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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

10
Ago15

... MUNDO é... uma noz!!!...

sherpas

... gosto de começar o dia calcando caminho, seguindo percurso conhecido, gastando sapatos,

por qualquer espaço onde me encontre, no momento, tirando bonecos, enquanto vou passando,

tempo determinado, tendo destino, bombeando, bombeando,

agradece o coração, quase vício, invertendo, regressando ao início,

 

bondiando, quando vou encontrando, sorriso aberto, indo longe, indo perto,

paragem habitada, descampado não deserto...

algum casario, um que outro rosto conhecido, conversa que surge, cascata imparável,

casualidade tão casual, recordação, acontecimento inesperado, ligação, pessoa simpática, tão amável,

 

MUNDO é uma casquita de noz, tão pequeno, tão diverso, embora muitos, somos tão poucos,

consideramo-nos mais do que aparentamos, EGOS imensos, quando nos julgamos...

mais vulneráveis, humanos sem defesa,

desarmados, perante o que acontece, simples conversa,

 

tempos idos que lembramos, tornamo-nos mais humildes, sorridentes,

aproximação...

partilhamos, como gente, sofrida solidão,

fardo de cada um, alforge que carregamos,

saudade que nos aflige, ausência dos ausentes, idos que estão presentes, porque ainda os amamos,

 

partidos desta vida por causas, feitos inesperados,

junção na terra dos não esquecidos,

pedras alvas, cruzes, flores murchas, plásticas desbotadas, luz que bruxuleia, pilha que resiste,

insiste...

 

nos chama, quando encontramos,

na caminhada de todos, caminhantes compulsivos, não loucos, participativos porque activos,

VIVOS...

 

vezes incontáveis, acontece a qualquer um, olhos escancarados, dando voz, dando cara,

pedaços admiráveis, observando atentamente, comunicando,

andando por sítios variados, tantos e tantos lados, vivendo a VIDA, como deve ser, não escondendo, não ocultando, não tapando

o que somos, tão pouca coisa, afinal,

aqui, em qualquer lugar...

 

quando prolongo minha estadia, no interior, no litoral,

em terra estranha, sinto necessidade de partilhar,

falar com quem quer que seja, está em mim, sinto empatia por quem me rodeia, não hesito,

quedo cativo...

 

usando idioma que conheça, faço uma graça,

dou uma chalaça...

princípio do que s´inicia,

conversada que s´avoluma, enleio que m´espanta, ligação, conhecimento mútuo, resultado fabuloso,

quanto...  risonho,

 

aprofundo, curioso, povos distintos, por aqui, neste meu povo, casquita de noz, pais, avós, ascendência que s´espalha,

geografia que foi rumo...

estória que fica guardada na memória, que se despoleta, faísca q´inflama,

amizade que surge, amizade se torna, afabilidade de ambas as partes, que nos toca, CHAMA,

 

gosto de ser espoleta, gosto de ser faísca, de fazer uma momice,

esperar, paciente, em frente da igreja onde se realiza a missa,

compromisso de quem professa...

 

minha mulher que tem FÉ, como ovelha tresmalhada que sou,

por vezes entro mas, aguardo, respeitando inclinação,

oração, devoção...

 

quem sou eu para julgar... denegrir, prefiro esperar,

não vou, santo sacrifício que aproveito, como bem entendo, olhando, vendo, conversando com quem está,

tanto lá, como cá,

noutra paragem longínqua, boca cerrada, não dou à língua,

 

conversador impulsivo, defeito, qualidade, não sei,

só sei o que sei,

lembrei...

 

agora olho em redor, aprecio, descubro meandro profícuo, tiro boneco, na hora,

ausento, vou ao café, bebo uma cerveja gelada, como uns caracóis,

não olho, embasbacado, para futebóis,

evito... por ora,

 

coração aberto, na boca, na mão... alguma ilusão minha, confesso, inocente, ingénuo, crente do género humano,

sem propensão para o engano.

para a perfídia, costas voltadas para a hipocrisia, sigo o meu caminho, com redobrada atenção,

 

guardando maus bocados que me fazem, não esquecendo, anotando, aprendendo,

devorando conhecimento pois que, com a mistificação,

também s´aprende, s´analisa melhor, entre o BOM, o MAU e o PIOR,

escolhendo SEMPRE o mal MENOR...

 

aperfeiçoando com os q´estão, são ou... não são,

indiferente,

ajuntamento, indivíduo, pessoa, verdade ou... grande loa, que mal me soa,

 

crédulo bastante, conversador acérrimo, na presença ou no papel,

no teclado q´utilizo, quando escrevo, antevejo,

muitas vezes não prevejo...

 

consequências maiores, mentiras d´alto gabarito,

adivinho-as, não durmo, quando as arrumo, denuncio-as... não as grito,

 

já tínhamos concretizado a caminhada, hora da missa, saída, percorrendo rua conhecida,

idosa bastante, bisavó, depois de momice a criança,

viemos a saber, conversa animada com a minha cara metade, fui-me afastando,

enviando boneco através do télélé, mais afastado, continuavam conversando...

