortilégios egrégios, quantos cumes, magnitudes,

 

quantos arroubos, quantas vidas,

numa mente que se resguarda... que se cerra, que se embala,

que se fecha, quando cala,

 

que emudece, solitária,

numa reza, numa plegária,

entrega, oratória, bem sentida, como prece,

deste ser que fenece, permanece...… não esquece!!!... …

 

caminho andado, sofrido, com o que carrego comigo...

vendo o Mundo, raro, ignoto, tão transformado,

quando olho, diferente, cruel, sangrento,

que avança, a cada momento,

 

sem valores de monta, sem regras de proveito,

contando com o que não conta,

rejeitando...

de qualquer jeito, idolatrando poderes, dinheiros,

criando monstros, vespeiros,

 

calcando toda a dignidade... a moral, que se avilta,

máscara disforme...

inverdade, nojo, nódoa, pelintra, mescla que se junta, apodrece,

que morre,

 

corrói...… não merece, de vida, ser mencionada,

montão de escória…, simples nada!!!... …

 

aparas do tempo, fino cinzel, quando talha,

quando esmera... quando cuida, contorna,

já gasto, cansado, desespera,

 

vendo uma forma, um anel, brilhante... luzidio, como se espera,

círculo máximo, forma segura,

como se sonha, se augura,

 

perfeição total, magia, doce encantamento,

fantasia, vida clara, sem recanto obscuro,

do alto da sua idade... mais maduro,

 

os pensamentos... sem contratempo,

sem enganos momentâneos, de ocasião,

extemporâneos,

sem engulhos, sem intenção,

 

com a ligeireza com que procura, quiçá... seja loucura,

sociedade já sonhada,

esperança desejada,

 

no meio de tanta incerteza,

impropério, quanto me insulto, me vitupero,

desiludido,

humildemente esquecido, resguardado...… protegido!!!... Sherpas!!!...

27
Jan06

... a diferença é... enorme!!!...

sherpas

… a diferença é enorme... entre os que comem,

os que têm fome,

os que desbaratam fundos, percorrem Mundos,

juntam riquezas, fumam charutos,

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caros e raros,

rodeiam banquetes, nas suas mesas,

vestem do bom, com fartura... fazem sorrisos, cara dura,

 

são hipócritas, quando rezam,

quando escondem... não confessam,

dão palmadinhas reconfortantes,

aos seus iguais, aos extravagantes,

 

numa influência vergonhosa,

corrupta, promíscua, dengosa,

esquecendo o que são, uma passagem,

entregues que estão... imensa voragem,

 

calcando os humildes, não dando perdão,

porque se enganam,

acumulando, cifrão, atrás de cifrão,

mais milhão, menos milhão,  mostrando, sem parcimónia…, ostentantação!!!... …

 

é enorme, a diferença, entre os que não comem,

os que não têm fome,

muito acima de credos... de qualquer crença, aviltamento,

 

desprezo, outro nome, disfarçado de aparência,

quando excelência...

elevado, rodeado pelos mais dilectos,

quem provoca a pobreza dura excrescência,

 

quem a ignora... a não chora,

abjectos,

sem formação alguma, vendo um barraca, uns tarecos,

mulheres, homens indefesos, sem tostão... mais que tesos,

 

num Mundo à parte... excluídos,

tratados como foragidos,

não engrandece seja quem for,

provoca mágoa, provoca dor,

 

dá oportunidade, mais uma valia, sobre aqueles pobres,

dali tirados... mais uns terrenos, negócio,

fantasia, logros, promessas… depois de chutados!!!... …

 

a diferença, não se justifica... entre a riqueza e a miséria,

alguns, com tudo, com excessos,

herdados, criados ou… adversos,

mais que contestados, quando não justificados,

 

num desequilíbrio profundo, degradante,

tal como dantes... nos tempos do tratante,

pouco mudámos, depois de ver, avaliar, só temos o privilégio de falar,

de escrever o que nos passa pelo toutiço,

 

ah...… e de votar, quando nos sentimos,

como ficámos, ganhou o meu, o teu… perdeu,

foi o que nos valeu,

 

depois volta ao mesmo, com cartilha repetitiva, a esmo,

esquecendo, vivendo sem viver, sofrendo,

com o que se não deveria ver, nesta democracia de brincar,

sempre em, frente, sem alterar,

 

errando, uma e outra vez,

tal como se faz...… tal como se fez!!!... Sherpas!!!...

