percussão, voz que foi dom, continua sendo,

corpo retorcido, torcendo...

intuitiva sedução, apelativo, num convite que seduz,

dança, requebro que é sonho, palco de vida,

desafiante, convidativa,

tonitruantes, quando anunciadores de cataclismos tão grandes,

tudo se conjuga,

expurga...

limpa o que está sujo, advertidamente, num repente,

sem recalques de pobre gente,

maviosos, quando entoam vozes, cânticos, lamentos,

grupos que se sujeitam, mágicos encantos d´ancestrais,

tão normais...

pairando sobre finitos que se prostram, não mostram,

engrandecem valências aparentes, escondem, arrostam,

disfarçam,

tão diferentes... doutras gentes,

não ensinaram, fizeram parte, fazem, anfiteatro tão grande,

origem na diversidade, gorjeios, urros, berros, zumbidos, trovões,

guinchos, chilreares ao desafio... estampidos com confusões,

ventania q´assobia, entressacha por qualquer buraco,

solidão no silêncio imenso... na mente, intenso vácuo,

quando repartem, quando mostram, quando dão o que são,

quando convidam, quando... em união,

palco da vida que se harmoniza, embebe, cativa,

desprende ser que acompanha cântico, s´eleva,

enleva, imitando o q´observa... 

sendo parte dum TODO, reserva, num rosto... num riso, numa dança, num som,

num dom,

num corpo!!!... Sherpas!!!...