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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

29
Jul08

... corrupção.!!!...

sherpas

... figurativos de fábula, imponentes,

majestáticos em afirmações retumbantes,

mefistólicos na sordidez com que insinuam,

habilidosos na arte de bem descompor certas gentes,

plenas de regalias duvidosas,

sistema que criaram, gostos que repartiram

com empenho, devoção,

arte do bem fazer dentro da lei,

rejeitando aceitamento de propensão

na corrupção patente que se desenha,

desdenha,

certo tipo d´inclinação,

alienação do simples crente que se retrai,

contrai na avaliação que esconde no íntimo,

cala porque não sai,

treme, reprime sendo mínimo,


 

mesmo sabendo,

consequência gravosa que teme,

vai seguindo, vai gemendo,

represália no seu sustento,

sujeição da sociedade ao homem do leme,

carambólico no seu trajecto,

boneco de palha mais elevado, ordem estabelecida no cimo,

sob bandeira, ao som dum hino,

negação do que nos une em contradição,

bloco de notas, calhamaço que rege toda uma constituição,


 

não reclama, introverte, aceita sua modesta valia,

carga que se pode tornar temerosa razia,

não grita epifenómeno que se adensa,

quando pensa,

olhando como quem não vê, não sente,

não medrando seu desenvolvimento natural,

julgando tudo normal,

no roubo mais descarado que se pratica,

aperfeiçoamento duma inclinação,

na corrupção que se incita

desde primórdios do nacionalismo como criação,

temente,


 

que está mal, garantimos,

não desdizemos, não mentimos,

aceitamos devasso, disfarçamos acaudalado,

justiça que se desfeia, não castiga, premeia,

destrinça que se produz na pirâmide que se mantém,

inversão que desnorteia,

serviço que vigora, reforça, serve alguém,

servindo quase ninguém,

olvidando o desgraçado,


 

concomitante desmando entre nobre, entre plebeu,

valores tão ultrajados

no corrupto que prospera,

no pedinte que... tudo espera,

prisão que lhe toca, quando desafina, como certeza,

miragem que se desfaz do que pode,

do que é capaz,

trémula imagem que se esfuma perante influência... alguma riqueza!!!... Sherpas!!!...


27
Jul08

... calor!!!...

sherpas

... desce lentamente, como quem não quer,

deixando hálito quente que perdura, se mantém,

doçura que sente por espaços planos, telhados vermelhos,

lambendo tudo que inunda, missão que cumpre, um ter de ser,

dia longo que não acaba,

azul tão imenso, calor que é prenuncio, como ninguém,

silêncio que tudo afasta, incomoda mas não mata,

DSC06726

todos sentem, novos, velhos,

água a jorros, frutas frescas, sofreguidão,

martírio dos dias que estão,

resguardados, casas fechadas como prisão,

pena comprida, deserto na rua, ausência total,

quase final,


 

vida que pára, solidão,

raios que vão desfazendo, escorrendo

sobre paredes brancas de cal, pézinho radiante,

cor do céu, amarelo baço de terras tostadas,

portas cerradas,

postigos entreabertos, como quem espreita, homem ou mulher,


 

como se quer,

manhãs cedinhas tão refrescantes,

noites mais curtas, sentados à porta,

ofegantes,

roupas em desalinho, braços e pernas, corpos bem nus,

conversas poucas, comparações d´antanho,

quanta lembrança, tamanho engano,

pior do que antes, quenturas de medo,

corpo sem tom, relampejo tão breve,

sentido que teve,

olhares perdidos, pensamentos de truz,

desejos tão grandes, voz em segredo,


 

cicio que sai

como um pavio, luzinha de vela,

palco estrelado, risco que cai, traçado que faz,

enlevo que espreita rosto cansado,

filho rapaz,

força divina que adivinha destino aprazado,

agora estendido,

sem força, vontade, tempo parado,


 

frescura da noite, porta da casa,

janelas abertas,

não ralha, não diz,

não calha, maldiz,

dia que vai, sol que cai, dia perdido,

rendidos, prostrados,

por ali, espalhados,

 

desliza mansinho,

abrindo caminho,

deixando quenturas,

calma tão densa, planura que ressurge,

pézinho de esmero,

telhas no alto,

sentinela que se isola, quantas fervuras,

ventinho que ruge,

folhas que caem, rolam pelo chão,

Tarecos que miam, dengosos,

eriçam seus pêlos, ronronando, tão meigos,

Pantufas enrolados, perdidos no Verão,

desvalidos, preguiçosos,

vislumbres, lampejos,

estão como estão,

ensonados também,


 

ventura que se torna indolente,

buscando fresco da rua,

calor que pesa, gemente,

evitando gesto de sempre,

premindo um simples botão,

ali à mão,

ventoínha que remoinha,

ar condicionado que se adivinha,

artificialismos de quem sua,

evita, com teimosia... aversão!!!... Sherpas!!!...