25
Jan06

... um Mundo melhor... mais fraterno!!!...

sherpas

…não sou farol, não atraio... não induzo,

longe de mim, a intenção, quando manifesto, com o que produzo,

qualquer espécie de devoção,

tão pouco me considero, como gosto, como quero,

GENEVE 563

liberto de qualquer amarra, pensamento ao vento,

como quem, sem plágio, narro o que vou sentindo,

pensando, sem raiva, escarnecimento... não julgando,

respeitando,

 

algo de valor... dono de certo pendor,

não possuo atributos especiais,

como tantos outros mais,

sou pontinho, no infinito, disfarçado,

nada esquisito,

 

gosto de colocar, bem ao jeito... as pintinhas no lugar,

por uma questão de estética, mais enfeite, que enfeitar,

duma maneira poética, numa escrita baralhada,

confusa, pontuada,

 

pouco complexa, com fonética... respeitando ritmos,

com pausas, esbanjador,

como defeito que assumo, verborreia a denominam,

quando a desfeiam,…

criticam!!!... …

 

por vezes, quedo assustado... olho para diante,

com espanto,

fico estarrecido... amedrontado, perante aberrações gritantes,

barafusto, indeciso,

 

contrariado, tento mudar o Mundo,

coisa tão pouco eficaz,

disso, por muito que tente... incapaz,

 

quando me reduzo, quando me considero,

como sou,

pobre de mim... mais para o fim,

 

pela idade, pela existência... que se consome,

em falência,

fraco, gasto, incrédulo,

ainda mexo, me rebelo,

 

escrevendo como sinto... não induzindo,

esclarecendo, chorando e gemendo,

sofrendo… sentindo!!!... …

 

nem melhor, nem pior... homem com alguma vivência,

tentando fazer o melhor, nesta cruzada que me deram,

não admitindo a prepotência,

 

a imbecilidade de alguns, que desprezam...

os que esperam,

que se consideram excelência, do alto do que conseguiram,

com logros, com manhas,

com bajulações vergonhosas, com crimes...

com tramas,

 

impantes, gordas, lustrosas...  espécies tão infectas, desprezíveis,

deste pequeno teatro, caricato,

figuras ridículas, incríveis

 

que teimam em destruir, tanto por cá, por qualquer lado

o que se pretende construir,

um equilíbrio justo, fraterno... um Mundo melhor,… mais aberto!!!... Sherpas!!!...

22
Jan06

... já passou... o tempo dos amores!!!...

sherpas

… já passou, o tempo dos amores... das rosas vermelhas, escaldantes,

das belezas etéreas, esvoaçantes,

dos querubins, dos jasmins,

das virgens dos doces sabores, dos cânticos,

dos deslumbramentos, das poesias sublimes,

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sentidas... dos corações feridos,

arrebatamentos, dos ciúmes, das paixões,

dos romances eternos, exaltações,

inebriados, como que embriagados, não dizendo coisa... com coisa,

 

nuvens macias, enlevados,

transportados...

como uma pena, uma pétala,  tão leves, sentimentos nobres, tão fortes, ligações,

lua que se transfigura, estrela, a minha, a tua,  incandescentes,

resplandecentes,

enormes, de mãos dadas… inocentes!!!... …

 

na praia isolada, horizonte,

águas mansas, marulhar ligeiro, repetitivo,

sentados, os dois, absortos, defronte,

bem juntinhos, união, ser cativo, dependente,

de repente...

 

num clarão... elucidação, certeza, amor que se planta, que se firma,

que se engrandece, que se afirma,

amor de dantes, doutros tempos,

flores, aves, sol doirado, mar, areal, solidão,

enaltecimentos,

sortilégio, magia e pureza, quantos e quantos juramentos...

naquele acto de juntar,

de amar,

 

dois seres que se completam,

que se unem, que intentam... nesta época tão dura, diferente,

tão crua, tão… doutra gente!!!... …

 

já não há amores, já passou,

os tempos são outros, mais loucos, dispersos,

valores que não contam, bem diversos,

paixões que não sentem, corpos que se dão, que se trocam,

que se vendem, sem... emoção,

 

mão que se não estende, que se não dá,

que se não conserta,

que se não aperta,

sentires fugazes, vorazes... raparigas, rapazes,

sem romance, sem paixão, numa união que busca o prazer,

por um calhar, por um querer,

 

numa entrega, sem refrega... sem encanto,

em qualquer sítio, em qualquer recanto,

sem lua, sem praia, sem sol, sem estrelas,

nem vê-las...

