... PING e... PONG!!!...
… insensibilidade de medo, num congelar de pavor,
num segredo, como paga, favor,
numa ocultação descarada, afirmação de pasmar,
numa palavra, numa “tirada”, confusão propositada,
carreirismo refocilante, num caminhar degradante,
tendo “PING” como norma,
desbaratando o que s´imola,
entre “PING” e “PONG” carambola…
sopa quente que s´engole, num diário que não chove,
imaginário que confrange,
“PONG” inacreditável, “pongando” na DEMOCRACIA,
autocarro d´hipocrisia,
resvalar contínuo, tão reduzido, pequenino,
idade mui avançada, sem conforto, sem nada,
final da caminhada,
propósito, alívio, fastio,
quando sem honra, sem brio,
entre “PING” e “PONG”
esmola…
se mandam “argoladas” constantes, s´alimentam extravagantes,
túneis extensos, tão escuros,
buracos com tantos custos,
velhos roliços, naturais, ostentando mais do que os mais,
sendo menos, não iguais,
projecto inacabado, comendo, como chacais,
carniça já morta, voluntariado,
estendido no chão, desesperado,
na manta que s´entrega, colchão de papelão,
recanto, no “PING” da desgraça,
no “PONG” que desconhece,
quando olha, não aborrece,
entre “PING” e “PONG”
esfola…
premedita advir risonho,
contra a parede, um SONHO,
palavreado reles, impuro, contraste que abjuro,
rarefacção miserável, pobreza, retrocesso, pura inversão,
dos que não são o que são,
entre “PING” e PONG”
estarola…
fantasmagórica ridicularia, bandeante fantasia,
ninharia,
inebriamento da riqueza, vendendo o que se tem,
sendo mau gestor, NINGUÉM,
“PING”, toque delicodoce, manuseio,
habilidade oriental, recreio,
algo de precisão germânica, contenção,
embarcando numa ilusão,
“PONG” que não é passeio,
receio,
entre “PING” e “PONG”
rebola…
tantas vítimas pelo meio, teimosa toleima,
ignara,
que não olha, não repara,
entre paredes de betão, grades, como enfeite,
composição, esta, nossa maldição,
entre “PING” e “PONG”
carambola…
ao ar, ao léu, excelência, arremedo,
excrescência, esquecida, quanto segredo,
fazendo substantiva manigância,
desvio, ROUBO, ganância… Sherpas!!!...