… no chão!!!...
... rebentação ruidosa que apavora... patentes desaires que acumulam,
torrente imparável na descrença do que clama por agora,
horizonte que afasta, torna incerto,
desgosto dos que descrêm, não comungam auspícios floridos, encantadores,
pavores de quem ouve ébrios por perto, raivosos, penumbras d´ares incertos,
repentes que incitam, feros, coléricos...
desboque em cenários repetitivos, representação de figurantes aloucados,
queixume em desvario, deslocados,
cena de palhaços não cativos... lembrança doutros actos já passados,
no mesmo chão, triste pedaço, multidão ridente perante repasso
que se dissolve como nódoa intermitente,
teimosa presença, pouca gente...
olhar que enfoca figurão que se permite, quando repete, quando insiste,
esganiçado, mais rotundo, envelhecido,
rídículo no embaraço, desfeiteado na ofensa sórdida que profere,
quando aventa, quando fere...
sujidade que alastra frustração, sendo quimérico sebastião do impossível,
renascimento na fortuna de estadão...
no seu local tão esquecido, mero chão,
destino de desatinos em borbotão, que já só fluem, não se dão,
entre copos, bebedeiras contínuas, barraca de fluidos que empinas,
farra pavorosa ainda se tem, voluta, qual espiral que adorna...
capitel que se desfaz na consistência
mole, sem cartilagem sustentatória, molusco deformado na pestilência,
liquefeito no refluxo da oratória...
gesto no desconcerto aparvalhado, olhar vago de doido que se refaz,
final dum cacique quase destronado, idade que marca queda iminente,
doença, descrédito, indigente... dando tudo de que é capaz,
fraca sujeição de quem desilude, hostes de quem bebe, de quem come,
fartura, num dia de reinação, pedaço de farrapo em declínio...
vociferante, entumecido, já fastio,
verbo que não é desafio, ofensa que paira no ar, impune,
direito que desdenha, ressumbre,
estado que não geme, tudo assume, loucura etílica que profere,
quando aponta, quando refere...
charada que não entendo, quando comparo, proibindo escrita, algum reparo,
retendo linha de pensamento, cerrando espaço com descaro,
evitando criação de momento, sejamos claros... ínfimo jumento,
liberdade que tolhe, quando pára, brisa ligeira que s´atalha, ciclone que ofende... embriagado,
protegido, quão desbragado
no chão, palco d´empenho,
instituição que ainda aguento, retenho descrédito que semeia impunemente,
sendo louco, sendo gente,
álcool fervente... quando a quente!!!... Sherpas!!!...