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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

26
Nov08

... fortuitos!!!...

sherpas

 ... manto diáfano q´ensombrece,

disfarça o que não passa, parece,

lucubrações com que adentro

treva que s´esparge, não enobrece,

atitude menos digna, gesto ignóbil,

acto de quem se julga protegido,

muito acima do que padece,

tratados como muralha que se derruba,

se deita fora, catacumba,

cemitério onde tudo se junta

o nobre, o plebeu, o rico, o pobre,

o esterco que odoriza como fermento,

germe que galvaniza situação,

causando incomodidade, exaltação,

do que usufrui, do que sofre,

mau-estar que s´instala, dado momento,

junção de componentes adversos

numa grande contradição,

calda explosiva que se forma,

quebrando regra, quebrando norma,


massa com que se verrina, desmerece,

impropério do mais esquecido,

desafogo em que se refugia,

donde aventa, em defesa do excluido,

qual correnteza imparável d´imenso rio,


pedacinho de DEUS, flâmula que ainda reclama,

cintila com insistência, não reverencia vetusta dama,

marcando ritmo contra sabujo, de viés enriquecido,

tangenciando ignomínia, vergonha,

nódoa rugosa que rejeita,

qual entrave que s´assemelha a peçonha,

culpa gravosa de quem mente,

não aceita,

como ser decente, como gente,


num pedinchar de compreensão, quando não teve,

insensível, denegou, s´absteve,

frio, calculista, arrecadou haveres dúbios portentosos,

fora das leis, por todo o MUNDO,

cavalgando luxos ostentosos,

locais d´espavento, escaninho profundo,


fora de tudo, fora de todos,

foram imunes, foram tão poucos,

conluios pesporrentes, afrontos,

nos imensos lucros, foram loucos,


segredos q´agregam vontades desbragadas,

mentes que s´assemelham nos intuitos,

sorrisos atrozes, reuniões marcadas,

encolhimentos, encontros fortuitos,

foram tão poucos, foram tão loucos,

juntaram ganhos, roubaram muitos,

calcaram tantos, foram imundos,


paralelos que se não juntam, eclodem,

formam massa informe no cemitério,

implosão extemporânea, fora da tumba,

quando se desmorona, se derruba

muralha que desprotege... oculto mistério!!!... Sherpas!!!...


21
Nov08

... meninos???...

sherpas

... pendente dum sucesso

nesta plêiade de proeminentes figuras que nos ofuscam,

conduzem no retrocesso,

quebra dum estável caminho aparente, quando buscam,

reunem, sorriem, distribuem, intuem,

falam, convencidos dos seus bons recados,

previsões, deduções, estudos mais que revirados,

conclusões que se precipitam, acumulam,

nos mercados,

insatisfação nos ganhos, precipitação de resultados,

gráficos homólogos quando se comparam,

descrença na confiança que faliu,

altos castelos, fortalecimento por competitividade,

realidade que se não aceita,

promiscuidade,

desequilíbrio daquilo que existiu,

 


fruta d´época, unificação de todo, qualquer vivente,

mais discernimento na distribuição,

aproveitamento de quem não pode, brilhos excessivos,

repulsivos,

escravização dum substrato que vegeta,

indiferença em presença do que se conhece,

crueldade que se não contém, mais além,

mortes que dançam perante olhos que não sentem,

contas que não nos dizem respeito, pensam,

com eficácia, desumanidade que m´ultrapassa,

carniça sanguinolenta que rebenta no continente da desgraça,

crianças que matam, não brincam,

por ali se ficam,

corpos imberbes, dedos diligentes,

frios d´arrepio, mentes estagnadas,

cumprindo tarefas de medo, valores inexistentes,

imagens que me contraem nas guerras doutros,

guerras de loucos,


matérias infectas, primas, cobiçadas,

sangues que jorram, fomes que estrondeiam pelos ares,

rostos dos que não pertencem, rejeitados pelo “civilizado”

