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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

27
Fev12

... PING e... PONG!!!...

sherpas

… insensibilidade de medo, num congelar de pavor,

num segredo, como paga, favor,

numa ocultação descarada, afirmação de pasmar,

 

numa palavra, numa “tirada”, confusão propositada,

carreirismo refocilante, num caminhar degradante,

tendo “PING” como norma,

desbaratando o que s´imola,

entre “PING” e “PONG” carambola…

sopa quente que s´engole, num diário que não chove,

imaginário que confrange,

“PONG” inacreditável, “pongando” na DEMOCRACIA,

autocarro d´hipocrisia,

 

resvalar contínuo, tão reduzido, pequenino,

idade mui avançada, sem conforto, sem nada,

final da caminhada,

propósito, alívio, fastio,

quando sem honra, sem brio,

entre “PING” e “PONG”

esmola…

 

se mandam “argoladas” constantes, s´alimentam extravagantes,

túneis extensos, tão escuros,

buracos com tantos custos,

velhos roliços, naturais, ostentando mais do que os mais,

sendo menos, não iguais,

 

projecto inacabado, comendo, como chacais,

carniça já morta, voluntariado,

estendido no chão, desesperado,

na manta que s´entrega, colchão de papelão,

recanto, no “PING” da desgraça,

no “PONG” que desconhece,

quando olha, não aborrece,

entre “PING” e “PONG”

esfola…

 

premedita advir risonho,

contra a parede, um SONHO,

 

palavreado reles, impuro, contraste que abjuro,

rarefacção miserável, pobreza, retrocesso, pura inversão,

dos que não são o que são,

entre “PING” e PONG”

estarola…

 

fantasmagórica ridicularia, bandeante fantasia,

ninharia,

inebriamento da riqueza, vendendo o que se tem,

sendo mau gestor, NINGUÉM,

 

“PING”, toque delicodoce, manuseio,

habilidade oriental, recreio,

algo de precisão germânica, contenção,

embarcando numa ilusão,

“PONG” que não é passeio,

receio,

entre “PING” e “PONG”

rebola…

 

tantas vítimas pelo meio, teimosa toleima,

ignara,

que não olha, não repara,

entre paredes de betão, grades, como enfeite,

composição, esta, nossa maldição,

entre “PING” e “PONG”

carambola…

 

ao ar, ao léu, excelência, arremedo,

excrescência, esquecida, quanto segredo,

fazendo substantiva manigância,

desvio, ROUBO, ganância…  Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.smile}

21
Fev12

... girândola!!!...

sherpas

… festas e rodopios, convencimentos, arrepios,

bombásticas inflexões, fogos fátuos, pavios, instantes que mostram charcos, águas pútridas

noutras vidas,

vai acima, vai abaixo, vai ao centro...

emborca, vai para dentro,

 

roda gigantesca, diversão, andamento quase parado, paisagem panorâmica,

emoção...

Londrina passagem que lembro, volta pelos ares, momento,

urbe que s´alarga no horizonte,

 

descortinando ponto por ponto, extasiada posição, estática,

maravilha que nos conforta...

enquanto a vida rebola, satisfação de quem goza,

sentido que nos consola,

 

vai acima, vai abaixo, vai ao centro...

emborca, vai para dentro,

 

… enamorado, romanticismo que inebria,

amor, cidade bela, roda de século passado,

elaborada, pensada para bom bocado,

 

vista singela, mais lenta... carruagens que se sobrepõem,

que bem ficam, compõem,

 

vai acima, vai abaixo, vai ao centro,

emborca, vai para dentro...

 

estorial que se mostra, museu adequado no final,

tudo se aprecia, se gosta...

vida que roda, natural,

 

vai acima, vai abaixo, vai ao centro,

emborca, vai para dentro...

 

folgadas, com mesas e bancos, garrafinhas de champanhe,

cristalinas taças se tocam...clássicos em profusão,

tendo valsa, dedução,

Viena que nos satisfaz,

quanta recordação nos trás,

 

vai acima, vai abaixo, vai ao centro,

emborca, vai para dentro...

 

atarefado, tão zeloso... influente descaminho,

vai correndo um escaninho...

tão lento, devagarinho,

guardando segredo, com medo,

sendo alarve, por vezes, botando palavreado inadequado,

pirotécnico barulhento,

fogo vistoso, portento,

 

vai acima, vai abaixo, vai ao centro,

emborca, vai para dentro...