 

26
Jul08

... charro!!!...

sherpas

... gangas puídas nos fundilhos,

esbranquiçadas nas coxas, alguns rasgões nos joelhos,

sem dobras,

rojando pelo chão, alguns esfiapados atilhos,

nos altos,

sem preconceito, abertos no peito,

um que outro enfeite, com, sem jeito,

despreconceito na juventude que tudo abraça,

mostrando sonhos,

esperanças, nacos de carne entumecida,

gozando,

fremente na rijeza que sente,

desbragada,

convite para qualquer convidada,

na turba que se junta no concerto,

quanto aperto,

relva viçosa, poltrona de momento,

grupo tão denso no agregado que os une,

entronca naquele espaço,

braços erguidos

seguindo música consoante ritmos,

alguns espasmos,

coro que entoa poemas sabidos,


 

sorrisos de quem curte,

charro que passa,

cervejola na mão, graçola que guincha,

olhos de garça,

cabelos diversos,

imitações de quem salta, comanda emoções,

cavalo à solta que relincha,

garanhão em plena representação,

tão juntos, dispersos,

afastados que rejeitam, convictos,

em união,

convenções,

princípios dum hino, cúmulo d´ ilusões,

aquém dos milhões,


 

quando nos pomos,

tal como somos,

virtuosos, inocentes, irmanados pela displicência

no trajar, no falar, na maneira de ser,

sorrimos,

compomos,

enfatizamos quadros d´assombro,

sentimos decência,

repelimos o que agasta,

que tanto afasta,


 

não queremos,

esquecemos víboras que são monstros,

elevamos o melhor,

saudamos um porvir diferente,

nuvem esbelta, brilhante,

radiante madrugada,

gotinha espelhante,

orvalho de espanto,

longe do pranto,


 

renascer duma crença,

comunhão abrangente,

calças puídas, fundilhos no chão,

rasgões nos joelhos,

olhares tão doces, charro que passa,

idade que avança, surge a desgraça,

carnes frementes,

desejos imensos... pensares inocentes,

excessos que duram,

instalam, misturam,

tornam dependentes!!!... Sherpas!!!...


 

23
Jul08

... são como são!!!...

sherpas

... obrigado ao sapo dos blogs... aos bloguistas também!!!... Abraço do Sherpas!!!...

 

… o Mundo está virando, espécie de penitência apressada,

com vontade de se curar de doença,

tanto mal,

perdão que entoa ao vento, religião do espavento,

humildade, quase redenção,

nos abraços que partilha, falinhas do coração,

06072008(054).jpg

passos gigantes que dão, ajuntamento inconveniente,

mártires, criaturas esquecidas,

arremessos, quantos segredos, curtas existências, muitas vidas,

excessos dos que se esquecem, reconversão no proceder,

bonomia d´assassino, sorriso, como ostentação,

incúria na degradação,

lamento gritante, contínuo, virando noutro sentido,

apartado do k´ofusca,

quando repensa, quando busca,

 

rasgos de descrição, com intenção,

num regozijo tão intenso,

quando vejo, assim o penso,

como entendedor, neste buraco que é meio Mundo,

escrevendo com afinco

sobre o que está mudando, repentino,

trilhando novo caminho,

 

misericórdia que se propala nos que gritam,

nos que falam,

nos que rejeitam, agitam,

nos que detestam, encaminham, pesadelos, sonhos ruins

fazendo por eles, noutros fins,

descurando obrigação, dever de quem não tem razão,

ocultando sua missão, fazendo de conta, omissão,

 

antes tarde do que nunca, idade que rejuvenesce,

carcaça de cabelo branco, rugas por tudo quanto é canto,

culpado desta espelunca, flor que mirra, estrebucha,

beleza que s´extingue, envelhece, regalo que desmerece,

garantia dum desencanto,

no que reina, no que luxa,

criatura que prevalece

à medida que falece,

poeira, tanta voragem, assim se vê, desaparece,

 

está alterando o Mundo, consciente, mais aberto,

fazendo do longe mais perto,

odiando o mais imundo, despertando noutra viagem,

clarificando caminhada,

dando aos que não têm nada, entendendo esta passagem

como dádiva singular,

harmonia de encantar, repentina visão, viragem,

 

olhos que querem ver, miragem que me assola,

desejo que ambiciono, Paraíso com que sonho,

amplo gesto de gratidão,

esperança que acalento, fartura que me não consola,

ilusão no desalento, fome como redenção,

castigo na perseguição,

 

jaula, imensa prisão,

feras em debandada, abutres… são o que são!!!... Sherpas!!!...