revivendo seus pormenores, favores d´abastança,

tricas que se trocam, se mascaram de políticas internas,

crise que s´alonga, crescimento que mirra, não cresce,

decresce,

formação que se não tem,

mais além,


clubes diferentes, albergue duns poucos,

resenha que desdenha factos, acontecimentos,

notícia d´ocasião, olhos cerrados, ouvidos moucos,

amnésia total, tristes momentos,

terra preta com corpos em decomposição, pretos que são,

capins que s´inclinam, lágrimas já gastas, vergados q´estão,

com armas na mão,

pedacinhos de gente, meninos da guerra,

alucinação permanente na terra que se desterra,

encarniçamento de quem mata, quem lucra, trucida os que são,

já não são,

irmão contra irmão, tribais que s´aventam,

desculpam, intentam, esquecem, não olham,

só mostram, distorçam,


afastam-se os monstros, noutros encontros,

preocupados c´a crise, ganhos de fábula,

recuos d´agora, dinheiro que não chora,

benesses de então na gárgula

que jorra,

despedimento que se junta, multidão que só clama,

sem dor, nem chama,

luta diferente, esfera distante,

conluio aberrante,

visão degradante!!!... Sherpas!!!...


 

16
Nov08

... mágico!!!...

sherpas

… esmerou-se, no fim do dia, pintor desta maravilha,

sem regateio, prodigalizou tons pastel pelo céu,

contornando abóbada completa, muito para lá do horizonte,

cromática deambulação por tela que s´adivinha,

madrepérola acarminada por raios, que vão morrendo,

dum Sol já cansado, escondendo seu escarcéu,

indo para outras terras, mais além, bem longe,

deixa este quadro, doce visão que s´esvai

lentamente, como quem escorre bebida quente,

açucarada, maciez q´afaga garganta sequiosa,

quando materializados no que somos, corpo torpe, dependente,

numa vida que também cai,

mansidão que nos alcança,

entardecer,

noite que s´avizinha, preguiçosa,

dia pleno, langor que nos inebria, sem querer,

apreciando dádiva outonal, perfeição que nos encanta,

bem no centro desta cúpula que s´agiganta,

 

mais além dos mestres passados, pinturas variadas, diversas,

apontamento que tenho, faço, apanhado num outeiro,

local sagrado, quase isolado, terra de mortos, muitas cruzes,

alguns buracos abertos, flores, imagens próprias, dispersas,

visita, conversa tida, homenagem num cemitério,

olhos que levanto num ápice,

quanto deleite, quanto espanto,

parado, imóvel me quedo perante cinzentos que se vão compondo,

apagada a maior de todas as luzes,

réstia que teima, brilhando, rasgos que vão traçando

coloridos que s´entrelaçam, combinações de sonho,

 

resultado que m´ultrapassa, embevecimento enorme,

seduzido pelo que é belo, faminto com tanta fome,

fujo dali, alcanço o que me vai faltando,

tal a gana de quem não come,

quando deparo, pensando,

 

porta d´acesso, talvez, obra fortuita, porventura,

instantâneo na coincidência, no local onde m´apanho,

momento d´introversão, chegamento aos que foram meus,

longe dos vivos, perto de Deus,

coisa improvável para um ateu,

visão que o acaso me deu,

penso, deliciado com o que vejo, naquele pedaço de céu,

 

pintura de traços largos, pinceladas d´esmero tão leve,

maciez que noto nos tons,

conforto que me percorre, adentro naquilo que sou,

estando no sítio em que estou,

 

raros lapsos que agarramos, imprevistos que nos brindam,

quase no fim do dia, noite que s´envergonha,

preguiçosa, educada ou deslumbrada, não s´atreve

quebrar encanto,

magia, que meus olhos guiam,

parados, como quem sonha,

sobre tela tão grande que surge, sem barulho, sem verve,

sussurro que m´enobrece, frémito que me percorre,

bebida quente q´afaga garganta tão sequiosa,

sabor doce, açucarada, junto dum corpo que morre,

terra de vivos que não olham,

companheiros no teu enterro, olhos que tremem, que choram,

naquela tarde formosa!!!... Sherpas!!!...

