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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

15
Jun15

... minha alma... s´arreceia!!!...

sherpas

… quase empequenece, minha alma s´arreceia,

diminuta se torna quando, com rédea à solta,

surge a veia...

num repente, perante o que vou ouvindo,

avaliando tudo que me surge pela frente,

 

DSC06839

parte negativa da vida, ao invés do que a engrandece,

quadros belos, formosos, artes subtis,

criadoras...

não tão sofredoras, não tão sofredoras,

com as quais ela se enleia, deixa passar,

premeia,

 

doce empatia m´afaga, sabor divino me cativa,

torna agradável este percurso

que vou trilhando...

que eu uso, pensando,

 

destes pedaços distintos se forma, mesmo quando, por obras e maus actos,

se deforma...

palavras furiosas se disparam, ferindo susceptilidades,

autênticas barbaridades,

 

por decência, formação,

não engulo...

junto a lixo, amontoado d´entulho que se vai formando,

na insídia, na vergonha, no engano,

 

cantinho tão maltratado sem exemplo,

como antes, ainda há pouco, como sempre,

cabisbaixo, sigo em frente...

aviltoso, insinuoso, em si mesmo,

 

do disparate, mais isolado, tão sem arte, triste, cinzento,

carregado...

sem FÉ, com BOLA, com FADO,

 

não me reduzo a casos isolados, desgraças que m´assombram,

injustiças abissais...

políticos incompreendidos, amados ou odiados,

 

quão perseguidos, arrecadados, constantes arrevesamentos,

ocultamentos, vera peçonha...

intenções mal esclarecidas, vergonha,

julgamento em letras garrafais,

nos pasquins ou nos jornais,

 

embelezamento de contrários, realidade tão diferente,

mercados de difícil compreensão,

apreensão...

semanal, diária, massacrante, noticiário sem notícias,

algo incomestível, degradante,

sevícias,

 

rinha política, resultado encomendado,

perante triste situação, negro quadro, tão pequenino, sorridente,

enquadramento previsível...

impecável indigente, no que guarda na sua mente,

pobre PODER, tão vil gente,

 

justiça SOBERANA, bem mais NOBRE, de cega se torna vesga,

quanta insídia, quanta soberba...

maltratando o menos forte, não sendo o que deveria,

entristecimento que m´avassala, mente que sente, não cala,

quanta maleita, sem panaceia,

 

sofre, desembesta, quase s´arreceia,

quando s´envolve, quando s´enleia,

calcando travão...

puxando freio de mão, com ímpeto, revirando,

olhando para lado positivo da questão, apreciando o que outros me dão,

recordando passada ocasião, piscando templos, museus, vistas,

passeios, sorrisos, uma que outra invenção,

 

sabor que m´adocica pensamento, anedota brejeira,

boneco bem conseguido,

fotografia de outro tempo, momento conseguido,

estátua do comum mortal, um que outro dizer ou… postal,

ausentando, propositadamente, do que m´aflige, faz sofrer,

podem CRER…

 

contacto com os que me rodeiam, não sou remédio para o MUNDO,

doença grave que sofre...

tanto miserável, tanto pobre, tanta guerra, tanta hecatombe,

tanta carência, tanta fome, tanta indiferença, persistência

num erro tão colossal, teimosia irracional do que se considera excelência,

 

grupo restrito da DIÁSPORA, que não sente, que não chora,

pede perdão, quando ORA...

bênção do que muito fala, do que muito cala,

não HAJE,

numa que outra VIAGEM,

molhinho de imprestáveis, que consideramos quase detestáveis,

 

líderes que não vão servindo, sorrindo, sorrindo,

minha alma s´arreceia...

quando mente s´incendeia, não trava,

quase como magma num vulcão, quanta e quanta LAVA,

 

pedra dura, negritude que tudo tapa,

quando s´espalha, fortalece,

quadro triste, arrefece...

tão depressa s´esquece, amargura,

 

quase num exílio, sem destino, carrasco de mim próprio,

carcereiro...

tudo por causa do DINHEIRO, asneiras em catadupa,

juízos de quem tem muita culpa, juízos de quem não nos defende,

sendo mentor, monopólio, quase desgraçado indigente,

não tão digno,

pecadilho,

 

quando se procede como um pai para um filho, quando se castiga, como cão de fila,

naquela cadeia, naquela esquina,

o menos desvirtuado...

num beco escuro encalhado,

triste sina, triste fado!!!... Sherpas!!!...

 

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