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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

29
Set07

... andam lobos... pela serra!!!...

sherpas

... juntam-se lobos na serra, locais recônditos, refúgios,

arvoredos densos, sombrios, palavras, desafios,

congeminações, jogadas, embustes,

revolteiam falcões, abutres,

ajustam-se afinamentos,

peças deslumbrantes, rolamentos,

DSC04056.JPG

maquinaria que se concerta

num absurdo que avoluma, entretenimentos,

alcateia que afila garras, abarca fauna rara, faminta, que agrega

globalização que não despega,

 

predadores que causam dores quando perseguem, instigam,

quando devoram, mastigam

espécies de vária ordem, bovinas, ovinas, caprinas,

apascentam, não explodem, alguns temores, débil receio

de quem os sente pelo meio,

 

tarefa de remedeio, vales desprotegidos,

não abençoados, não ungidos,

andam lobos pela serra ao abrigo de falhas, da guerra

dos falcões que ofertam receio,

sob égide de abutres das carnificinas,

 

humildes que passam agruras, fomes, falhas, casebres,

distanciados das amplas farturas,

inalcançáveis, nas alturas,

ocultos nas serranias, tristezas, mordomias,

confrontos que nos abismam

quando devoram... mastigam!!!... Sherpas!!!...

 

 

27
Set07

... curva... num plano!!!...

sherpas

 ... queda do verso, palavras que caem,

jeito que tem

quando convém,

poro que respira,

pele que sua,

imagem bonita, permeável que vibra,

DSC04703

timbre que soa,

borboleta que voa,

 

poética, também,

espelho côncavo, deturpante,

enganador,

figura que distorce realidade diminuta,

pequeno gigante,

todo um senhor,

 

extrapola-se a fonte, disfarça-se a matriz,

quase se contradiz,

sonho frontal, seara que espalha,

vento que não bule numa tarde calma,

 

asas com ritmo, belas, lentas,

paragem que tentas,

colapso tardio

que se arrasta, final do que esperas

naquelas terras,

quantas Primaveras,

início do Estio,

 

parábola que espanta,

sem doutrina moral, alegoria,

simples geometria,

equidistante dum foco, duma directriz,

como quem diz,

curva num plano

que não finge...

sem engano!!!... Sherpas!!!...

 

 

26
Set07

... searas e... borboletas!!!...

sherpas

 ... efémera borboleta, parpadeante, quando se avista,

mancha de tinta numa paleta, adeus constante que se afasta,

contrasta,

campos vazios,

DSC06814

transparências coloridas, asas que foram desafios,

searas sem ceifeiras, semáforos ineficazes

em ruralidades fugazes,

 

sinfonia que se esfumou,

dum tempo que já passou,

 

canção da terra numa crisálida desiludida,

longe do ciclo perfeito, constante renascer,

casulo em que a lagarta se cerra,

retornando, porque perdida,

ínfimo apontamento em que se enterra,

papoila esvoaçante que não despega,

hesitante, fechando belezas,

seus brios,

 

promessa que foi relance, curta existência,

formosura arrastada por um sopro,

alcance,

brilhando ao entardecer,

beijo silencioso,

adocicado,

leve,

macio,

recomeço do que acaba,

mesmo que persista num lapso, momento,

ternura

numa forma, esplendor numa gravura,

 

encaixe na retina,

aglomerado esbelto de cor,

asas que batem mansamente, fazendo parte do vento,

linda, bela,

levemente,

lá vai ela,

 

misturada nas searas d´outrora que se estendiam

a perder de vista,

oceanos verdes que nos sorriam,

vergando, quando sopradas,

onduladas,

pintalgadas de papoilas vermelhas,

 

borboletas luxuriosas,

pontos que embelezavam

quando voavam,

passavam,

acompanhando ritmo da natureza,

buscando destinos comuns,

equilíbrio natural, rusticidade pujante,

tão formosas,

bem distintas,

 

lagartas que agora congelam, param na evolução,

transformação,

tempos que tudo alteram nos campos,

insensata negação,

ceifeiras que são extemporâneas visões,

searas inexistentes,

transparência que se não aprecia,

borboleta d´asas rendadas,

recordação,

fim dum encantamento,

numa época... afastamento!!!... Sherpas!!!...