 

 

12
Nov08

... falhas!!!...

sherpas

… idas, vindas… percursos curtos, mais alargados,

algumas paragens,

um entretém que me tem, período que me foi concedido,

não me dando por vencido,

 

metido até ao pescoço, mais que inserido,

apesar de certas desvantagens, saúde que se torna pouca, contratempo incomodativo,

noites que se tornam suplício,

sem tempero, com menos viço...

flor que vai murchando, pétalas que vão caindo,

gotículas d´orvalho que espalho quando meus olhos clamam,

não escondem, não enganam,

apelam auxílio “urgente”perante... pasmo indiferente,

 

casual encontro que tenho, por cá m´encontro, mantenho,

sendo pouco, sendo gente, fogo interior mais escasso,

vou deixando meu rasto... por onde vivo, por onde passo,

 

tal como cão ocioso,  já velho, pouca coisa,  sem pelo lustroso,  quase abandonado,

por ruelas solitárias, caminhos que se vão fechando,

na pernita que vai alçando...

 

marcando presença com mijo, assim me quedo, assim me fico,

na cruz que vou arrastando no escape que tenho,  no escrito, na noite que s´alonga, sofrida,

dealbar de toda uma vida,

sonhando com o início... partida,

 

do alto dos anos que tenho, por cá m´encontro, atenho,

foi ontem, há tanto tempo,

inda agora, num momento...

 

estorial com tanto caso, pedaço que, por acaso, compõe um corpo que, como todos, sofre,

agrura do que me cobre...

enfeitando este estendal, lamento que não escondo,

retenho,

 

ai profundo que sinto, enquanto, vivendo,

vou rindo...

chorando penas, carpindo,

 

desconcerto dum desacerto, intervalo menos agradável

noite em claro, futuro incerto, preocupação que me reduz,

naquilo que se produz...

 

interioriza no íntimo, buscando fuga,  infinito,

calma prometida à partida, maravilha que revolteia,

chama que clama, não incendeia,

maleita, sem panaceia...

 

fogo fátuo resplandecente, lusco-fusco como contrato,

refúgio que não descarto...

pouca coisa, pouca gente,

 

acontece com qualquer, não me queixo, vou aguentando,

como homem, como mulher, como prendado, mal amparado,

protegido, mal encarado...

 

nas voltas q´a vida dá, vamos indo, vamos andando, altos, baixos, incertezas,

algumas glórias de vulto...

fronteiras que m´ultrapassam, encostos na fé, práticas de culto,

 

libertário aflitivo, contestatário impenitente,

mais moldável, menos activo,

sendo um pouco diferente...

 

mescla dúbia, assexuada,

sendo tudo, sendo nada...

 

panóplia de pensamentos nos troféus q´acumulo, por dentro,

espécie d´odalisca com véu...

que cativa, como cortesã, contrário que ascendeu ao céu,

 

estando quase no inferno, invertendo aquilo que é meu,

qual Confúcio, qual Prometeu,

filósofo, simples plebeu...

 

obra daquilo que me deu um Criador, massa informe,

barro que se molda, poeira espúria...

cálculo pensado, alguma incúria!!!... Sherpas!!!...

 

05
Nov08

... mágoa!!!...

sherpas

... revirando palavras, entrosando seus ritmos,

fazendo rir a nuvem que passa, chorar o Sol que esquenta

numa paisagem que se desmancha, com pena,

verdeados que não aguentam, árvores que desmaiam repletas de folhas rendilhadas,

tapeteados a perder de vista, perante cego que sorri, embevecido

porque lembra

um cabo, com delgadíssimo istmo,

espécie de degrau que separa águas profundas,

em calmaria que não rebenta,

espelho suave que s´adensa,

continuidade que são filhas perfilhadas,

órfãs quase sempre, mártires dos tempos sem tempo,

filhas do vento,

 

invento, debruçado sobre corpo debruado, pensamento fértil,

ventre estéril,

desejo incontido,

desabrido,

cor adamascada como prenda chamativa,

reduzida,

deixando ver o que não tapa,

cripta de casa bendita que esconde vergonha que não sente,

lua que mente,

esparsas pégadas pelo vale da imaginação,

récua desabrida que desassossega quem descansa,

parado, suspiro cansaço de quem não cansa,

reviro palavras, inverto sentidos,

resguardo recôndidos que são abrigos,

 