 

22
Jul08

... juízos!!!...

sherpas

… não pretendo escalpelizar ninguém,  falho que sou, como tantos, alguém que já pecou,

humano no trajecto, quase correcto, meu intento... 

por falha alheia, procedimento casual, mais cruento se tem

no proceder com alguém,

 

gesto repentino, atitude, voz alta, desconforme, gregário a que se fugiu, repeliu quando se focou,

má interpretação de momento...

imagem que ficou, consciência que acusou,

recordação, sendo ninguém,

 

badelvas 076.jpg

sobre factos passados, gentes que foram minhas, contactos que tive na vida,

numa entrada, fraca saída...

numa opinião incontida, passagem,

ocultação de fugida, longa, curta viagem,

 

ocorrência que nos calha... palavra que se solta, nos engasga, nos falha,

confusão que atrapalha,

 

juiz de meus semelhantes, por péssimos feitos, degradantes,

passados de arrepiar, roubos de espanto, aproveitamentos,

situações de mau cariz...  estrelas que não cintilam, escuras nos seus semblantes,

 

não brilham, não enobrecem, ficam marcadas com ferrete,

estão presentes, não esquecem... quando entoadas, acontecem,

essa intenção não pretendo,

 

escrita em letra de forma... publicitada aos berros, sobre terras, sobre feros,

nos ares que atravessam quando as conversas não cessam,

escândalo que cresce, se enormiza,

não se conforma, se eterniza,

 

julgar, sendo normal, com erros... faltas dadas, não é missão que m´apraz

na contenção que m´imponho, sendo de poucas palavras, considerado disso capaz,

 

faço jus do que componho... desculpando malfeitorias d´outros,

invertendo situações... rejeitando aberrações,

rindo do que é desperdício,

com feição, panarício,

 

incómodo, simples inchaço... algum defeito, percalço,

mal social atalhado, cortado pela raiz,

ignorando, como quem diz,

apartado do que é indecente,

fraca valia, pouca gente,

 

continuando sendo como sou, escrevendo a meu belo prazer,

não julgando o entulho,

avaliando como entendo, sobre aquilo que gosto, m´orgulho,

 

pouca excepção que vai existindo nas réstias que vão diminuindo,

pontinhos de fraca cepa... 

vindima que já não dá, uva seca, pouco sumo, vinho amargo, colheita ruim,

falo dos outros, falo de mim,

 

com parcimónia, sensatez... estória do era uma vez,

cantinho de tanta memória,

versão fictícia, contraditória!!!... Sherpas!!!...

 

19
Jul08

... restos!!!...

sherpas

… vivemos num ESTADO de direito, vociferante tresloucado,

de recurso em recurso, por meandros, por atalhos,

buscando saída boa, confiando em advogados,

mediante dinheiros, pagamentos, prebendas de bem situado,

sufragando bons ofícios, superiores, na relação,

não poupando diatribes, gritarias, quantos ralhos,

agarrado a bom quinhão, cacique de profissão,

alguns restos de colecção,

confiança que vai mantendo, tamanha ofuscação,

contra tudo, contra todos, dever que não entende

quando perde, num repente,

desvario de quem não convence, entre a mentira e a verdade,

ocultando realidade,

dúvida que persiste, está patente, estigma com que fica, permanece,

povo manso que se faz passar por parvo,

confiança não lhe merece,

perante ofensa, tanto agravo,

 

prendinhas que nos deixaram, bastas, bem repartidas,

como quem diz, como quem aguenta,

escórias que ascenderam, oportunas, mais que sabidas,

habilidade no perceber, leis que interpreta,

inventa,

indo ao jeito, de feição,

ESTADO que é NAÇÃO,

leis do PARLAMENTO, PODERES que se completam, tão paralelos que estão,

sem interferência,

colisão,

independentes se vão recreando, quando se aplicam,

tendo o direito, como ocupação,

 

canhenhos que se avolumam,

produção cumulativa, legisladores que tanto amanham,

analisam, investigam, decretam com perfeição,

ajustam, quando lhes dão, p´ró BEM de muita FUNÇÃO,

na excelência, como protecção,

recursos a perder de vista aquando da execução,

suspensa, não efectiva, pena d´anos de prisão,

escassa, bem parcial conclusão,

 

mas, culpado ou inocente, coisa gravosa acontece

no tal ESTADO de DIREITO,

percurso que retrocede, encalha no que merece,

interrompe alguma loucura num comando que perdura

logo, logo arrefece,

 

raivoso, vociferante, no gesto, acutilante,

berra longuíssimo protesto na promessa que atira,

vai ser, aposta,

porque determina, porque gosta,

 

vencendo como sempre na autarquia em que se posta,

colado como lapa em rocha,

pedra e cal, bem chapado, aguardando por bom bocado,

repetição que prevê,

mais tarde… como se vê!!!... Sherpas!!!...