 

 

 

 

 

26
Set07

... columbus... inertis!!!...

sherpas

 ... pombo velho, doente, encolhido a um canto,

sem encanto,

DSC09748

na Rua Augusta, domínio que teve, sobrevoou,

quando jovem observador de qualquer pedaço de alimento,

no pavimento,

pessoas aos magotes, risos, esplanada repleta,

completa,

cidade que segue ritmo de sempre,

misérias, alegrias, monotonias, estragos,

barulhos que ressoam,

outros que voam,

 

sozinho, junto a uma parede,

vida que soçobra,

vede,

 

apontamento insignificante,

quadro que se não repara,

passa, não pára,

mimo que se curva, moeda que cai no recipiente,

homem estátua que se projecta num nível superior,

algum que olha, sorri, passante,

na voracidade repentina que se não condói,

para ali se encontra,

débil, doente,

não esvoaçante,

parasita citadino, morador de telhado,

de buraco de templo, ali no chão, ao lado,

 

voragem na avenida cêntrica,

existência excêntrica,

vulgar,

há quem repare, quem não interrompe destino,

quem olhe, pense um bocadinho,

sem parar,

 

já em Milão, praça da Catedral,

há quanto tempo, meu Deus,

tive oportunidade de parar,

pensar

aquando do atropelamento dum pombo,

carro que passou,

esmagou,

acompanhado por companheiro,

um casal,

que emoção senti,

quando vi,

estupefacto, olhando, sem mover uma pena,

o vivo, chorando o esmagado,

postado ali...

parado,

 

estava acompanhado,

não sozinho,

escondido, pequenino,

tremendo, porque doente,

na confusão circundante,

na rua Augusta atropelante,

 

qual caminhada incessante,

tropel extravagante que não dá para reparar,

 

para olhar, pensar!!!... Sherpas!!!...

 

 

 

 

 

25
Set07

... como gosta!!!...

sherpas

... com métrica, com estética, com rima,

agrado pessoal, pensamento que o segue,

instila, persegue, clássico, moderno,

sem regras, tão grato, tão terno,

sem tino, com pregas, sem pegas,

destino, enfados,

recados,

 

desafinado,

sem estilo, espartilho,

suga o perfume que lhe adocica o espírito,

metamorfoseia a existência,

carência,

analisa vistas de momento,

instante que o inebria,

encanto,

recanto,

 

alma que salta,

embriaga,

olhos desfigurados, quando cerrados,

imagens que se formam por tantos lados,

desfere palavras com fases,

disfarces,

entretenimentos que o aliciam,

desafiam,

rompimentos que são quebras,

quando lhes pega,

recalques,

sofrimentos,

 

massa encefálica

tão válida,

recesso profundo que comanda corpo amorfo,

boneco,

carapaça, fortim de muralhas enormes,

resguardo,

guarda a vida que se evola,

que rola,

que manda,

desmanda,

dúvida que tenha,

mantem-na,

 

 

encontra o que faz eco, recolhe,

acolhe, enormiza,

enfatiza,

arruma como um prumo,

embeleza, não reza,

pobre indigente, não crente,

cônscio do que preza

escreve tal como vê,

com modéstia, com apego,

revê,

dispõe a seu gosto, bem feita, composta...

como gosta!!!... Sherpas!!!...