penso em ti,

revejo o que não consigo, alcanço destino longínquo,

estando

imóvel, contemplativo, abro janelas que me estão perto,

audíveis se tornam outros sentidos,

estático, espalho gritos, dou urros, lembro causas,

derrubo muros, estilhaço casas,

ultrapasso universos adversos, busco termos perdidos,

entrosando o que me convém,

ficando aquém,

sem ritmos pretendidos,

montanhas que são espaços por onde m´espalho, cativo

dum corpo que se não liberta, meu ser mais íntimo,

mente estranha em que me refugio, afirmo,

 

paginando livro incomensurável, recordo

pássaro ferido,

mancha escura num empedrado que calco no caminho,

socalco junto a mar aberto, patíbulo dum condenado,

tão perto,

como deserto,

liquefeito caldo morto que ondeia,

não premeia,

visão d´horror que s´estende perante degradação constante,

causa, efeito,

trejeito,

cláusula do meu pensamento, penitência dum castigo que trago comigo,

refém de tantas culpas, condenado por grave atentado à decência, ao respeito,

sofrimento da humanidade q´arrasto,

convulsivo m´encolho sobre mim,

carpindo mágoas sem fim!!!... Sherpas!!!...

03
Nov08

... dois!!!...

sherpas

... folhas sedosas no rosto, refúgio do teu desgosto, carinho que prodigalizas, quando trepas pelo meu corpo,

prolongamentos do teu, braços com que me enlaças,

mãos que abrem caminho, tacteias quando disfarças sentimentos que te preenchem, tão raros os pensamentos

 

que concretizas com gestos, chamejantes, tão viçosos...

olhos que poisas nos meus, imagem que te concerne, repouso de dura luta, corpos suados, fogosos,

GENEVE 563

encanto que nos ilumina, lugar da nossa paixão, palavras guardadas, silêncios, ebulição que nos persegue,

temor do que nos mantém nesta entrega, adoração,

casinha surgida no monte, cobertura macia, de sonho, quando atingido o Paraíso,

lábios frementes, sorriso,

alheamento que se prostra, rendição que s´aceita com gosto, fazendo meu... o teu corpo,


luzinhas tão coloridas, piscares d´alucinação, visões que completam maravilhas tão presentes,

são momentos inebriantes, envolvimentos, perdição,

voo rasgado dum felino, quando se desloca na terra, ataque d´ave jurássica, rapace, bico com dentes,

arrepio que me preenche... criatura que não existe, quando s´imagina, se sente,


sono que surge de repente, assombração, pesadelo,

novelo acobreado q´afago, finos traços prateados, bem juntinhos, com abraços, passo dedos no teu cabelo,

cadinho que brilha no escuro, frases que perpassam pelo vento, entregue aos teus cuidados,

ramos que se entrelaçam, planta que cresce com desvelo...


dentes alvos, entreabertos, lábios que são promessas, capuchinho num convento, recolhimento com suas rezas,

aproximação d´essência q´evola...

tudo rola, tudo verte, tudo se converte, avoluma, quando me premeias, espargida esmola,

 

na alma que s´anuncia rotunda, círculo que reparto contigo,

bem cerrados, doce prisão, labirinto, quando me dás, te contrapões,

fazendo parte de mim, composição que s´entoa a dois, harmonia que tu compões!!!... Sherpas!!!...


02
Nov08

... leviatão!!!...

sherpas

... nem alto, nem baixo, mais para o meão, irascível no trato,

crescia um palmo

quando em desacordo, discussão acesa,

verdadeiro leviatão, incontido, desabrido, nada calmo,

vozeirão que ribombava por tudo quanto era sítio,

quase briga, enfrentamento, desavença,

chegava a vias de facto, defendendo princípio,

todo ele fremia, enrubescia rosto,

desconforme, descomposto,

GENEVE 508

fora disso, tipo normal, amigo do amigo, cumpridor do que fazia, profissão a gosto,

