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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

30
Mar11

... crispação!!!...

sherpas

... não, virginal no palavreado, creio que não,

tão normal como qualquer cidadão...

dotado de termos a esmo, quando indignado,

quando me sinto “encavacado”

melhor, quando me tentam encavacar... com vernáculos de caserna,

q´evito,

quando s´estende, terceiro prosterna, homem de letras, fanático,

 

leio, mas não aplaudo, sinto-me quase, quase ofendido... neste recanto oportunítico,

sem aura, laudatório, tipo fauno,

quadrúpede em manjedoira de luxo, quanto custo, quanto susto,

 

falando da “merda” d´outros, esquecendo “merdas” MAIORES... destruições, roubos tremendos,

coice a pobres jumentos,

cavalo de lide apurada, corcel de linda veste, tantos cadáveres, nos deste,

 

nas guerras que apoiaste, quando engoliste,

calaste...

 

ainda mais, quando repasso tantos pasquins... denominados de jornais,

numa alternância que não existe,

triste lucubração m´avassala, bem fundo, em mim, s´instala,

 

calculismo que persiste, por causa de coisas imundas...milhões que andam por aí,

matança de inocentes,

força bruta que se desata, quando se calca, quando se mata,

perversa escrita, curtas mentes,

quando s´injuria, se grita, laudatório pr´a indecentes,

 

violência,  insinuação reles... falando da “merda” deste,

sendo mosca, sendo verme,

cagando sem olhar para trás, não vendo a “merda” que faz,

a mando duma excelência, promovendo um incapaz,

 

não são “farpas” de século passado... farsa cómica,

drama pungente,

quando atiras, quando “rasgas” pergaminhos q´ainda ostentas,

figura ridícula, afónica,

que oculta mordomias, prebendas, à custa dum POVO inteiro,

 

elevação de múmia que arrasta... estratégia de medo,

susto imenso, quando escrevo, quando penso,

 

vernaculismo elevado do alto do seu “pedestal” ungido, abençoado,

falso regime que teima...

grossa toleima, fanatismo desmesurado, lançando “postas de pescada”

 

como quem “caga” não olhando para trás... não vendo a “merda” que faz,

vendo a “merda” dos outros,

volta à carga, modo soez, foi, era uma vez,

 

raiva que vai arrastando, fazendo de conta, augurando,

esquecendo grossa fatia...

suprema vaidade, antipatia, MUNDO de letras doiradas,

depreciando o que é diferente, descurando tanta gente,

 

conduzindo-me para caserna... quando indignado m´igualo,

escrevendo vernáculo tão sujo,

perante soberba de quem prosterna,

 

não se me ajusta, não quadra... gesto natural, tão humano,

esquecimento imperdoável,

baixaria a estrebaria, por dinheiros, grossa maquia,

roubos que deram “brado” espécie de alquimia,

 

neste bocadinho indecente, quase... quase magia,

feiticeiro que renasce,

aprendiz... como disfarce,

 

falando da “merda” d´outros, não olhando pr´à “merda” que fez,

triste “reconto”, tragédia grega...

shakespeariano tão salafrário, fanático tão pertinente,

como quem mente,

indigno “PONTO” como quem “farpeia”

no  País do era uma vez vez!!!   Sherpas!!!..

 

17
Mar11

... cinema!!!...

sherpas

... hoje, quero viver, ir buscar vida vivida,

recordar infância perdida,

episódios que me foram gratos, vontade enorme de aprender,

fantasia que me seduzia,

praga2 014.jpg

rapazito imberbe, amigos,

objectivo comum, esplanada, em noites de Verão,

actores que eram estrelas, sonhos perdidos,

 

quanta e quanta ilusão, devidamente vedados,

por cenas mais avançadas, receios, classificados,

costumes rotulados...

certa fímbria que se deixava, censura bem afinada,

 

tempo ido, vida passava, cinema que era paixão,

cinturão negro numa farda, coldre de sola com pistola,

boné característico, com pala, “andor” numa voz grossa que ordena,

condena,

“não é para a vossa idade” triste realidade de então,

 

gosto que perdurou,

acentuou...