em qualquer ocasião,

virgens doces e puras, mancebos escorreitos, ilusão,

 

namoros esquecidos... perdidos,

tempos, experiências… bem duras,

querubins, jasmins, Romeus e Julietas,

passados recordados… em... vinhetas!!!... Sherpas!!!...

21
Jan06

... reflexão!!!...

sherpas

… dia de jejum, de abstinência, de reflexão,

de contenção...

em relação a qualquer excelência, como manda a tradição,

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um dia não, bem negativo, quanto a proibição,

redutivo...

imensa solidão, quando nos conduz, não apelativo,

 

pouco se produz, quando, por regras que se não quebram,

quase tudo nos negam...

relatividades, dificuldades, barreiras, socalcos,

fronteiras com que esbarro, imbuído de vontades, pleno de retórica, de percalços,

 

olho, escolho, leio… paro, tristes horizontes,

minhas fontes...

quedas, mudas, realidades com que me afronto,

com as quais me indisponho,

 

ligações, que não são pontes, quebradas,

partidas, impostas, por motivos, por razões...

um simples… virar de costas, por causa de eleições!!!... …

 

política que se pratica,

que nos interessa, que nos motiva...

nem um pouco, sequer, venha ela, donde vier, está proibida,

 

por lei, introversão,

profunda reflexão... estou ciente… bem sei,

uma que outra notícia, frouxa, mole, que se arrasta,

dum MIT qualquer, tecnológico, negociata,

 

que se afasta, que retrocede, pedagógico,

imperativo...

que se alastra, controverso, analógico,

 

investimento que se aceita,

que se denega, que se rejeita...

quanta discussão, quanto enfrentamento,

no instante, no momento,

 

mais umas escutas, um Poleiro,

Procurador perseguido, do alto do seu canteiro,

fala, como se fosse arguido...

situação repetida, até à exaustão, perante toda a Nação,

na Assembleia… pois então!!!... …

 

futebóis que nos agitam,

que nos enlevam...

nos distraem, uns resultados que nos animam,

 

lugares que se esvaem,

que tristeza de dia... fraca consolação...

por causa da proibição,

 

dia lindo, soalheiro, nem frio, nem quente,

nem chuvoso, ameno...

pasmaceiro, curto, pelo Inverno,

auspicioso, um pardal que depenica, verdes que ressaltam

nos campos, milhares de flores, que despontam,

 

um amor, uma corrida,

uma genica...

miríficas visões, primaveris,

nas mentes saudáveis, juvenis,

 

amores que despontam, que surgem,

que avassalam, que nutrem,

espaços, seres primevos,

tão distantes... noutros enlevos,

 

bem longe do que se avizinha,

nesta entrega, com que se prima,

pensamento acirrado,

bem obrigado...

 

reflexão profunda, que dura,

que anseia,

quem... porventura… premeia!!!... Sherpas!!!...

 

19
Jan06

... meu amigo... o silêncio!!!...

sherpas


… de cortar à faca, o silêncio,
numa penumbra que se vai desfazendo,
isolado, na madrugada,
como gosto de fazer, escrevendo,
bem longe de refregas, imenso,
na minha individualidade, crendo,
com uma grande vontade, penso,
dentro do meu melhor amigo,
quando o faço só, comigo,
sem companhias adversas,
muito longe das conversas,
adentrando-me, muito íntimo,
companheiro nas horas vagas,
no tempo que se alonga, perdido,
quanto caminho, quantas chagas,
quantas alegrias visualizo,
nesta penumbra que se desfaz,
neste silêncio que me apraz,
nesta entrega, sem refrega,
que me assola… que me chega!!!...