trago imagem sempre comigo, tocou-me bastante, algum confronto,

pequeno contratempo, opinião diferente,

manutenção duma posição por uma questiúncula qualquer,

transtorno na altura, começo de gente,


caminho traçado, visão que chocou, colisão que deu em gritaria,

chuta daqui, berra dali,

não bateu, não colidiu, provocou, tempo de sonho que se produzia,

inovação do que se fazia, entrega que nos envelheceu, nos trouxe até aqui,


passado dum enfurecido, comportamento de leão,

quando se portava como vulcão,

lavas intensas lhe jorravam pelos lábios,

sob forma de palavras, ralos conhecimentos, longérrimo dos sábios,


louváveis intenções, acérrimas posições,

entumescia, quando impregnava o que dizia, seu ser, o corpo num todo,

se transfigurava como se fora louco,

com ralhos, berros, imprecações,

enchia o espaço que o albergava, não admitia, não calava,


sobrepunha sua estatura, mais para o meão,

acaudalado conjunto que compunha, bem avolumado,

de compostura, um leviatão,

agora velho, agastado, sem pio, mais p´ró calado, sem desafio,

extinta emoção que não jorra,

aceita, chora,

menosvalia que s´abate, arrasta quem foi, sossega quem já não vale,

emudece aquele furor,

arrefece contenda, acalma ardor,

 

quando increpava, quando descompunha, perdia estribeiras, descontrolado,

correnteza q´esmureceu, deixando danos de aluvião,

cascata d´escasso caudal, alguns salpicos, lodaçal,

saltitantes, pelo chão, marulhar mais sossegado, sem cachão!!!... Sherpas!!!...


 

01
Nov08

... marés!!!...

sherpas

... num sobe e desce constante, como se fora maré, quase se torna irritante a homens de pouca fé,

mais normais, comedidos, sem ambições desmedidas,

não integrados, quase esquecidos, na exaltação do consumo, gastando parcos haveres, curtas visões, outras vidas,

DSC05686

tão distantes, tão diferentes dos que se consideram tanto, donos do pouco, donos do tudo, da hipocrisia, do engano,

escarros do ludibrio, indo ao cruel, ao profundo, navegando em águas escuras, putrefactas,

“avis raras”, abstractas, demoníacas, tão opacas...


não jogando na Bolsa, perdendo tempo no café, olhando o que lhes ocorre, falando de pequenas coisas,

gastando vidas parcas, apreciando caras, sempre as mesmas,

sendo escassos, sendo loisas, sem preocupações... d´estalo,


no sopé em que me encontro, junto a montanha que não escalo, deprecio no que me espanta, contentando com quem falo,

tal como mar que recua, deixando casco no chão,

lancha bonita, falua, barquinho de remos, tão simples, inclinados na posição,

sendo aquilo que são...


quando poisam aos montes, rebuscando alimento em águas lodosas, bem sujas,

brancuras que inebriam, esbelteza nas asas que têm, grasnidos na ponta dos bicos, passadas largas, elegantes,

pensares sombrios, aflitos, voos baixinhos, razantes,

olhares perspicazes nas campinas... falcões buscando galinhas,


expectância na ganância, intervalo entre dois ciclos, numa subida, um desafio, queda brusca que assusta,

maré normal, sem importância, mais viva, bramante, com muito picos...

de rompante, quando aparece sobre quem se descuida, não s´ajusta,

 

qual luta degradante, destruidora feroz, vazante,

escolhos dispersos, indefinidos... alimentos voláteis, perdidos,

destruição de pais com tantos filhos,


movimento constante, qual maré que se sucede, visões que depreciamos,

quando, com elas, deparamos...

qualquer tolo, assim procede, tudo que sobe também desce, na dança q´acontece,

 

alternância q´aborrece aos que não arriscam um porvir,

sentimento do que há-de vir... sentados, quase a dormir,


indiferença que não sustenta, homem de pouca fé, escrita afinada, rodapé,

casaca, camisa branca, borboleta, descalço, trapo no pé,

fantasia que me persegue... quando surge,

 

quando s´inventa, na campina, junto ao mar,

predador do que calhar, tempinho perdido entre maré,

na campina, no café!!!... Sherpas!!!...


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