 

18
Jul08

... escape!!!... <> 2 <>

sherpas

… cela de clausura, paredes nuas, cama dura,

criatura pouca, sandálias rasas, quase chão,

deslumbramento interior, saindo da escuridão,

calcorreando corredor largo, lajeado, portas cerradas doutras celas,

vida tão pura,

contemplação,

abstinência, sem relação,

castidade que se procura,

seu mister, como recolhido a tempo inteiro,

ocupação, fazendo procriar outros,

ajudando germinação, tarefa a que se entrega

quando liberto, já desperto,

ave solitária entregue ao vento,

comungando pensamento,

apartado do bulício, quase sem viço,

encanecido, frade velho que foi noviço,

 

10102009(033).jpg

silêncio sepulcral, pedras do convento,

hábito antigo, rotina que  se impôs,

sorrateiro,

sorriso quase matreiro,

abertura, breve momento,

fuga de encantamento, claustro, hortejo, jardim,

poço desbordando água límpida, refrescante,

regador que agarra num instante,

 

 vai regando plantas no seu refúgio,

sem destrinça pela mais linda, como fim,

esmerando cuidados com todas, feias, relvas viçosas, agrestes,

canteiros que são encanto, roseiras de sua afeição,

como entrega, dádiva sem sacrifício,

desafio,

 

perante begónias de várias cores, arbustos vigorosos,

local sombreado, perfeição,

arabescos feitinhos no chão, vegetalinos que trepam, encobrem,

enfeitam,

esmeram gosto, paixão,

espalhando gotinhas como pérolas saltitantes,

bênção,

regando com perfeição,

agradáveis instantes,

dando vida a qualquer,

cravos, malmequeres, jasmins, violetas de encanto,

verde pujante que suga alimento do chão,

sede mitigada na hora aprazada,

logo pela madrugada,

 

sorriso do bem fazer, obrigação, zelo que faz crescer,

molhinho de buganvílias, quando ridentes,

assombro

nas épocas condizentes,

recompensa de todo um esforço,

um que outro empecilho, parasita que incomoda,

espalhando amor, tanta água que lhe sobra,

indiferente na aferição, sem qualquer teima sobranceira,

esperando todo um porvir,

mal comparando, aceitando tal como são,

um que outro corte pequeno,

no mais débil, quase enfermo,

dó d´alma no proceder, não atalhando caminho

naquele ser que evola, que surge, cresce a esmo,

cadinho da natureza, recanto, quase oração,

dando de beber à sede na melhor ocasião,

 

soam matinas, chamamento colectivo,

oração,

que pena sente, egoísmo repentino,

gula de bom bocado que aprecia,

logo se penitencia,

deixa quinhão de vida mais belo, sol que desponta,

terra cuidada, seres diversos, vegetação,

água que frui, esparsa, refrescante,

não jardineiro, de clausura penetrante,

rosto inexpressivo,

sem voz, voto de silêncio, abstinência,

dedicação a algo mais grande,

em comunhão,

sombra que é, que são,

 

chapinhar de sandálias pelo chão,

lajedos que encaminham para a capela,

meditação, cânticos, introspecção,

união com todos,

sendo tantos, tão poucos,

único escape, afeição,

recanto que trata com cuidado, quando rega

com carinho,

antes da entrega que se impôs,

pensa baixinho,

dádiva, hábito antigo, rotina,

entre silêncios enormes, encontros sem fala, entoações conjuntas,

cânticos, orações, jejuns, missa vespertina,

tábua dura da cama, cela pequena com que comungas

sofrimentos, partilhas, entregas, vontades doutros,

 

convento,

filhos do vento,

sombras

que se abatem com o tempo,

em recolhimento!!!... Sherpas!!!...

 

 

15
Jul08

... alvoroço!!!...

sherpas

… tem sido alvoroço, motivo de conversa,

tanto estudo, pareceres, populaça com muita raça,

confronto que fica, não passa...

 

oposição incontida fala de escândalo,

obra não feita, fraco esboço...

resultado de tempo recuado, mais esconso,

 

exclusão, logro que veio da promessa,

apartada da sociedade,

bem longe dos senhores, fora da redoma doirada,

para ali deitada, mal arrumada...

 

DSC04113

amontoado de coisa qualquer,

pacote de liberdades, incúria, puro laxismo, política do pau de sândalo,

presente que tão bem se sente, mais cheirosa,

madeira rica, bem nobre,

cuidados mil, redobrados, madeira de pinho, mais reles,

armazenada, lenho pobre...

