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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

29
Set11

... postura!!!...

sherpas

… curioso acontecimento, revés, abandono com que se trata alimária,

quase se olvida, ao invés,

revirar da cabeça para os pés,

atitude extraordinária, em movimento, qualquer gesto,

indo a tudo, ao resto,

vontade de mostrar serviço, reforma tecnocrata, a pedido, não a mando,

sem brilho, sem viço, sob comando,

sem conteúdo, básica, primária, quase caótica, abstracta,

exigência, subserviência,

alguma anuência,

 

ripanço de quem se julga ungido pelo destino, desesperança de quem tenta,

almeja futuro promissor, no estábulo, sem provimento,

horror, incapaz, tão debilitado,

não fazendo pela vida, descalabro,

 

quadrúpede no assentamento, um ter de ser,

deixar de comer,

imposição, sem escapatória, situação (?)

alienação impávida, quanto a serviço, semblante carregado,

mesmíssimo cenho

não tendo, fazendo empenho,

 

indiferente postura, manjedoura que foi farta,

razia na ração, sêmola, alguma palha,

terra batida, areada,

 

chão em que refocila, quando rebola, escoiceando a esmo,

chamando atenção,

para que alguém veja, refastela insatisfação,

 

duras penas, fera opção de quem toma decisão,

austera caminhada, retrocesso,

inversão de todo um processo, desevolução,

 

mesmo com fome, não se veste, mesmo com roupa,

não vive, mesmo com vida, não pensa, cabeça louca,

quase em fraldas de camisa, tendo tripa, tendo barriga,

 

não come, insana luta, quadriga,

competição num corpo exangue,

sem união, vampiresca criatura,

que dura, que dura,

sem briga, perdura???... Sherpas!!!....

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}

 

19
Set11

... salto!!!...

sherpas

... salto, determinada direcção, devidamente estudado,

Westbahnhof Train Station,

anterioridade de qualquer período, espaço ambicionado,

Schönbrunn U4 metro station... palácio imperial, de Verão,

jardins de encanto, interioridades de luxo, junção, refluxo,

mescla de gentios, confusão, energia vital dum País que se atropela,

não interpela,

 

avanço com um fito, circulação, não é recreio, simples passeio,

algum sacrifício pelo meio,

meu devaneio, no seio da diária labuta, idade que reduz, energia diminuta,

fuga que se repete, minha, dos autóctones, pedras que soam,

cascos que entoam,

 

tempos passados, palácios, museus, frenética sobrevivência

de quem foi excelência,

sobras de agora, baixelas, centros de mesa, porcelanas, cristais, pratas e ouros,

quantos tesouros,

no CENTRO da Europa que conheço,

trago comigo, mereço,

 

nascido nela, noutro tempo, tolerante, mais aberto,

solidária com povos, líderes que recordo, países menores, reduzida, concreta,

menos hipócrita, economia que se via,

vida que se desenrolava com ímpeto, desvairamento que se usufruía,

 

algum deleite, longa jornada do momento, fuga no Prater, roda gigante, com vistas,

carruagens tão belas... espumantes e velas,

casario, monumentos, catedrais que se projectam,

não diminuem, não afectam,

 

frade que vende imagens à porta, estátuas humanas, fardamentas distintas,

apontamentos, estilos e vitrais, santos e santas, amplidão...

manifestos entre os menos, os mais, rodopio permanente, quando a sede aperta, esplanada aberta,

quanta descoberta, quanta maravilha, quanta entrega,

 

na luta, na EUROPA que é nossa, labuta que não entendo como refrega,

dádiva que compensa, TODO que se entende, pessoas que são encontro, que são sonho...

 

quando as contacto, quando as componho, música de Mozart, divina arte, utopia,

minha fantasia...

 

alcance, futuro risonho, união confiante de quem se entrega,

compreende MUNDO que não é bisonho,

oportunidades várias, pessoas, sorrisos, simpatia... que se esparge, dia após dia,

 

enlace com a vida, confiança que se torna esperança, antes de hecatombe financeira,

redundância repetitiva, apocalipse provocado... ganância desmesurada, dinheiros que assombram mentes,

loucos que ascendem, repentes,

 

vazios que nunca foram grandes, enormes manias, parcos conhecimentos,

incultos no que se aprecia, artes, engenhos, letras diversas, linguarejares nas carências que afligem...