… encontro marcado, todos os dias,
numa hora imprópria, bem cedo,
entrega, voragem, manias,
fuga de todos, fuga do medo,
esperança que se constrói,
sonhos, utopias,
quanto silêncio, quase segredo,
quando, sentado, vou escrevendo,
bem afastado de qualquer pensamento,
ao sabor do que me sai,
sem rumo definido, muito sentido,
por dias passados, sofridos,
recolhido em mim, introvertido,
escondido da vida, em silêncio,
nesta penumbra que se dissipa,
que se vai desvanecendo, lentamente,
numa normalidade que se repete,
dando lugar ao dia, imenso,
que se clareia, que se agita,
num instante, de repente,
que nos enche… nos aquece!!!...

… tantos factos, acontecimentos,
sociedade que se procura, com loucura,
insatisfação permanente,
que passa, sofrimentos,
bem calados, bem fundos,
em tanta vida perdida, obscura,
na alma de muita gente,
quanta insanidade,
quanta perversão disfarçada,
dos que têm tudo, não têm nada,
vorazes inconsequentes,
seres que não sentem, dementes,
conduzidos por interesses materiais,
falando dos mais normais,
esquecendo os menos iguais,
tão entregues aos seus quereres,
em silêncios estarrecedores,
penumbras densas, haveres,
posições desmedidas, favores,
quantos conluios, quantos segredos,
quantos receios, quantos medos,
não solitários, matinais… em grupos,
alargados ou reduzidos,
bem delineados, conduzidos,
quantos espectros… quantos vultos!!!... Sherpas!!!...
18
Jan06

... quando!!!...

sherpas



… fantasma de mim próprio,
quando me escondo, me refugio,
perante a ganância, o opróbrio,
a mentira, a desfaçatez,
quando nego o que não quero,
a incúria, a malvadez,
o que não entendo, não espero
quando rejeito, por defeito,
fantasmas que me perseguem,
que me rodeiam, que me seguem
quando me afasto, renuncio,
a maus feitios, a maus génios,
a palavrões, a impropérios
quando enfrento o que denuncio,
culpas gravosas, nódoas aviltantes,
gentes baixas, degradantes
quando me culpo, dos males deste Mundo,
procuro, indago,
fico sério, desconfiado,
quando intento ir ao fundo!!!...


… afasto fantasmas cruéis,
protejo fracos, débeis
quando desprezo, não aceito,
extraordinários, possessos,
poderosos, com processos,
quando não ligo, não consigo,
afastar meu pensamento,
castigo-me, lamento,
quando escrevo, sem saber,
falo de coisas à toa,
duma flor, duma ave, de coisa boa,
quando delato, quando berro, quando grito,
tento revirar o torto,
endireitar, levar a bom porto,
quando me reduzo, não produzo,
entristeço, choro, por vezes,
são contratempos, reveses!!!...


… quando penso, quando encanto,
amo com intensidade,
louvo a honra, a verdade,
quando disfarço, quando rio, quando canto,
encaro o que me rodeia,
como uma dádiva, panaceia,
quando sinto, quando me espanto,
revolteio de prazer, de gozo,
fantasma com outra alma,
bem alegre, bem disposto,
quando me apraz, quando tento,
preencher este vazio,
quando escrevo, quando sorrio,
fantasma de momento,
quando vejo, quando sinto,
me encontro, me engrandeço,
paro, olho… agradeço!!!...


… quando falo, quando não minto,
fantasma, poeta, escriba,
verbo que se arruma, que se arrima,
que se acolhe, que não escolhe,
que pretende um País melhor,
um cantinho equilibrado,
solidário, mais amado,
quando converso, quando acerto,
cresço um palmo, faço-me maior,
esquecendo o inútil, o pior,
quando me entrego, sem preço,
sinto, por mim, maior apreço,
fantasma que se passou,
quando me dou… tal como sou!!!... Sherpas!!!...
14
Jan06

... sombras!!!...

sherpas



… cores cinzentas, esbatidas,
aglomerado de rostos indefinidos,
turba avultada de sons, de saídas,
poucas entradas, números reduzidos,
grupo mais restrito, ponteado,
situação avulsa, desconforme, esquisita,
agitado, sem sossego, meio acordado,
num entremear de sono ligeiro,
bem estendido no leito, onde me ajeito,
numa noite, igual a tantas outras,
não conseguindo destrinçar,
o sonho, da realidade… sombras,
caras que me foram queridas,
que transporto sempre comigo,
no interior do meu ser… que vão ficar!!!...