 

etnias tão diferentes,  integração que se  entoa,

resultado que não perdoa...

empilhados em castelos,

 

distintos do bairro de lata,

caixotes que não dizem nada...

segregados com seus defeitos,  incultos na maioria, vida à toa, multiplicadora,

tendo a rua como senhora,

 

ignorância como meta,

estratégia de quem comanda

naquilo que se não projecta...

 

barril de pólvora em estado latente,

massa informe, fraca gente...

 

antropólogos, cientistas, filósofos, sociólogos, arquitectos da saúde, dos prédios,

engenheiros que se postam, com prémios...

comentadores, jornalistas de sensação,

 

chefes d´Ordens existentes, religiosos que se escondem, amorfos,

senda nebulosa no que mais lhes convém

como se não foram ninguém...

 

soluções em barda, justificação, programa das distensões,

nas confissões dos perdões...

 

armas que saltam, estrondeiam, discussões que se arrastam,

juras, vinganças, roubos, afastamento dos que odeiam, imagens que dão notícia,

mídia que não interessa...

que reporta, faz conversa,

 

anima família inteira bem postada no sofá,

recreação da situação

perante quem está, não está...

 

folhetim barato, culpas que rodam, giram, ajustamento,

pedras que apanham, atiram,

aproveitamento...

 

quem nada fez, nada faz...

atrapalha, não é capaz,

 

recolhido na posição, atoarda como reposição,

aviltamento perante,

tão ou mais extravagante...

 

na semelhança de estrondo...

quando iguala, compondo,

 

zaragatas que matam vizinhos, são bocados, são cadinhos,

são revoltas, pequeninos...

formação que se descurou,

negócio, droga, oportunidade, outro mundo, realidade

de quem não governou, empilhou,

 

casas sem alma, bairros sem estruturas,

conjecturas...

dependentes doutras figuras,

 

planeamentos d´arrecadação, ajuntamento, inacção, motivo d´outro passeio,

como roteiro, como recreio...

não integração no meio,

 

território díspar, desconforme,

sem trabalho, com muita fome...

aflição de quem não tem, vício que tem, saída como repente

massacrando bens, roubando gente,

 

gritando desventuras, tormentas, recantos que são guettos profundos,

matérias inflamáveis, outros mundos...

paroxismos que deflagram,

 

enfrentamentos que matam, motivo de muitos estudos,

apurados engenhos, artes, portas que se abrem, cerram,

quando lutam, quando berram...

 

esquecidos, já apagados,

reacendidos noutros lados!!!... Sherpas!!!...

 

 

13
Jul08

... pavor!!!...

sherpas

... nos antípodas, indiferentes,

quando se banqueteiam, sorridentes,

fazendo momices de velhos tontos,

realizados, perante gerações que se futuram

não descuram,

jovens protegidos, fortes esperanças

de quem preconiza outras chamas,

fogueiras intensas,

combustíveis que incendeiam,

alimentos que sobejam

num Mundo que se recreia,

devaneia,

concentra na fantasia da multidão,

com desporto, diversão,

tão apartados que estão,

 

varsóvia 024.jpg

simples barcaça que chega,

rosto carregado, sem expressão,

foi promessa, foi caminho,

fuga d´imensa prisão,

fome que impera, doença que debilita, avassala,

descrédito que não cala,

presença que incomoda, provoca confusão, refrega,

crimes hediondos que se não castigam,

pre-anunciam, enfrentam, esgrimem,

quase certos, quando se reprimem,

prometem nas armas que mostram,

cimeiras da ilusão,


 

compromissos que caem, se prostram,

terras do amargor, do fel,

em lutas sem quartel,

que se arrastam, não afastam,

dicotomia que se fortalece,

está presente, não esquece,

dois ramos que se separam,

flor da harmonia que não cresce,


 

mundinho à toa, fortaleza inexpugnável,

muros, arames farpados, armas em riste, opressão,

refúgio de quem nada tem,

odisseia que se repete,

nesga de mar como fronteira,

montinho d´almas perdidas,

homens, mulheres, crianças,

no horizonte, quantas esperanças,

sonhos que se tornam medonhos,

horrores que se concretizam,

busca incessante duma vida,

terras gastas que infernizam,

ditadores de zona perdida,

senhores da mais protegida,


 

gastos de maquias impressionantes,

máquinas do excesso, supérfluo,

amostragens tão degradantes,

corpo que jaz, já morto,

braços débeis de quem sofre,

nenhuma expressão no rosto,

fantasma que vegeta, não come,

nada tem, tudo mostra, desespero,

anormalidade como tempero,

salsa d´ódio que acumula,

zanga que cresce, que pula,

confronto que continua

sem interregno, sem recuo,


 

acordos, auxílios, promessas,

fortaleza, como miragem,

aventura, triste viagem,

cimeiras que são remessas,

assassinos que se passeiam,

acomodam, sorridentes,

comezainas que não remedeiam,

tão felizes... indiferentes!!!... Sherpas!!!...

