... desprometo!!!...
já me tinha convencido, pensamento profundo,
estando isolado, metido comigo,
apartado de todo o MUNDO...
paragem súbita destas escritas,
mais ou menos rimadas... prosas ou poesias esquisitas,
seguindo um rumo... propósito que não me imponho,
tão longe do que sou, nem ruim que fosse, um sonho,
despropositado, mais para o pesadelo, nesta novela que alongo, tremendo novelo,
quase bola de neve gigante que rola numa colina mui inclinada,
maior, desconforme se torna... indo à volta, tocando neste, naquele contexto,
sem esmiuçar, sem pretexto,
seguindo ritmo que adquiri ao longo dum caminho que trilho... tão modesto, no início, tão modesto no ponto
em que me encontro...
deparando com situações que me afligem, não atingem,
obscurecendo raios de esperança que tentam,
brilhos que quase nos cegam... intensidade que resplandece,
não esmorece,
numa meia verdade que fortalece,
escudo à prova de tudo... inflectido por forças adversas,
nos rarefeitos comentários, esconsas conversas,
prometimentos de que desconfio, natureza que me formou,
opulências que nunca tive,
desdenho...
aceito, como naturais, em determinados anormais, excessos que me envergonham numa sociedade que sente,
confronto de que me aparto, sendo gente,
cerrando cenho... teimando no que me não engano,
não provocando dano,
quando vocifero, quando desdenho, dentro do máximo respeito,
levando tudo a eito,
promessa que interiorizo, quando páro, nela me fixo,
logo afasto, desvalorizo...
quando deparo com algo que me indigna,
figura, caso, intriga,
não me atenho, disparo,
levo tudo de vencida, desprometo o prometido,
vou em frente... prossigo!!!... Sherpas!!!...