 

empatia duvidosa, arranjo, cúmulo de  bom bocado,

girândola colorida...

outra roda, divertimento, da vida,

discernimento,

 

pedaço que não é descanso,

rebentamento que se indicia... bem confortado,

remanso,

 

vai acima, vai abaixo, vai ao centro,

emborca, vai para dentro...

 

nesta farândola que nos consome...neste circo que é escândalo,

nesta farsa que se aguenta,

nesta miséria que  se arrasta, nesta pobreza com tanta fome,

 

vai acima, vai abaixo, vai ao centro,

emborca, vai para dentro...

 

nesta situação inaudita... neste movimento tão lento,

nesta pressa que se contesta,

neste desequilíbrio constante, nesta picardia, nesta festa,

 

vai acima, vai abaixo, vai ao centro,

emborca, vai para dentro...

 

nesta paisagem alongada, paragem com romanticismo,

champanhe, taça que brinda...

valsa que nos inebria, escolha tão natural

numa privada que é estatal,

vergôncea que provoca espanto,

entretenimento,

recanto,

 

vai acima, vai abaixo, vai ao centro,

emborca, vai para dentro...

 

tão fervorosa empatia, tanta noite, tanto dia,

tanta sombra, alegria...

carnavalesca situação, esquisita sensação

na roda que gira,

na vida,

 

tristeza tão compungida,

se vai consumindo um PAÍS,

não inflecte... contradiz,

 

vai acima, vai abaixo, vai ao centro,

emborca, vai para dentro…  Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}

14
Fev12

"bridge"

sherpas

… era uma ponte muito estimada, ligação perfeita, tão combinada,

toda pintada, bem concebida, brilhante e tudo, luxuosa até,

flamantes veículos, de lá para cá,

risadas bem alto, visitas contínuas, elevados, não andam a
pé,

trajectos precisos, almoçaradas, palacetes de sonho,

cadeiras vestidas,

damascos tão finos, porcelanas vistosas,

baixela de prata, mesas com centros, tão trabalhados,

redondas, seguras, pujantes,

famílias tão grandes,

pitéu requintado, de cá para lá, aviões até,

vaivém tresloucado, um cálice, um café,

um brinde, a gosto, fatinho composto,

 

entrevista na hora, pendência assegurada,

na mídia de cá, na mídia de lá, repórteres aos molhos,

quantos fotógrafos, paparazis lhes chamam,

com gritos, reclamam,

vedetas com olhos, fastio, espavento,

são sopros do tempo,

 

na ponte tão linda, segura, precisa,

encosto, conforto, pintura brilhante, rodapé na imagem, TV no
café,

junção tão perfeita, elo, ligação, na ponte, na bridge,

agrura que aflige,

 

morte longínqua, cimeira folgada,

figuras de topo, veículo de sonho, famílias com luxos,

entrecostos e buchos,

num giro, rodado canapé,

não andam a pé,

 

no alto do MUNDO, desponta um raio,

sol que não aquece, sombreado que esquece,

nuvem que s´adensa,

quando se mira, se pensa,

 

tabuleiro que se desgasta, cimento que degrada,

ferrugem que assola, colunas em ruína,

pilastras tão gastas, sociedade que definha,

buraco que s´alarga, veículo que passa

de lá para cá,

de cá para lá,

na festa que s´anima, família que s´aninha,

 

circunstanciais, poleiro dos mais,

abrindo buracos, descurando a ponte, pavimento no osso,

esconso,

palácio para lá, noutra margem, para cá,

espavento, desponte, maravilha falante,

sociedade, descante,

 

folclore de medo, quanto segredo, quanto degredo,

tão bastos, tão gordos, incúria de tontos,

admissão, em cima da ponte,

desastre, colisão, sublime condição,

desleixo,

tabuleiro descarnado, num eixo, rebaldeixo,

 

repetição, num leito sem água,

escorrega na tábua, despenca por aí,

sumidades em trambolhão, c´os ossos no chão,

quando o pressenti,

assim o vi,

protagonistas, de facto,

cerne da notícia,

imagético até, ficcioso também,

relapso,

obstinação que detenho,

“modus vivendi” de NINGUÉM,

 