 

 

24
Set07

... andam tumbas... pelos ares!!!...

sherpas

... andam tumbas pelos ares, olhares indiscretos que comandam,

quando vigiam ruas, lares, vales nas serras, pedras abruptas,

covas escuras, grutas,

cores que desvirtuam o instituído, sob capa, sob abrigo,

disfarces que não as enganam,

 

 

olhos perspicazes, atentos, rodeiam globo terrestre,

geringonças mui avançadas, buscando arrazoados,

pedaços, maus bocados,

nos estrondos que produzem, quando detonados com fragor,

mortalhas de tantas cores, credos que são adversos,

provocando mortes, dores, indescritíveis nestes meus versos,

 

esfera escura, negra, insensível, nuvens densas que afligem,

memória que se embota, encerra, futuro que nos não é crível,

quando prometem, quando fingem,

tendo os pés assentes na Terra, receios que sempre tememos,

pensando naquilo que não vemos,

andam tumbas pelos ares,

 

indiscretos no proceder, intimidade que se foi, olhar que nos segue,

técnica que emociona,

tanto nos faz sofrer, quando vigia, quando persegue

a tempo inteiro, um argueiro no nariz, terrorista que se desfaz,

martirizando o inocente, morte de muita gente,

quando aponta, nos diz o que vê, do que é capaz,

atento, na observação, espécie de grande irmão,

atentatório, perversão,

 

têm o Mundo na mão, descontrole que se amplifica,

desconfiados, com razão, maldição que petrifica,

poderio de que não me fio, inversão da liberdade,

realidade que me absorve, me complica, me dissolve

na imensa multidão que se observa...

indiscrição,

andam tumbas pelos ares!!!... Sherpas!!!...

 

 

19
Set07

... enxergamos... coloridos mais densos!!!...

sherpas

 

 

… quando enlaçados, bem juntos, comunhão intensa,

dois corpos se unem, partilhando quereres perfeitos,

esvoaçando por céus,

fazendo dos sonhos,

meus,

imaginando outras cores,

nos entregamos à voragem

da paixão que nos consome,

deixando de ser homem,

no corpo duma mulher,

nos braços que recebe

desejos que são teus,

 

uníssonos, em amálgama,

clímax se produz

no recesso duma cama,

objecto que se inflama,

lençóis que nos cobrem

maravilhas que vemos,

momentos que temos,

amor que se partilha,

 

no meio de tantos caminhos,

carícias afagos, beijos,

incontáveis torvelinhos,

montes de encantamento,

graal, cálice santo, receptáculo,

vale da criação,

sem obstáculo,

 

eterno feminino,

adoração,

menir gigante,

exaltação,

erectus penetrante,

entoação de encanto,

um hino,

rendidos, lado a lado, prostração,

 

profunda adoração,

cores que modificam,

se esvaem, intensificam,

alucinação,

 

confusa viagem,

magia que transforma,

sede que inebria,

noite que se faz dia,

acalmia, tão grande fome

recebendo toque divino,

formando união de facto,

 

conjugação dum acto

que nos seduz, reluz,

nos conduz num arco-íris

em coche feito de prata,

enxergamos coloridos mais densos,

tons de profunda luxúria,

apensos,

 

no gozo, na formosura,

no prazer que possuímos,

teus olhos que são meus,

nos meus que Deus me deu,

quando choramos, quando rimos,

 

no âmago que completa,

vida que recomeça,

prolongamento do que somos,

quando nos entregamos,

quando fomos

Deuses, num vasto Olimpo,

dois Mundos no infinito,

 

quase rogo, quase afirmo,

naquela entrega sem enganos,

cores tão lindas, diversas,

vários tons, tamanhos,

enxergados num curto hiato

por olhos que nunca viram,

quando riram,

choraram… sentiram!!!... Sherpas!!!...

 

 

 

14
Set07

... porque lhes dais... tanta dor???...

sherpas

… ofuscação momentânea me transtorna,

embutidos quedam os sentidos,

exauridos,

imagem que me revolta,

pespegados junto a restos de contentor,

briga, peleja fora de casa,

desabrigados desavindos,

não comidos,

são restos Senhor,

porque lhes dais tanta dor???...