 

12
Jul08

... filhos do medo!!!...

sherpas

... são filhos desvalidos, são seres, são corpos,

são filhos dos ricos... são filhos dos outros,

são filhos de todos, são filhos de monstros,

CCB. 064.jpg

são filhos de feras, são raivas dos filhos,

são filhos dos pobres...

são filhos k´encobres,

 

são filhos que são teus, são filhos c´mós meus,

são filhos plebeus...

são filhos inocentes, tão fracos, sofridos,

são filhos, são gentes,

 

são filhos da cor, são cores tão vivas,

são filhos de vidas...

são filhos tão pálidos, são filhos de brancos,

são filhos de dor, são filhos de parto,

são filhos de facto,

 

são filhos iguais, são filhos de pais, são filhos d´haveres,

são filhos de teres...

são filhos de nada,

 

são filhos da fome, são filhos da guerra,

são filhos da fera...

são filhos de Deus, são filhos, são teus,

são filhos, são meus,

 

são filhos do vento, da terra, da madrugada,

são seres da estrada...

são filhos da rua,

são filhos da alma, da sorte que é tua,

 

desgraça de todos, miséria que passa,

actos de loucos...

arma que mata, fome que cala,

 

boca que sente, língua que mente,

filhos da gente...

são filhos que sofrem,

são filhos que brincam, são filhos que correm,

 

são filhos que morrem, são filhos de muitos,

são filhos de todos...

são débeis, são fracos,

desprotegidos, às vezes, são vítimas de magos,

 

fantasmas, revezes, ganâncias de poucos,

vorazes, loucos...

com filhos também,

na roda da vida, filhos que têm,

 

são tudo, ninguém, são filhos perdidos,

subida, descida... calcados, vencidos,


 

filhos do Mundo são filhos de tudo,

horror e segredo...

são filhos do medo!!!... Sherpas!!!...

 

11
Jul08

... assédio!!!...

sherpas

... certas urbanidades modernas, nas avenidas comerciais que têm,

pedonais, quase sempre, por acutilâncias também,

do turismo... tão dependentes,

obtenção de ganhos tremendos, negociatas, alguns remendos,

 

restauração, luxuosas prosternas, cadeiras condizentes, mesas, encantamentos,

fotos de lamber a beiça...

pratos que nos criam desejos, quase abraços, quase beijos,

 

refrescos que nos agradam... canecas bem cheias, cobiços,

olhares gulosos, sorrisos,


 

quando abordados, quando passam, se tornam detestáveis, às vezes,

não cativam, desprezíveis, palavreados repetitivos,

prelúdio que se prorrogra, insistência tão incómoda, desagrada, manda embora

quem não pára, só deplora...

 

nova maneira de vender... prostituindo o mercado,

dar o ver por não ver,fingindo que se serve bom bocado... no mostruário apresentado,

cor reluzente, aspecto, pensado...

como projecto, convencimento arengado,


 jovens de esbelta figura, convite franco mas, encoberto,

tão confuso, tão disperso...

rebotalho com algum traço, pouco definido no espaço,

 

sensação de logro se tem... quando abordados por alguém

na avenida de tão bom gosto...

esplanada apetecível, finuras com entrecosto,

 

pizas coloridas, risonhas, bebidas que são afrontas,

quando indicas, quando apontas...

repentes, como desilusão, quando na mesa, já provadas,

te juntas às enganadas,

 

nas urbanidades tão modernas... restauração, quando te prosternas,

luxuosas cadeiras que têm, por acutilâncias também,


 

fazendo lembrar tempos de luxúria nas ruas, prometimentos de encantar,

risos alarves, convites, mãos nas minhas, mãos nas tuas,

venda de corpos, de sexo...

palavras a rodos, quase amplexo,

 

liberais, quanto a posturas, grandes centros, capitais,

por acasos, por procuras...

tão repetidas, tão banais,


 

comparação sem cabimento... outras alturas, provimento,

obtenção do que se não tem, vendendo o pouco de alguém,

 

alimento diferente, no género, num quarto, numa cama qualquer,

entre um homem, uma mulher... como num prato, numa colher,

trespasse do que se pretende quando se convence certa gente,

acutilância que enlouquece, que afasta, quase arrefece,


 

incomodativa pertinácia,

quase riso, simples trapaça... não positiva, na eficácia!!!... Sherpas!!!...