carrego no cenho, futurizo momento,

a quem passa e não passa, na “bridge”  da desgraça,,

ALGUÉM também tem,

cascalho, como metralha, ferros retorcidos,

alguns esgares, muitos gemidos,

 

vedetas, ricos, muitos políticos,

pelo buraco da ponte,

almoçados, comidos, palacetes d´encanto,

percalço, na certa, acontecimento inesperado,

colisão, relapso, cenho franzido,

no rio, uma fonte,

seixos no desponte,

ocorrência, desencanto,

regresso, aversão, estão, como estão,

amarfanhados, sem gozo, latas amolgadas,

figuras que são nadas,

caídas no chão, pesadelo, sonho, ilusão,

que OCASIÃO… Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}

06
Fev12

... TEMPLOS!!!...

sherpas

… humanos desvalidos, vão morrendo, calcando receios,

revezes, trucidados em desvario

por endeusados na TERRA... da vela, simples pavio,

 

inferno que se comercializa, objecto d´afeição, tendo morte, munição,

destruição, como destino... apagamento que se banaliza,

 

 

templos que se vão abatendo... deuses mais fracos, instrumentos,

vítimas, não monumentos,

no escalão da servidão, numa espiral enlouquecida, sem respeito pela vida,

 

templos que se vão abatendo... fúrias desatadas,

quereres dos que se não misturam, s´enaltecem,

injuriam, desprezam o que profanam,

se convencem, quando juram, despeitando os que julgam,

 

templos que se vão abatendo... mais DEUSES que seus iguais,

não eternos, simples mortais,

blindados por capciosos terrenais, encanecidos pelo tempo, intemperança que s´arrasta,

carcaça desmesurada, quando incita, quando mata,

 

templos que se vão abatendo... possuidores de especiaria alucinante,

cometendo grosso erro, degradante,

segundo rezam as ESCRITURAS, profano tão praticante,

 

enganos... associação que se mistifica,

sujeição a quem os enrica,

 

templos que se vão abatendo... ganância desmesurada, neste OLIMPO tão lodoso,

inseguro, não formoso,

templos que avassalam, deuses que deitam por terra,

num absurdo, numa GUERRA,

 

PODER que lhes foi outorgado... por via duvidosa, caminho,

a que se chama democracia, VOZ de todos, colectivo,

 

templos que se vão abatendo... pregões, convencimentos,

copiando OLIMPO, na TERRA, casando com DEUSAS, de facto,

num repente, num relapso,

 

tentativa conseguida... da massa anónima s´afastam,

numa vertigem enlouquecida, juntando matéria em profusão,

fazendo parte do TOSÃO,

 

templos que se vão abatendo... se distinguem, se convencem, ascendem à ILUSÃO,

tendo, não tendo formação,

tão iguais como os menos, s´apartam da turbamulta,

são terríficos, são pequenos, ascendem ao sétimo céu,

clamando, fazendo escarcéu,

dando-se com figuras de vulto, praticando rezas, certo culto,

 

templos que se vão abatendo... acumular muitos haveres,

especiaria, matéria, provento,

porque dotado, influente, fazer CASO, momento,

 

qualidades de baixo cariz... 

valores q´instila a outros, tão vorazes, são capazes,

a ele, nada lhe diz,

 

templos que se vão abatendo... flutuantes,

mágicas poções, ajuntamentos, religiões, mitologia que se repete,

mistura que se expele,

 

acomete, calcando inocência, arremete,

mixórdia repelente d´algozes...

insensíveis, tão ferozes,

 

templos que se vão abatendo... passam séculos, milénios, aumentam debilidades,

conhecimentos que s´enviesam, retrocedem, arremessam,

massacram TEMPLOS, matam DEUSES, MUNDOS diversos não dignos,

por desejos repentinos,

 

templos que se vão abatendo... cúmulos tão pequeninos,

graves perdas,  consequências, consciência que se perverte,

não domina,

GUERRA constante, contínua,

 

massa informe tão disforme... injúria que se vai alargando,

tornando norma,

lei da morte,

 

templos que se vão abatendo... na VIDA domina o mais forte,

endeusado ofuscante, num OLIMPO enlouquecido,

nem vencedor, nem vencido,

 

amálgama que não entendo,

tanto MUNDO, tantos DEUSES... tanto TEMPLO destruído!!!... Sherpas!!!... 

 

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