 

no desconforto do lar, sem amor,

gritos, barafundas,

caras medonhas provocam rugas,

sentimentos que se arrastam, gastam,

afrontam,

por uma causa, seja qual for,

luta continuada

por coisas de nada,

violência que se atura,

que perdura,

do género

sem esmero,

desespero,

 

são raivas Senhor,

porque lhes dais tanta dor???...

 

demasias ou demasiadas

fortunas acumuladas,

ganhos que se juntam, que gritam escândalos, agravos,

acervos perante simples ou parvos,

gestos que diminuem os grandes,

avultados tratantes,

vígaros, vigarizantes,

desmesurados que se perspectivam,

quando se olham, se gostam, se amam,

se tramam, se enganam,

se vingam, se chamam, se injuriam,

anunciam

guerras, lutas internas,

na casa dos outros, nada ternas,

 

lutas injustas, guerras,

incontinência exasperada

de quem, por dinheiros, desespera

enquanto se enterra,

já velhos caducos, confusos, doirados,

enérgicos, parados,

luzidios, já frouxos,

mancos, já coxos,

espertos, amorfos,

 

são ganâncias Senhor,

porque lhes dais tanta dor???...

 

mentira que se deita, atira,

conclusões inconclusivas,

palavras repetidas, trocadas,

escritas, ditas, gritadas,

objectivos definidos,

consentidos,

metas com coroa de louros,

agoiros,

posição que se pretende

em cima da gente,

bolo que se come por inteiro,

sendo ministro, primeiro,

presidente que assume o que não diz,

que curva a espinha, a cerviz,

 

sorriso que emenda o que fez,

leves rugas na tez,

sorriso mesquinho, soez,

maldigo política, de vez,

lutas, pelouros, decoros,

fome escondida, tristezas, choros,

sequência de quem se condigna

no mau serviço que indigna,

 

são políticas Senhor,

porque lhes dais tanta dor???... Sherpas!!!...

 

 

 

 

 

11
Set07

... sentimentos!!!...

sherpas

 ... o melhor que temos, distingue na representação que nos concerne,

papel que nos foi entregue...

por quem nos dotou de verve,

 

trejeito apropriado para cada local, momento,

usando, com discernimento...

quando cordatos do que fazemos, variados sentimentos,

image.jpeg

manifestos irreprimíveis, sonantes, espalhafatosos,

não audíveis, maravilhosos...

confortos que nos consolam, nos enobrecem, assolam,

 

consoante ruínas que fazem desgastes,

quando desfazem...

 

dualidade que enlouquece, alegria desmedida,

tristeza de qualquer vida...

ternura que dura, perdura,

 

compaixão de quem muito sofre,

pitadas que nos deram guardadas...

como num cofre,

 

cerradas a sete chaves, como cafres ciosos que esperam

por muito mais do que têm, avaros,

sem entraves...

 

olhando para ninguém, eremitas assumidos,

pretensos...

quando enormes, quando imensos,

 

incapazes de rir, chorar, gemer,

muralhas de aço, perante gemidos, dando, fazendo sofrer,

ignorando o degradante...

 

doce afago se sente, sorriso que aflora, lágrima que desliza,

chora...

tremura que nos embala, colo que alberga o Mundo,

refúgio de tanta gente...

 

dor tamanha que esmaga, compreensão que aglutina,

não dispersa, fome que escandaliza,

riqueza que se desbarata, prodigaliza...

 

inferno provocado pelo homem horror que mata, almas que se apagam,

somem, quando disparam,

maltratam...

 

sumula que me compõe, alegria de quem se isola,

imaginação que tudo apaga, loucura de quem procura enclave miraculoso,

recanto maravilha...

num oceano, uma ilha em que habito, em que ouso,

 

refugio do que me envergonha, longe do malévolo, peçonha, busca da felicidade eterna

que comove,

tão terna... que me une, me move!!!... Sherpas!!!...