 

olhos gulosos, na altura, barreira intransponível, vedação,

autoridade bem atenta, quando pequenos, quantos desejos,

um simples abraço, beijos,

 

pancadaria da grossa, mortandade, vaqueiros contra índios,

perseguições...

aplausos que se ouviam, todos em pé, fremiam,

aberrações,

 

educação mal conduzida, foi-se infância de vencida,

quantos monstros, fantasmas ocultos,

orientação, único sentido, minimalistas na escolha,

perversa criatura...

era o que nos dava, na altura,

 

valores que nos impunha, cinema que era Paraíso,

mundo reduzido, censura...

tão reduzidos na procura,

 

entre bons e maus, fomos crescendo, embevecendo com figuras,

mitos da tela, aguarela...

pintura tão mal pintada,

 

obscuras mentes, crescimento pouco harmonioso,

MUNDO esquisito, pouco formoso...

enfrentamentos, roubos, matanças generalizadas, humanos sem humanidade,

obstrução à realidade,

 

nascidos na época da GUERRA...

convulsão permanente na TERRA,

 

encolhidos num recanto, com desencanto,

resguardo imenso...

pensávamos o que nos davam, quando recordo, assim o penso,

 

alguma distracção, cinema de pancadaria, perseguição,

heróis que eram cómicos...

superiores ainda, quase cósmicos,

força brutal, poderio, sujeição ao desafio,

 

bons e maus,

sem opção, quase protela, retrai,

avança, quase cai,

 

mantém ignorância confusa, desabrochar que se anula,

quanto gozo, quanta procura...

na tela, morna aguarela, pintura que se descura,

esvanece,

não esquece!!!... Sherpas!!!...

 

 

 

11
Mar11

... elo!!!...

sherpas

 

podia ser, evoluindo como algo natural, época que não esconde,

mais sôfrega, frenética, notícia que desliza, voa, corre, mostra,

já se não prostra...

ambicionando o que lhe é devido, reino da PAZ,

prometido, amor que nos aproxima,

ensina tipo de vida...

 

porvir mais harmonioso, peneira que não separa,

mantendo ganância, ambicioso, ladrão com culpas gravosas, escondendo genocídio conhecido,

capa espessa, protegido...

 

esquecendo hecatombes recentes, temendo desequilíbrio global,

pensando nisto, coisa e tal... pensando naquilo, menos mal,

 

vendendo armamento, com descaro, apregoando hipocrisia, falsa modéstia,

fantasia...

 

perdão que não é UNIVERSAL... DEUS antinatural,

 

aprendizagem que se não fez, historial que atemoriza,

feras brutais que desatam...

loucuras que nos assombram,

 

direitos desfeitos, carniça, mortandade que se atiça,

ligação que se não tem, fraco elo, ilusão,

esquecendo irmão que é irmão...

 

por causa de certo TOSÃO,

mitologia sempre presente... ouro que é ambição,

matéria escura, aberração, dependência de tanta gente,

 

navegação, mar encapelado, quanta vítima,

desgraçando… Sherpas!!!...

07
Mar11

... raivas!!!...

sherpas

podia ser,

 

 

destruição, templos enormes, corpos devastados,

carniça, mundos sem ligação, quantos mortos,

prostrados,

 

charneira que não existe, unhas vincadas na mão, dentes que rangem,

maldição,

guerra que se atiça, contrariedades em fúria, afligem,

estrondos, labaredas, fumos,

incandescências,

fugas, farrapos estendidos no chão, turbulências,

 

sopros,

términos na bala que cala, escarpas afiladas, vidas que acabam,

desvairadas, medrosas, que escapam,

 

garras de feras acordadas...

sanguinárias, ávidas,

 

esganiçamentos,

bocas escancaradas aos céus, incréus, quantos tormentos,

 

sujeição,

grande turba, revolução, apocalíptica situação,

repetição que me confunde, raiva que me empequenece,

marca fundo, não esquece,

 

aceites, rejeitadas, quando vistas,

comparadas, mortes induzidas,

matadas, visões que prevalecem,

se mantêm, remanescem,

 

castigo que não surge...

impunidade que me envergonha, quanta peçonha,

façanha que se comete, esbate, esquece,

 

inebriamento raivoso de então, arrecadando, calando,

sobrepondo tanto milhão,

desprezando… tanto irmão…  Sherpas!!!...

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