… que arrasto, enquanto vivo,
passado longínquo,
início da minha existência,
sentires, dores, paixões,
mais diluídos, quase em falência,
amizades, conluios, sofreguidões,
tempos idos que me traem,
quando, embalado por emoções,
me deito, não durmo, me saem,
me acompanham, não atormentam,
me lembram que estão presentes,
perenes, bem marcados,
quando revivem, intentam,
me tocam, não chocam,
me fazem lembrar… seres ausentes!!!...


… dou uma volta, reviravolta,
olhos cerrados, cabeça desperta,
que se prolonga, alonga,
diviso sorriso amigo, recordo,
sem protecção, sem escolta,
sem gritaria nem alerta,
local estranho, uma escola,
companheiros da altura, incerta,
situação caricata, estranha,
que me amedronta, me apanha,
que me reduz, me confunde,
numa penumbra que se alastra,
numa sombra que se afasta!!!...


… noite, mal dormida,
imensa, no seu tamanho,
intensa, no seu engano,
sonho malfazejo, castigador,
não pesadelo, recordações,
guardadas em mim, bem no fundo,
memórias que doem, percepções,
vestígios duma vida, dum Mundo,
já passado, arrecadado,
tão poucas vezes… recordado!!!... Sherpas!!!...
12
Jan06

... incríveis... pobres petizes!!!...

sherpas


… os incríveis, pobres petizes,
deslumbrados que foram,
quando roubaram,
numa época doce, desmandos tamanhos,
acobertados por uma cor, descolorida,
fazendo infelizes,
danando erário público,
em obras de vulto,
com sorrisos, com tretas,
autênticas lesmas,
imprestáveis, obscurecidos,
menos valias, bandidos,
enriquecendo a esmo,
sendo empresários, gestores,
economistas, de curtas vistas,
castigando sempre o mesmo,
numa classe de vulto, doutores,
caricatos, estafermos,
calcando com desprezo,
gastando, com desmazelo,
sorrindo, sorrindo,
sem vergonha, assumidos,
pecando, ganindo,
espargindo,
benesses, mordomias,
muitas outras… regalias!!!...

… foram incríveis, os petizes,
causando danos, fazendo infelizes,
forrando gavetas, algibeiras bem cheias,
doces enganos, desmandos tamanhos,
conversa fiada, tramando a macacada,
numa estória alongada,
quase interminável, direi,
com nuances maquiavélicas,
hipócritas a todos os níveis,
pasmo, revolta, pasmarei,
tudo, menos figuras angélicas,
embora rezem, dobrem espinha, ajoelhem,
sejam cordatos, sejam amáveis,
quando no grupo a que pertencem,
escondendo voracidade, cobiças mil,
muito longe da verdade, infantil,
a atitude tomada, quanta desgraça,
encoberta, disfarçada,
pobres incríveis, malfadados petizes,
causando danos, fazendo… infelizes!!!...

… manigâncias, negociatas,
fazendo dos outros, pataratas,
muito elevados, excelsos,
quão falsos, perversos,
ostentando o que não possuem,
quando se descobrem, se diluem,
débeis capas que os protegem,
mostrando o que, na realidade, são,
autêntica maldade, ilusão,
falcões de meia tigela,
quando donos da gamela,
quão incríveis, os petizes,
quando danam… fazem infelizes,
por ganâncias, por extravagâncias,
soberbos, arrogantes,
satisfazendo apetites,
descurando, como tratantes,
pobres seres… insignificâncias!!!... Sherpas!!!...
10
Jan06

... melro... de bico amarelo!!!...

sherpas

… pássaro negro, de bico amarelo,

saltitante,

veloz, de canto sonoro, áspero, da família dos turdídeos,

poisa em campo aberto,

DSC09734

sua fêmea, mais pequena, bico acastanhado,

eis o pássaro, o melro, com gorjeio aflautado,

childo de alarme, quando assustado,

 

alimenta-se de vermes, de insectos, mais pequenos,

come bagas, sementes,

escuro, bem vivaço um pouco acinzentado,

 

de bico amarelo, quase fechado,

intermédio, não passarinho,

tão pouco, como pardal, seria louco, espécie de passarão,

mais ao pé do falcão,

 

grande grupo dos falconídeos,

tão diversos, dispersos, todos rapaces,

vorazes,

 