 

04
Set07

... lutas!!!...

sherpas

… encontramos

 no íntimo, o que buscamos,

faminto que procura no lixo,

resposta para tanta pergunta que assusta,

aviltação que sinto por isso,

sombra abrangente que obscurece a razão,

temerosa dúvida que se tem,

não busca,

008

ludibria quem se alheia,

beneficia quem se preocupa,

nisso se ocupa,

inocente que morre na hecatombe,

casa de cada um, peleja constante,

mausoléu que cerra horizonte,

mágoa,

desconforto de quem sente

inquietação,

acomodação do indiferente,

situação degradante,

aberrante,

 

como manchas que alastram,

escuras, lodosas, espessas,

matéria do ventre da Terra,

líquido maldito, putrefacto,

quando se retira,  

terra de ninguém, desacato,

desterra,

acondiciona como espécie rara,

energia cumulativa de milénios,

envolvimento soterrado,

enriquecido,

razão primeira, coisa cara,

 

base que sustenta,

destrói,

constrói

impérios que soçobram perante morte

consentida,

fortuna colossal que amedronta,

lama que se transforma,

situação descomunal que afronta,

nódoa que ostenta, como sorte,

sem destino, como norma,

energia temida,

 

devastação com que deparamos,

quando olhamos,

revoltamos

na sanha que usamos,

quando travamos luta incerta, injusta,

celestial, puro,

causticando vítimas inocentes,

rochedo imponente, bem duro,

enfrentando o que nos assusta,

proveitos,

dispêndios connosco, com outros,

pobres loucos,

matéria infecta,

dinheiros, regalias,

ilusões, fantasias,

obcecações,

 

sussurros, segredos,

medos,

conluios, conspirações,

degredos,

suspiro de quem se julga longe disso,

inferno a seus pés,

afago sem agasalho,

confissões, plegarias, fés,

resultado da cegueira colectiva,

quando se invectiva,

 

acirra

na mentira,

degradação que nos transtorna

o juízo,

luta contínua, desigual

entre o bem, o mal,

divina ceia de quem se banqueteia,

negridão que avassala,

escravização de quem se desfeia,

confunde espírito mais daninho

como embriagado por vinho,

empedernido ser translúcido,

pesado, grosso,

rude desgosto

com que me igualo

quando calo,

não me insurjo!!!... Sherpas!!!...

 

 

 

03
Set07

... mesmo à... tranqueira!!!...

sherpas

… pertinho, enorme carpa branca que se perfila,

alinha ao longo da igreja, paralelas que estão,

mais ou menos com a mesma dimensão,

num palco ornamentado com colunas justas,

dia sobre dia, quando se afina,

durante parte das noites quentes de Verão,

festa de bairro, da paróquia, tradição que se avivou,

assistência que se comprime, pessoas juntas

perante artista contratado, voz e música potentes

 

arrentela 012

irrompem como um trovão na casa onde vivo,

tudo avassalam quando se espalham,

dão frémitos, causam incómodos,

constante provocação

que admito mas, interiormente não consinto,

não entendo quando me calo,

aguento, sofro, não falo,

 

é festa que tenho à porta,

 

gosto de ir, quando bem longe,

levado por vontade própria,

bem diferente quando nela, fazendo parte dela,

tão próxima, tão em cima quando se instala, se arrima,

num largo que tem Senhor e Fé com devotos,

vai para uns anitos bons, periódica, barulhenta,

vai massacrando, não se aguenta,

 

barulhos indefinidos, constantes,

largo do bom sossego que acabou

 

bem festivo se transformou,

 

saltos, solavancos, sons que avolumam,

vozes que esganiçam, parafernália que assusta,

excesso de luminosidade nos arcos que compõem

tudo que faz parte desta feérica realidade

que me diminui, que aceito,

 

contrafeito,

 

festa que tenho em casa, mesmo em frente,

por dentro, à volta, que me revolta o pensamento,

durante horas, determinado momento,

 

do festeiro p´rá paróquia, p´ró padre, p´ró feirante,

p´ró povo que gosta, anima,

mesmo em cima!!!... Sherpas!!!...

 

 

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