... crispação!!!...
... não, virginal no palavreado, creio que não,
tão normal como qualquer cidadão...
dotado de termos a esmo, quando indignado,
quando me sinto “encavacado”
melhor, quando me tentam encavacar... com vernáculos de caserna,
q´evito,
quando s´estende, terceiro prosterna, homem de letras, fanático,
leio, mas não aplaudo, sinto-me quase, quase ofendido... neste recanto oportunítico,
sem aura, laudatório, tipo fauno,
quadrúpede em manjedoira de luxo, quanto custo, quanto susto,
falando da “merda” d´outros, esquecendo “merdas” MAIORES... destruições, roubos tremendos,
coice a pobres jumentos,
cavalo de lide apurada, corcel de linda veste, tantos cadáveres, nos deste,
nas guerras que apoiaste, quando engoliste,
calaste...
ainda mais, quando repasso tantos pasquins... denominados de jornais,
numa alternância que não existe,
triste lucubração m´avassala, bem fundo, em mim, s´instala,
calculismo que persiste, por causa de coisas imundas...milhões que andam por aí,
matança de inocentes,
força bruta que se desata, quando se calca, quando se mata,
perversa escrita, curtas mentes,
quando s´injuria, se grita, laudatório pr´a indecentes,
violência, insinuação reles... falando da “merda” deste,
sendo mosca, sendo verme,
cagando sem olhar para trás, não vendo a “merda” que faz,
a mando duma excelência, promovendo um incapaz,
não são “farpas” de século passado... farsa cómica,
drama pungente,
quando atiras, quando “rasgas” pergaminhos q´ainda ostentas,
figura ridícula, afónica,
que oculta mordomias, prebendas, à custa dum POVO inteiro,
elevação de múmia que arrasta... estratégia de medo,
susto imenso, quando escrevo, quando penso,
vernaculismo elevado do alto do seu “pedestal” ungido, abençoado,
falso regime que teima...
grossa toleima, fanatismo desmesurado, lançando “postas de pescada”
como quem “caga” não olhando para trás... não vendo a “merda” que faz,
vendo a “merda” dos outros,
volta à carga, modo soez, foi, era uma vez,
raiva que vai arrastando, fazendo de conta, augurando,
esquecendo grossa fatia...
suprema vaidade, antipatia, MUNDO de letras doiradas,
depreciando o que é diferente, descurando tanta gente,
conduzindo-me para caserna... quando indignado m´igualo,
escrevendo vernáculo tão sujo,
perante soberba de quem prosterna,
não se me ajusta, não quadra... gesto natural, tão humano,
esquecimento imperdoável,
baixaria a estrebaria, por dinheiros, grossa maquia,
roubos que deram “brado” espécie de alquimia,
neste bocadinho indecente, quase... quase magia,
feiticeiro que renasce,
aprendiz... como disfarce,
falando da “merda” d´outros, não olhando pr´à “merda” que fez,
triste “reconto”, tragédia grega...
shakespeariano tão salafrário, fanático tão pertinente,
como quem mente,
indigno “PONTO” como quem “farpeia”
no País do era uma vez vez!!! Sherpas!!!..