... obverso!!!...
carcomidos, pejados de brilhantes latões, inflantes peitos consagrados,
tantos milhões que não gastam, dos que roubam, ostentam, fartam,
honoríficos nas prateleiras internacionais, palcos...
cenas rotativas, não recatadas,
instituições reputadas...
algumas togas praxísticas, fardamentas ridículas, valias, documentação apropriada, brasão... emblema a esmo,
papel, papelão, papiro ou imitação,
sem estudo, mais um canudo que se oferenda,
benesse, prebenda,
negativas arritmias que não cativam, morte repentina dum sonho,
variante mais tétrica que se aguenta,
enfrenta...
presença que se ausenta, póstuma figura, dentre as mais notadas,
empatias...
hera que entrelaça, tentacular abraço sorridente, mais que presidente, reinante nas fantasias,
obscura senhora que o ceifou, ciume tão louco, luta constante da vida contra a morte,
vence a mais forte...
inevitabilidade que nos cerca,
acerca,
retumbante na presença que desagrada, palavras de ocasião, consoante o acto, a função,
foste tudo, vais ser nada...
sendo muito na memória de quem te guarda,
coragem indómita, fera gente se apagou,
em contramão, prescindíveis, convencidos de energias que esgotam,
esvoaçantes criaturas,
não tão puras...
discursos incríveis, aproveitamentos,
aposteriorísticos agendamentos, emoções ou sentimentos...
parcas figuras que se disfarçam, aplaudem feitos tenebrosos, se auto-elogiam,
doces momentos que... os inebriam,
insectos ofuscados que são, passagens espúrias, não prevalecem,
esquecem...
degradação que ensombra maravilha, no denodo, entrega... são ambições, são fúrias,
cabalísticas sensações, nas passagens, oferendas, medalhísticas ocasiões,
irreverência que persiste... perante tanta excelência,
motivo de “gag” ou chacota, se possível o reverso de evento,
triste acontecimento,
do que foi, não regressa, nesta tão curta refrega,
calcando mundos que não foram, de quantos se desfazem,
senhores de tudo, fantasmas de agora,
viúva que chora...
mãe que enlouquece, filho que pouco cresce,
pequena oportunidade que teve... bruta fera que permanece,
energia fugaz, envelhecida,
corrida sobre tudo que não é vida...
matéria morta, ofuscante no brilho, anverso do que nos rege,
quando refulgindo, sorrindo, gargalhando,
se entregava, num dito oportuno, sagaz,
matreiro, criativo primeiro de antanho... malandro, obreiro,
aquele que foi, já não é capaz, na terra do tanto faz,
dispondo do que não lhe pertence, desmatando o que não sente,
indiferente!!!... Sherpas!!!...