 

08
Jul08

... avenida!!!...

sherpas

quando lembro,sentado naquele banco, sombra fresca,

árvore de copa imensa, avenida tão comprida,

estado lastimoso que sentia, rodeado por casas apalaçadas,

quase todas... embaixadas,

 

desânimo que me não assombra, questão de teimosia,

vontade que me acalenta, não atormenta,

me dá uma força intensa...


 outra arremetida, maior coragem quando me ergo, prossigo,

olhando para tudo que vejo...

pessoa com quem cruzo, apelativa, nela me revejo,

 

quando passeia, admira, descansa do mesmo modo, água que bebe,

pernas que estende...

imagem que retém na digital que aponta,

 

guarda para recordar mais tarde, enquanto afronta calor pesado que se cola,

entorpece... quase adormece,

naquele leve torpor,

 

paragem sob sombra agradável que se desfruta, naquele banco que aguarda,

não rejeita, não culpa... tanto cansaço, tanto langor,


 

outro pedaço da avenida, caminhando como autómato que pretende um destino,

devagar, devagarinho...

lufada de ar fresco que se sente, área mais protegida do astro rutilante que nos castiga,

prédios de maior porte, maior agitação, trânsito que se vai adensando,

 

praça rodeada por cafés, comércios finos, monumento digno de apontamento,

curiosidade que desperta...

situo no mapa da cidade, sempre alerta,

 

visito, fico mais rico com o que recebo,

por ali fico, assim me apercebo,

quando lembro...


 algum recato na corrida, pausa cultural que m´agrada, olhar que devaneia no quadro,

pinturas de esmerado gosto, colorido que cativa,

cenas de realidade passada, rostos felizes, gesto perpetuado...

 

por pincelada certeira, risco que captou momento,

sossego no interior do monumento,

descanso mais que merecido... tanto trajecto não cumprido,

 

na avenida que se estende, tão enorme, tão formosa,

naquela tarde quente, dolorosa...

quase via sacra de penitente que cumpre feliz, contente,


 

surpresa que m´aguarda à saída, chão molhado, chuva intensa, sons, ralhos de trovoada,

plano que se altera, uma fugida, escada de metropolitano,

labirinto um pouco estranho...

 

língua confusa, bico de obra, cara caída, desgosto tão fundo quando se pensa,

ajuda na hora, simpatia, entrega...

funcionária prestável, uma revoada,

 

meio gesto, meio inglês, escrito num papel, bilhetes picados

depois de comprados...

aventura subterrânea, recomeça a refrega,

 

resultado que se obtém... sinto-me mais alguém,

escape, nó no cordel

que se encurta, se ajeita, completa,


 

sinfonia que soa, cidade que se estende, no Bus, no Metro, andando a pé,

rio no meio, ponte que une, urbe que s´entende,

cidadão do Mundo, que tão bem sente...

 

mochila nas costas, mapa na mão, foto na hora, que sensação,

museu que se abre, obra que se adora,

espanto perante estátua gigante...

 

praça de heróis, parques tão densos, remansos idílicos, ilha Margarida,

pobre k´implora, degrau da igreja, Basílica tão grande,

santo Estevão, rei quando em vida...

 

Ópera, num recanto da avenida, TERROR também, mais um café,

carrossel que gira no corpo que tem, mantimento que ingere,

pára, diverte... refresca também,


 

penoso... o regresso, passadas que restam,

pégadas que deixo, repleto com sucesso,

jornada num eixo,

 

quando me sento, meus olhos assestam

nos passantes que vão...

noutra direcção,


 

curiosidade se adensa, quando se pensa, recordando o que vi,

olho para dentro, como me senti,

o que pretendi ver... numa afanosa tarefa,

 

tudo que me interessou, tendo de correr,

pausadamente, sem pressa, sentindo-me bem,

melhor que ninguém...


 

esfalfado num banco, numa sombra qualquer,

fazendo o que gostava, com gosto,

como gostava...

 

sorrindo ao sol, à chuva que caía, ao cidadão que passa, ao turista que ia,

numa ousadia inaudita

de quem acredita...

 

no melhor que o Mundo tem, numa viagem que se faz,

usufruto de alguém, com mochila ao ombro...

digital na mão, olhando um escombro,

 

delícias erguidas, com fugas, com idas, aglomerados imensos,

casas vulgares, palácios, monumentos...

paisagens de sonho, sabores, cheiros,

passeios, cruzeiros,

 

gentes diversas, fazendo opção

com tantas conversas,

coração na mão!!!... Sherpas!!!...

