... quando se liberta de... vil matéria!!!...
... na última bancada do anfiteatro de Epidauro som perfeito de moeda que cai no chão,
acústica que se aguça nas margens do Mar Egeu,
predicado,
sem cuidados de Esculápio, qualidade de construção da Grécia antiga,
tal como som crepitante naquela pira junto ao Ganges
se cremam corpos...
se juntam águas de Brahmaputra, na envolvência,
sol abrasador que incendeia... devolução da alma em chama aos Deuses,
Nirvana, meditação, segredos que soltam, perfeição que alcança,
procura...
quando se liberta de vil matéria,
epílogo trágico de trilogia tebana,
Sófocles que narra... não engana,
Édipo, adito a complexo Freudiano que analisa saber, poder, afecto,
amor impossível, incestuosa relação,
mundo silencioso de poeta dilecto perante falha humana degradante
do Universo, sua recreação...
visão infernal, qual Dante desgarrado, violento, cru,
rejeita...
tragédia em anfiteatro antigo de acústica perfeita,
pretende o que sente... como ser normal, inocente,
umbigação sem cremação
como Brhama montado num Lótus que brota do umbigo de Vishnu!!!... Sherpas!!!...