insaciáveis, falco peregrinus, nómadas, ágeis, nos lances de altanaria,

bem soberbos… uma primazia, superioridade, excelência,

por vezes… incompetência!!!... …

 

rebotalhos, mais vulgares, aos milhares, pelos telhados,

passarinhos ou pardais, entre outras espécies,

difusas, passer domesticus, alimento dos seus pares,

dos rapaces,

 

mais elevados, falcões… entre outros mais, piando, sem encanto,

coisas miúdas, confusas, mais bando, menos bando,

tanto faz, indiferente, colorido, cinzento,

não preto, tão pouco, de bico amarelo,

 

conduzido, usado, ao longe, bem mais perto,

tendo o caminho incerto,

simples alimento… simples pasto!!!... …

 

desconfiar do melro, o do bico amarelo,

sendo negro ou cinzento, nem pardal, nem falcão,

servidor dos que mandam, isolado, bem vivaço,

a atirar para o modernaço,

 

uma nesga, uma aparição,

com falinhas parcas, escassas, de bico cerrado, bem fechado,

com maviosidades esporádicas, quando nos canta, encanta,

quando promete mundos e fundos, hinos sombrios, fecundos,

intermédios periclitantes,

tanto agora… como dantes!!!... Sherpas!!!...

09
Jan06

... a poesia, é Poder!!!...

sherpas

… a poesia, é poder,

sempre foi,

podem crer,

é sentimento,

é amor,

é ajuda,

é entrega,

fina, débil,

como uma flor,

doce de se pronunciar,

quando recitada,

como afago,

como aconchego,

um sossego,

uma sensação boa,

seja onde for,

enfrentamento,

em dado momento,

 

numa luta,

numa refrega,

uma partilha de sentimento,

una, forte, solidária,

quando dita ou cantada,

bem em frente,

bem na cara,

de qualquer espécie de tratante,

extraordinário ou… extravagante!!!... …

 

é poder,

a poesia,

é um querer mais,

um desconcerto,

uma inquietação permanente,

uma esperança,

não utopia,

sonho que se alcança,

uma escolha,

um acerto,

 

na hora mais indicada,

contra a estupidez posicionada,

dos vazios,

despudorados,

imbecis apalermados,

com a mente… cheia de nada!!!... …

 

a poesia,

é poder,

é ir mais além,

com amor,

é unir os desamparados,

é compreender,

aceitar,

fazer seja o que for,

endireitar o que está torto,

fazer ouvir os moucos,

 

abrir os olhos fechados,

dos que não querem ver,

não podem,

alimentar os que têm fome,

igualar todos os homens,

fazer muito… pelos que são pouco!!!... …

 

é poder,

a poesia,

quando intervém,

quando afirma,

quando sentida,

quando escrita,

é palavra acutilante,

é perseguição,

não fantasia,

 

quando esclarece,

ilumina,

quando enche o coração,

com olhos húmidos,

baços,

nos entregamos,

mão na mão,

com fúria,

com razão,

 

com gritos,

com abraços,

com profunda… emoção!!!... …

a poesia,

é poder,

basta ouvir,

basta entender,

basta tentar escrever,

sem intenções obscuras,

com a verdade que nos conduz,

quanta realização produz,

quanta maravilha concretiza,

quando se pensa… se poetisa!!!... …

 

é poder,

a poesia,

é uma conjugação perfeita,

entre o querer,

o saber,

uma harmonia,

doce empatia,

límpida palavra que se ajeita,

que dança,

que nos faz soluçar,

que nos eleva,

quando se cria,

 

que nos faz gemer,

nos faz chorar,

nos faz rir ou cantar,

que nos entrega,

nos faz amar, com devoção,

 

com enlevo,

o que nos rodeia,

sem pejo,

agradecendo o que somos,

continuando iguais… como fomos!!!... …

 

a poesia é poder,

dê lá, por onde der,

enquanto… um HOMEM, quiser!!!... Sherpas!!!...

