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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

22
Ago12

... Lúcifer???...

sherpas

sente-se um peso enorme, uma solidão,

tapado, com manta pesada,

em pleno Verão...

 

apartado de todas as delícias,

momentâneas, quando perto do mar, imensidão...

mergulhado em água fresca de piscina, se, por acaso,

artificialismo necessário, remédio santo que se adivinha,

se for o caso...

 

num escuro armário, numa cave, trancado, escuridão,

longa tarde de Verão...

 

refúgio que se busca quando chega de supetão,

desprevenidos, quase não respiramos

nos apanha... na terra que adoramos,

 

região da confiança, do aperto de mão, do compromisso,

do abraço...

com sorriso,

 

como sempre vi, coração na boca,

entrega, condicionando o ar, janelas cerradas,

vidas paradas...

 

quando se pára,

se quebra... rotina,

uma simples ventoinha,

 

ar que se movimenta, mole pesada, quando se intenta,

sem vontade,

quando se senta, quando se pensa...

 

recordação que nos chega, moleza no corpo, vazio na cabeça,

falta o que nos acalenta...

energia que se reduz,

 

não se produz, não se compra, não se come,

sem fome...

calor intenso, sinto-me pão,

manta pesada, em pleno Verão,

 

comprimido, oprimido, líquido precioso, água que nos conforta,

chocalhar de pedras de gelo, repenicar que nos faz sentir,

sorrir...

 

pedaço que corta CALOR, aparente visão de INFERNO, sensação,

roupita ligeira,

mau estar afazer que se deixou de fazer,

por querer... sem querer,

 

mais modesto nos haveres, nos teres que já não tem,

sem mar...

sem água para mergulhar,

mais ninguém, outros procederes,

 

manta do pobre, nas noites curtas, banco de jardim, poial de pedra branca,

recanto.

milionário com casa apalaçada... não tendo nada,

 

abóbada celeste, casarão enorme, cravejado por cintilantes estrelas,

é vê-las, é vê-las...

 

noites de Verão, que sensação, ao relento,

sem um tinir de folhas,

sem vento...

 

uma lufada esquecida, mansa, amiga,

por vezes...

talvez se consiga,

 

quando se pode, quando se tem,

sabe bem...

para matar a fome, inventiva diversa, contraste do que é normal,

comida pesada, brancos e tintos, carnes que se rejeitam,

 

um depenicar...

não fica mal,

 

gaspacho fresquinho, saladas coloridas, pica que pica,

sombra acolhedora,

boa vida...

 

água fresca da fonte, sangria, quase refresco,

desponte,

satisfação...

 

imaginação que nos contenta,

engana... avança,

 

boa melancia... da época, tão doce, refresca, sacia,

vontade pouca,

de pesada, a refeição, coisa tão louca,

 

quase se rejeita, mole tão densa,

que sensação...

 

quase, quase me sinto, massa de trigo levedada,

depois de pesada...

introduzida num forno, como um pão,

com este calor de Verão,

 

durante o dia, incomodativo, abafado,

manta agradável nocturna, para o faminto,

na grande casa, abobadada...

 

noite com brisa,

estrelada...

sendo pouco, sendo NADA,

 

venha ele de onde vier, acontece, queimado como um pastel,

não apetece...

torrado como côdea de pão, crocante, rijo e forte, como se quer,

quente, como o DIABO,

LÚCIFER???... Sherpas!!!...

 

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11
Ago12

... nirvana!!!...

sherpas

… algum percurso de vida... perante tanta barbaridade cometida,

profundo respeito por qualquer ser, criatura,

neste advir que se futura...

 

interesse maior, dedicação, entrega de todo o coração,

outra visão...

passatempo, refrega, infância de então, pelo local, pela idade, sedução,

2002__32.JPG

planuras extensas, ciclo repetitivo, sol tão fresco, moldura conhecida, gramíneas floridas,

nas vindas, nas idas...

princípios da vida, aceitação, agora, budista (?)

 

campo da minha infância, perseguição,

espaço aberto, rara beleza, rodopio... colorido, desafio,

esvoaçar constante, morte repentina, exaustão,

 

prisão, gaiola doirada. Primavera exuberante,

apreciava, ave elegante... canora, sem pio, ateísta,

agora, budista (?)

 

deliciado, mundo concreto, fazia parte, lembro, afastado, no tempo passado, parado, discreto,

sombra fugidia, pedra que revolteia,

embate, fere, agora rareia...

abjecto, sem CARMA, agora budista (?)

 

som melodioso, chilreio entristecido, no cimo,

no ninho...

entrelaçado nos ramos, saudade, eram bandos, nos ares, aos pares, no chão, sorrindo,

perseguindo, dias luminosos, outros projectos, outros pensares,

 

distintos afectos, reincarnação... agora, budista (?)

 

cerceando liberdade, busca insensata, MANDALA, nas árvores, procurava, nicho de terreno,

buraco, arbustos, nas flores, libertação...

agora, budista (?)

 

no meio de searas, qualquer silvado, de penas, com musgo, de feno, com paus, com folhas, ninho perfeito,

bem arranjado,

um lar, recato, quanto cuidado,

avassalado... sofrimento, agora, budista (?)

 

ovos que via, nascituros, ainda sem penas, diversas espécies, procederes distintos,

passarinheiro aprimorado...

conhecedor do que via, pelo som, formato,

 

pelo voo rasante, poisado num ramo, apelo aflitivo, afecto,

longe, mais perto,

Thangka... agora, budista (?)

 

interesse, atracção que sentia, local, campos abertos,

espaço que recordo...

vida diferente, respeito, agora, budista (?)

busca incessante, conseguindo, atento, com pedras na fisga,

 

olhar bem fixo... refúgio, agora, budista (?)

 

esquadrinhando recantos,

encantos...

eram pios, seus cantos, chilreios, alguma diversão,

numa ida aos ninhos, tempos idos, de então,

céu colorido, espírito, agora, budista (?)

 

idade mais tenra, conhecedor, esperto, como todos, matéria, de facto,

busca constante, ornitólogo por gosto...

quanto desgosto,

não esclarecido, tão triste, agora, budista (?)

 

caçador precoce... calcorreando caminhos, ilusão tão doce,

de pequeno porte,

saltitantes, inseguras, pinceladas no céu, outras alturas, petisco, no prato,

me retrato,

diferente filosofia, agora, budista (?)

 

pintura, de facto, regozijo, enlevo, reparo, aprecio, sorrio,

quando vejo, sem Carma... agora, budista (?)

 

envelhecemos, maduros... mantemos memórias, evoluímos, mais puros,

reconhecemos erros, choramos os pássaros,

aves tão belas,

 

NIRVANA,

vidas mais curtas, respeitos que avultam...

quanto me culpam… Sherpas!!!...

 

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