 

dádiva do que sobra, atenção ao necessitado, irmão com irmão, no roteiro do caminhante,

cadeira de rodas, infeliz sem pernas, mão estendida a quem passa...

venda de entradas para a ÓPERA, dança de cavalos espanhóis no picadeiro, mais um museu...

 

estórias de mim, de todos nós, passados, presentes, avós, resquícios de conquistas com perdas de vidas, tormentos que se repetem,

dinheiros que se investem...

guerras que se tramam, quanta vergonha, quando clamam,

 

quando morrem, quando roubam, vendem matéria infecta, arranjam cimeiras, instituições que se descredibilizam,

vergam ao fardo mais apetecido, carradas de ouro, grutas, buracos, palhaços que gesticulam,

comentam, murmuram...

 

grandiloquências desmesuradas, palermices de quem se considera,

não prospera...

 

no íntimo, reduz capacidade espiritual, aumenta o próprio capital,

devasso colossal...

corrupto premeditado, culpado, culpado, culpado,

 

devaneio em maleita volumosa, embriagado pelo que não possui,

parco, efémero, vazio...

 

não é como dantes, maior interrogação se pressente, entregue a extravagantes,

chamam-lhes nomes aberrantes,

liberais novos, velhos, estreitos... cúmplices, escorreitos,

 

destruição premeditada, trapalhada tão confusa,

do saber, nem políticos, nem financeiros, económicos na vida de outros,

escondem desvios, escondem roubos...

 

bandos que se regem por dinheiros, pinhas marchetadas, não lustrosas, reluzentes,

nódoas aviltantes

tão diferentes...

 

passeio que se premedita, concretiza, regresso, recordo DONAU,

requiém...

passarinheiro, passarinheira, desdém,

 

anarquista, poetisa insatisfeita, coração de artista, cidade rendida, VIENA como destino,

estranho advir, indefinição no local, português de PORTUGAL,

tão mal, tão mal, tão mal...  Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.smile}

 

10
Set11

... sombras!!!...

sherpas

... sorrateiras, na aproximação, sombras baças, quase diluídas, manchas

escuras, cinzentas, tão frias, num silêncio sepulcral, tão imenso,

naquela noite, solidão,

meio dormido, acordado noutra dimensão,

entre lá e cá, coisa de fazer impressão...

mergulhado no íntimo, sobrenatural,

espírito que paira, volteia, apossa de qualquer terrenal,

 

necessidade imperiosa, quando recordamos com força,

batemos  a porta cerrada, desconhecido lugar,

inóspita paragem, espaço, quase esquecido, imagem retida,

envoltório...

ajuntamento, choroso velório,

 

face rígida, jaz, inerte, cova profunda, restos que se vão desfazendo,

esclarecimento que não temos, dúvida constante que nos persegue,

recordatório...

 

saudade que se avoluma, entes queridos, doces exemplos,

momentos...

 

partidas devidas, mais repentinas, despropositadas,

acontecimentos, tragédias que foram, doenças inesperadas...

 

espíritos, chamadas... almas penadas,

contas por arrumar, ventos que rugem,

 

não frequento sessões espiritistas... não invoco forças poderosas,

aceito normas,

aceito lógicas,

 

passar do tempo, inclemência que se abate, separação que custa, dói,

diminui...

naquilo que sou, naquilo que fui,

 

acredito em Marte, na Terra que cobre, consome,

na Lua que encobre...

na sombra da morte,

 

presença sem fome, desesperança, futuro incerto,

destino longínquo, aqui... tão perto,

 

nítidas as faces, corporizadas num instante, deixaram de ser sombras baças,

fizeram-se presenças...

num ajuntamento que foi conforto, quanta saudade,

quase realidade,

 

afagos, carinhos, familiares, origens,

conhecidos, amigos, estiveram comigo, falaram, tocaram, sentiram,

sorriram...

 

fizeram companhia, das cinzas, renasceram, sem magia,

sem milagre, sem alucinação... sem invocação,

 

não gosto de inquietar quem descansa, resultado que foi final,

acontece a qualquer animal... consciente, racional,

 

convencidos de tantos e tantos pergaminhos, tratados em pedestal,

na vida que se encurta, na eternidade que nos aguarda, nas sombras em que se transformam,

nos desejos que temos...

quando, por vezes, num ápice os vemos,

quando nos pertencem, recordamos com intensidade,

verdade,

 

sorrateiros, silêncio sepulcral, irmão com irmão, progenitor tão ausente,

conhecidos, amigos, pedaços que trago comigo...

que bem me sinto, que bem me sinto!!!   Sherpas!!!...

 

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