 

06
Jul08

incidente!!!...

sherpas

 

... ao longo da ponte em obras, devidamente entaipada, carreirinho protegido,

rede que dificultava visionamento, tela translucida esverdeada,

ligeiramente esfarrapada,

buracos, cimentos, ferros, suores, homens fortes, bem feros,

curiosidades com tantas sobras,

formigueiro contínuo, alguma paragem no caminho,

desapontamento, fomos do princípio ao fim, ouvindo barulhos, berros,

ferramentas na labuta diária daquela luta,

sob calor intenso, naquele preciso momento,

como noutras por ali, perto de mim, recuperação, alindamento,

quando recordo, assim o penso,


 

depois do atravessamento dou com personagem avantajada,

numa nesga aberta, parada,

operário ou segurança,

com sorriso mais indicado,

com palavreado,

com gesto, adentro meu braço atrevido, câmara indiscreta que avança,


 

logo sou reprimido,

num arengar esquisito, palavras em borbotão, magiares,

outros sons, outros falares,

numa irritação descontrolada que me faz recuar,

reprimida a intenção, projecto descontinuado, olho, sem tão pouco falar,


 

increpado por enfurecido, cão de fila mais que fulo,

quase me faz dar um pulo,

arrefeço contenda bruta, mantenho, não vou à luta,

afirmo que não pretendo confusão perante tanta exaltação,


 

companheira que increpera, vem à liça, minha defesa,

grita contra energúmeno, logo se posta, Joana D´Arc,

perante tão possante bruto, naquele local, quase no parque,

entre casual fenómeno, acalmo, logo afasto,

trio tão curioso, boneco que se desejou,

faena que terminou, perante aquele furioso,

nunca tal se passou,


 

increpado em língua estranha, naquela tarde pastosa,

apêndice que avançou um pouco, porta entreaberta, uma nesga,

figura bronca, tamanha, enfurecida, gravosa,

gesticulando como louco, como quem tenta, como quem pesca,

tentativa vã, cortada pela raiz,

quando adentrava o nariz,


 

gente estranha que se afronta,

criatura que se irritou, nada deu, acabou,

episódio que já passou,

incidente de pouca monta!!!... Sherpas!!!...


04
Jul08

... por...menor!!!...

sherpas

... saltitante, tão completo no fatinho que o enfeitava,

na pastinha de executivo, nos passinhos rápidos que dava,

na busca tão incessante duma administrativa qualquer

naquele aeroporto repleto,

 

prestimoso, no proceder, ultrapassando tudo, todos, na fila que se formava,

no chek-in que pretendia, embarque que aguardava,

com a mulher que o seguia, ar de enfado, desagrado, preterido por gente menor, gesto brusco, secundado

por parceira diligente, perante aquele insolente

postado mesmo na frente...


 outro balcão se abriu, saída, fuga quando fugiu, sorriso alargado, contente, safanão com satisfação,

atendido em primeira mão,

bem distanciado do corrente, primeira classe, que regalo, alguma posição de estalo,

político, empresário... oferenda d´alguma feira, congresso,

instalação, ofertário,


 aproveitamento, no regresso, tratado como quem vale algo, compenetrado na sua condição,

logo junto ao balcão...

pequeno incidente, percalço, logo sanado, de momento,

diversão, entretenimento,


 malas entregues, alívio que sentes, que segues, vistas, revistas, bebidas,

ofertas, muitas esperas, tantas caras, muitas vidas...

línguas que se ouvem pelos ares, enfados, agitação, muito antes de voares,

 

molhinhos que vão embarcando, sentados por ali, no chão,

lugares tão preenchidos, corridinhas do artista,

choque frontal, por acaso, já o tinha visto por aí,

quando me encontrou por aqui, sorriso com trejeito de quem se avista,

segunda chance, ocasião,

à espera do avião...


 tempo que passa, esvoaça, chamamento que se ouve, destino,

como milagre, ei-lo que volta, em primeiro logo se posta, tão completo, perpassa, bilhete em riste, mulher no rasto,

quase como ser divino, não integrado, afastado...

 

cara enfiada, político, executivo, despachado, lá vai afogueado mas, sentado,

rumo ao pássaro que aguarda

na pista já aprazada...


 adentrando-me, como todos, subidas as escadas d´acesso,

desfilando, lá fomos...

passando pela classe de maior sucesso,

 

executiva, primeira classe, gente de maior progresso, lá o vi, pendurando casaco,

rebolando-se todo, perante... não mostrando qualquer cansaço,

mero traste extravagante,


tão sózinho, longe da esposa, que na turística repousa, empresário vindo de feira,

regalo único para ele, congresso, outra maneira,

prazer que sente na pele, longe da turba, algum excelso,

qualquer homem de sucesso!!!... Sherpas!!!...

 

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