 

06
Jan06

... emigrando... pois então!!!...

sherpas

… estamos regredindo,

pelos vistos,

quando os vejo,

embalando parcos haveres,

bem tristonhos,

escorraçados,

não queridos,

costas curvas,

desgostados,

pobres seres,

falta de esperança,

sem perspectivas,

cansados de procurarem saídas,

num buraco sem solução,

com um bocado, noutro lado,

promissor,

uma tarefa, trabalho compensador,

 

País mistificador,

enganador,

que te debilitas,

que mais débil ficas,

quando os deixas fugir,

sem tugir, nem mugir,

 

ripanço dos bem forrados,

dos negociadores,

dos embolsados,

dos senhores dos dinheiros,

insignificância,

bem reles,

dos que, por usanças,

por meios,

por escassez provocada,

bem legal,

só pensam na vida deles,

fazendo de Portugal,

um inferno insuportável,

 

ganância,

hipocrisia inenarrável,

falta de valores,

no mesmo rumo,

partido único,

mais que igual,

vamos regredindo...… enquanto me consumo!!!... …

 

vai para quarenta e tantos anos,

a caminho da França,

da Alemanha,

doutros sítios, bem distantes,

longínquos,

afastados,

lugares inteiros,

despejados,

escorraçados por elites,

antanhos,

 

logros,

roubos,

quanta manha,

procissão de desgraçados,

a salto, de qualquer maneira,

passavam a fronteira,

tristes, esfomeados,

 

procurando o seu destino,

com ânsia e voragem ilimitadas,

fugindo dos latifúndios,

das penúrias,

dos cinzentos do momento,

das carteiras recheadas,

com mala de cartão,

 

com saudade,

enrijecidos,

sem lamúrias,

com um só pensamento,

numa busca incessante,

da verdade, vida digna,

passagens espúrias,

isolamento,

sofrimento,

 

trambolhões,

lá longe, bem distante,

tanto agora… como dantes!!!... …

 

escravos modernos,

em Países parceiros,

exploração aviltante,

quanta degradação,

saída,

única solução,

para quem é obrigado,

pelo pão,

atrás duma visão,

 

procurando sendeiros,

outros caminhos,

uma salvação,

ilusionados,

bem escorraçados,

nesta outra regressão,

nova versão,

 

duma casa que não abriga,

que afugenta,

quantos lutam,

não se intenta,

desfazendo lares,

provocando saudades,

sem mala de cartão,

com alguma impressão,

 

enganados por cá, por lá,

indiferente,

tanto faz,

numa Europa que não nos pertence,

que maltrata muita gente,

neste pedaço que nos ludibria,

com logros,

muita fantasia,

que nos quer ofertar,

quem nos tenta enganar,

porque, meus amigos,

num local com alguns ricos,

podres,

de rebentar,

os tais,

os de espantar,

quantos e quantos… têm de emigrar???... Sherpas!!!...

 

03
Jan06

... day after!!!...

sherpas

...  o dia apareceu,

como outro qualquer,

logo de início,

com paranóia e foguetório,

com excessos,

travessos,

irresponsáveis,

libações aos montões,

como se quer,

 

promessas de mudança,

um que outro velório,

por acidentes inesperados,

rápidos, bem voláteis,

dos que querem engolir o Mundo,

dos que se não contêm,

não abstêm,

dos que procuram nos copos,

bem no fundo,

respostas para tantas perguntas,

dos que, materialistas convictos,

têm mais olhos que barriga,

comem num desespero,

com fúria, com gula,

berram, cantam,

dão gritos, saltam,

pulam, dançam,

 

o evento assim obriga,

tomam uma passa,

trocam uns chistes,

numa noite que segue,

fronteira que passa,

que não regula,

risos, casos,

aproveitamentos,

desbragamentos,

restos dum ano inteiro,

como se não existisse,

superior a tudo,

a todos,

desregramentos,

numa noite de loucura,

quando se intenta,

se procura,

tão diferente,

 

única,

tanto nos toca,

satisfação descontrolada...

e louca evasão,

é pronuncio,

premeditação,

princípio,

é caminho, por vezes,

final,

maldição,

ajuntamento musical...

excesso de emoção!!!...

 

...o dia apareceu,

como outro qualquer,

vem de longe,

perde-se nos tempos,

a ânsia é enorme,

tudo se deseja,

se quer,

quantos disparates,

quantos dislates,

cometimentos,

diversão,

fazer o melhor,

dentro do pior,

 

são dois dias,

passa depressa,

o resto, é conversa,

enleados pelo ambiente

que nos enche,

somos tratantes,

nada nos preenche,

as horas vão passando,

caem seguidas,

amizades tão fundas,

que se entranham,

seres que se unem,

que se agarram,

vorazes,

momentos transcendentes,

que nos elevam,

que nos fazem muito mais capazes,

princípio do fim,

quando desprezam,

condutas elementares,

senso comum,

mais uma droga,

um copo,

uma volta,

tudo se consome...