 

soou-me ao ouvido nome conhecido, familiar já falecido, retrocedi, aproximei-me e vim a saber

q´estávamos perante mãe dum ex-aluno meu...

natural do meu concelho, lugar onde exerci minha profissão, conhecimentos comuns, saudade tão grande,

 

olhos, marejados de lágrimas, da senhora, ror de memórias,

quantas estórias...

 

MUNDO é uma NOZ, mais pequeno AINDA quando respeita a NÓS,

cidadãos deste PAÍS que tanto se contradiz, manos, no meio de chusma d´enganos,

compadres, tios, tias, filhos, filhas, netos e netas, conhecidos, vizinhos, vizinhas, quantos primos e primas,

idades avançadas, provectas, tão próximas, tão afectas!!!... Sherpas!!!...

 

02
Ago15

... debandada!!!...

sherpas

... época do sossego, acalmia,

Agosto, mês do aprofundamento, intervalo da loucura,

chamam-lhe nome diferente que me recuso a proferir,

quando lembro, interiormente, não deixo de sorrir,

 

 

tanta discussão, tanta procura na democracia adulterada,

na CASA dela, quando se pratica, triste espectáculo,

convénios, interesses, visão manipulada,

galgando barreiras, qualquer obstáculo,

dando a entender o que fazem crer, amplo anfiteatro,

artistas convictos do que fazem, desfazendo, no acto,

 

com respeito devido que bruxuleia, ainda,

mais inclinado para um cepticismo que m´amedronta,

s´avoluma, s´adona deste triste, desta gota,

tão simples, transparente, quiçá diferente,

coisita de nada, naco de gente

que nunca foi corrente, boleando, simplesmente,

 

mais d´acordo, menos ligado, sempre interessado,

humano, embora “naco” desta imensa mole, porque nascido,

não conduzido, porque não,

não induzido,

contradigo, quando me sinto compungido,

escrevo, mostro, sinto desgosto,

este o meu ser, este o meu rosto,

como pessoa que ama, que entende,

não gosta,

 

profundamente entristecido pelo CIRCO mediático,

montado, estudado, depravado, de qualquer politico,

conjunto, agora, em geral debandada,

portas abertas, bocas cerradas, esquemas guardados,

estratégias de medo, resultados catastróficos,

consequência de quem se não posiciona na arte mais nobre,

apaziguar,

fazer um carinho àquele que sofre,

 

justo, impoluto, exemplar,

ao serviço da causa pública,

pondo de lado clube, partido,

dono ou gangrena

que gera doença,

causa desconforto, provoca dor,

gera sofrimento, cria monopólio desconforme,

causa miséria, penúria, fome,

morte desnecessária, abandono, suicídio,

queda desastrosa, grande precipício,

 

turbulência s´agiganta

quando encontra mar imenso,

ondulação se levanta, quanto m´espanta, desespera,

em mim s´aferra descrédito,

naquilo que deveríamos ser,

como País, como União, como Mundo globalizado,

mediante acção concertada d´aves com penas,

com artes,

melodia infinita, orquestra afinada em todas as partes,

 

rejeitar galarós de capacidade diminuta,

com pintos encascados,

mal saídos do ovo, quais CALIMEROS inocentes,

sem vontade própria, personalidade vincada, carácter,

que não são gota que nos afaga, chuvisco doce, carícia,

antes,

enxurrada que inunda, provoca, tudo mata,

nos deslumbres, haveres e posses que encobre,

missão impossível, “para lamento” tão pobre,

 

 

massacrando povos,

renegando o espírito,

desprezando velhos e novos,

não sendo tão nobre, estando cativo,

gesticulando,

seguindo maestro, gritando desaforos,

fazendo democracia, o “mal menor” entre todos,

 

levando-nos como possessos,

tão loucos,

agora, em debandada, descanso imerecido,

parte incerta, paragem de remanso, época d´acalmia,

quanta razia,

destruição que m´espanta,

me faz escrever, me torna céptico,

gota que canta,

 

recordo minhas referências,

honro meus compromissos,

tão insignificante, tão “coisita de nada”

sinto-me defraudado, órfão de toda e qualquer instituição,

abandonado nesta Pátria ditosa, poetas, heróis, santos,

conduzida por incapazes, vorazes tão omissos,

feros, incultos, insensíveis, egos tão grandes,

do ESTADO, tão distantes,

 

pessoas sem eira, sem beira,

desconcerto,

que, quando acordo, bem desperto,

não evito,

grito,

m´indigno, m´envergonho, dou berros,

porque sim, não embarco na corrente,

sou gota que comunga,

que sente,

 

que chora,

deplora, invoca aos maiores,

apela à CONSCIÊNCIA colectiva

aos oito SÉCULOS d´existência, força viva,

com grandezas, baixarias, actos inesquecíveis

que duram, perduram,

nos fazem País,

 

Mundo, com tanta crueldade,

massacre constante,

um TODO, casa que nos pertence, tão bela,

perto, tão longe, distante,

 

que s´uniformize, se refaça,

se torne maçã belaça,

rutilante no seu esplendor,

liderança MAIOR

para esta GAIA ( TERRA ) que bem a merece,

me parece,

para que ELA melhore,

 

assim o penso,

considerando-me diminuto,

gotita d´água fora da corrente,

quiçá... um pouquito diferente!!!... Sherpas!!!...

 

 

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