vendo passar tanto MUNDO, sentado num banco qualquer,

reconhecendo, indo ao fundo,

comparando caras, sem querer, maneira minha, improviso,

sem ressesso, sem aviso,

no meio da multidão... tendo, não tendo razão,

não me distinguindo, tão vulgar, anónimo, como costumo,

sem rancor, algum sumo,

simples preceito, concepção, olhar que atesta, mente que aviva, quase não reparo,

não disserto...

direcciono, quase acerto,

quando miro, não cativo, logo premeio, disseco,

respeitando, como gosto...

quanto a costumes, liberal, num recanto, num local,

bem colocado, quando posto... remirando cara ou rosto,

sendo repentino, tão normal,

gentes tão variagas, etnias, credos, pensares,

procederes que me são caros...

intimidades que me ultrapassam, semelhantes, na vulgaridade, discrepantes, porque raros,

vestires diversos, outros ares, caminhando, quando passam,

dando vazão, criatividade,

encarando realidade...

diversidade que aceito, cosmopolita, nesta, na outra vida,

incógnita com que jogo, aproveito, não deito fora,

qualquer local... qualquer hora,

quanto a costumes, liberal,

religião, destino, como opção, corpo que se degrada, quando morto,

carne que se decompõe, ossos que perduram um pouco,

MUNDO cão, MUNDO louco...

tempo que tudo traga, peles, que enrugam, dissipam,

passagem, contramão, mais pr´ó polémico, discussão,

todos são, como são... respeitando todo, qualquer irmão,

chorando medo, receio, tumultos que se repetem, mortandade pelo meio,

culpados bons, culpados maus, entrave, complexo enleio...

toda, qualquer instituição,

interesse que cobiça, atiça, suprema ganância, ambição,

mortes que enxameiam, guerras, como negócio,

quando ânimos incendeiam... quando razão vira ódio,

desmedida premeditação, seres abjectos, recolhidos, passeios, grandes cimeiras,

decisões que envergonham, crueldades, dinheiros em barda,

colocando pesada albarda,

sobre inocentes, ignorância... sem futuro, nem jactância,

conduzidos, tretas céleres, cumprindo ordens de topo, trôpegos mandantes, ruins figuras,

conservadores que não são curas...

pavoneios que prosseguem, recônditos que sempre protegem,

jogadas cruéis, espinhosas,

tratos com DEUS, c´o DIABO, mãos inseguras, criminosas,

composturas tão agregadas,

transformando TUDO em NADA... posições tão elevadas,

sofrimentos, muitas agruras...

por dinheiros, por farturas,

mentiras, aviltamentos, muito acima,

sofrimentos, hipocrisias, mentes escuras,

fauces horríveis, criaturas... respeitando costumes diversos,

avesso a gatunos esconsos,

assassinos vis... responsos,

tão discretos,

nas cimeiras, nos encontros!!!... Sherpas!!!...