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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

26
Abr11

... era... uma CASA...

sherpas

... era uma CASA muito engraçada, bem situada, bem situada,

tão avançada, tão avançada,

cêntrica, na praça, cidade que acolhe, ganha com ela, ganhou uma estrela,

com harmonia, tão encantada,

 

segura, na compostura, tão parecida, mal mencionada, na sapataria, qual inspiração,

uma viração... supérrima concepção,

 

espaçosa, tão esbelta, mais que completa,

tão plena, tão aberta...

conhecimento perfeito na integração, não choca, não berra, faz parte,

extremada arte,

 

um equilíbrio num desafio, entrada ampla,

que acolhe, que espanta...

linhas profundas, feitura de génio, quanto encanto, quanto empenho,

surpresa gratificante, na música que se sente, nos cantos, recantos,

vivíssima, sem prantos,

 

cometimento que aplaudo, conhecimento que me agradou,

tão bela quedou...

quando subo, quando desço, reconheço,

 

materiais que se ajustam, completam no traço, finura,

integrados, os painéis, foram-se os anéis, ficou a obra,

perpetua o que sobra...

 

do papel para a pedra, quanta desenvoltura, quanto medra,

que se não perca... que se cumpra,

 

salão auditório, quase vazio... sem MÚSICA, um desafio,

 

quando pleno, repleto e com palmas, recreio, alivio das almas,

corpos refastelados, audição perfeita,

obra bem feita...

 

conluio, na certa, quando se acerta,

se concretiza um sonho... assim penso, quando me ponho,

 

na sala mais nobre, no bar que se coloca, ali se posta,

copo na mão...

revirado na casaca, passarinha ao pescoço, ária desenvolta, representação,

 

quase adoração, catedral do som,

composição, era uma CASA muito ENGRAÇADA,

bem situada, bem SITUADA!!!... Sherpas!!!...

 

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26
Abr11

... brinquinho!!!...

sherpas

... brinquinho na orelha, rechonchudo ainda, imberbe mas, desperto,

passando por mim, olhar aberto,

cabelo em desalinho, desvairado, olhando para tanto lado,

 

MUNDO, como labirinto, tentando encontrar caminho,

quase como macaco imitador... todo um disfarce, um esplendor,

vestimenta tão chamativa, apelo que berra ao vento,

desprimor, contentamento...

brinquedo na mão, em riste, dedos velozes no manejo, segundo reparo, momento,

quanto e quanto deslumbramento, assim o penso, assim o vejo,

 

gozação repentina, som que lhe entra no ouvido, celebração de mero rito, continuidade duma geração,

seguimento, apelação,

tão situado num sítio... estando à beira de precipício,

 

tão fora da realidade... tão inocente ainda, num espaço de virtualidade,

de encanto que se afirma, maravilha que o convence,

tal o requinte, mente superior,

seja aqui, seja onde for,

 

dominado pelo que sente,

pelo que aprecia, não contesta, não investiga o que o obriga,

deixa-se levar mansamente...

 

passos diminutos, inseguros,

enxurrada de promessas, langores, doçuras e cores,

encontros fortuitos, amores...

 

maravilhas que os preenchem... quase não vibram, não sentem,

 

recados que são convites, fantásticos, quantos apetites,

amigos, distanciamento, avessas, nas raridades,

que se obtêm, quando devassas, quando calas, quando consentes,

outras verdades... deslumbramento!!!... Sherpas!!!...

 

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07
Abr11

... odisseia!!!...

sherpas

... ciclópica criatura, incomensurável, na altura,

olho aberto, apenas, escancarado, no meio da testa, espezinhando almas pequenas,

tacanhas, nos seus pergaminhos, manjedoiras humildes, choupanas, acumulado de giestas, canas,

munique 204

frinchas entreabertas, que aceitam, não contestam,

da sobrevivência, como objectivos definidos, perante horríveis fauces... deprimidos,

 

energúmena figura, tanta resma, acumulações que deram brado,

foram-se, da razão, quebrantando... tão elevada, posicionando,

ainda hirta, não alquebrada, vozeirão de quem se julga mando,

 

dando recado, fazendo cura, chispas vociferantes, absurdos,

perante surdos que quedaram mudos... odisseia que se repete, arremete,

 

escuras profundezas agourentas, tortuosos caminhos, em manada,

cânticos maviosos, metais sonantes... sereias estonteantes,

curvilíneas, encantos que maravilham, tornam fogosos, encanecidos, nada formosos,

mais pr´ó perecíveis, carcomidos,

 

larga peregrinação, viagem incerta, mar encapelado, ventanias, borrasca de medo,

vozearias, marulhares fortes, bem intensos... ondeantes, mas altaneiros, quantos ventos,

quantas canseiras,

 

instiga fome que aperta, massacra corpo que não aguenta, remanso que se lobriga, encaminhamento,

empurrão, dado momento...

já não ostenta, não investiga, massa informe que aguenta,

 

aportagem, ilha deserta, abrigo em porto amigo, convulsões locais, por cobiças,

ambições desmedidas...

junção, na parte dos sem razão, conluio, partilha de arte, inventiva, no auge da luta que arrasta,

quanta soldadesca que mata,

 

por dama dotada, desejada, fortim inacessível, arrecadada, encontros, desencontros,

génios que ultrapassam, quedam lendas,

quedam ditos, ecoam por tantos lados... participes, ali postados,

 

quão longínqua sua origem, quase esquecido, rosto de amigo,

familiares que lhe são queridos,

inventiva na estratégia, ousa, aponta, constrói, arruma... escondidos,

 

em corpo gigantesco, recuam, gesto simulado,

deixando volumosa prenda no terreno, pretexto que foi estudado,

obteve pleno...

 

vozes suaves, delícia de ouvidos,

encantamentos tão preciosos, perseguição que o mantém, auge da luta,

procura, ciclópica criatura...

 

objectivo de incomensurável figura, plano, instigação... rejeição, confronto, premeditação,

regresso de herói que se desmanda,

comanda, engana,

 

busca do seu destino, origem, refrega tão dura, que dura, perdura,

mistifica com árias, plenos gozos,

tragédia se torna, retorna a deserto tão árido, rebrilhando num côncavo tão doirado,

ali postado...

 

engodo,

profundo dano, tanto dolo!!!... Sherpas!!!...

 

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