 

com fúria,

revolta,

alegria fingida,

artificial ou sentida,

num rodopio,

numa reviravolta,

fazer pela vida...

 

no último dia,

no primeiro que se aproxima,

que, como maldição..nos cai em cima!!...

 

... o dia apareceu

como outro qualquer,

rendidos, gastos,

bem cansados,

bebidos,

numa atmosfera ilusória,

bem alucinados,

satisfeitos por fora,

como se quer,

foi de arromba,

a emoção,

no meio da multidão,

prolongou-se,

estendeu-se,

bebeu-se,

gastou-se,

num frenesim incontrolado,

quanto sonho,

quanta ilusão,

gargalhadas sonoras

por todo o lado,

rostos felizes,

pobres petizes,

uma ida, com pressa,

num automóvel,

um mau encontro cheio de matizes,

chapa amolgada,

carro virado,

corpos desfeitos,

final de festa,

para quê, tanta pressa (???...)

o dia sumiu,

foi bem diferente,

bebidos, cansados...alguns drogados,

deixaram de ser gente!!!...

 

..como outro qualquer,

quando morreu,

a noite bem longa,

festa de excessos,

com seus reversos,

deu lugar ao dia,

que apareceu, fantasmagórico

como golpe,

mágica...

noite tão trágica!!!.... Sherpas!!!...

02
Jan06

... entre bochechas e... tabus!!!...

sherpas

… noites agitadas,

quando me deito,

quando me deixo conduzir pelo pensamento,

sonhos lhes chamam,

mais pesadelos,

DSC07770

induzido pelo que vejo,

pelo que leio,

pelo que me sensibiliza,

penaliza... no momento,

 

tantas estórias,

quantos novelos,

quantos enredos,

quantos enganos,

entregues que estamos,

 

forças contrárias,

abúlicas,

quantas faltas,

quantas culpas,

sem memória... já esquecidas,

 

nessa imensa romaria nacional,

campanha Presidencial,

orquestrada,

com intérpretes de vulto,

alguns,

com muitas décadas de culto,

 

agarrados que estão,

logo de entrada,

ao Poder que cobiçam,

que desejam,

com algumas tiradas insensatas,

logo escarnecidas,

comentadas,

 

notícias de páginas,

de meios,

cronistas que fervem,

que enaltecem,

agitação que provocam,

incomodam,

quando nos tocam,

 

daí meus medos,

meus receios,

meus sonhos… pesadelos,

que... aparecem!!!... …

 

há gente que não serve,

não serviu,

nunca tal coisa se viu,

quando se tenta impor,

de qualquer jeito,

certo tipo vazio,

bem oco,

com defeito,

 

banal no falar,

no proceder,

no feitio,

artificial,

grosseiro,

abismal,

como representante de Portugal,

 

ridículo,

numérico,

de espantar,

gerador de raivas antigas,

 

hirto,

com esta me quedo,

me fico,

não vale a pena continuar,

é capaz de nos cair...…

de nos calhar,

tal como outro,

tão diferente,

tão igual,

 

gentinha com tarimba,

com cadastro,

oposto ao primeiro,

sensacional,

do alto dos seus oitenta e tal,

ainda com muito para dar,

 

para quem gosta,

para quem aposta,

sem jogatana feia,

inclinação,

no dia da eleição...… pois então!!!... …

 

entre estes dois elementos,

me encontro,

quando penso,

por entre marés,

rajadas de ventos,

já me situei,

assim intento,

 

escolhendo o mais nobre de pensamento,

o poeta que me faz sonhar,

quando recito,

seus poemas,

como me fico,

depois de os ler bem alto,

de os ouvir cantar,

escritos... num dado momento,

com sentimento,

 

sem linhas confusas,

mistificadoras,

bem claros,

quando gritados,

 

não palavras enganadoras,

gritos do fundo da alma...… sofridos,

chorados!!!... Sherpas!!!...

 

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