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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

29
Jan17

... cliente!!!...

sherpas

há várias maneiras de dizer o mesmo, usando ditos, provérbios populares,

neste PAÍS cheiinho de tradições,

contradições...

 

pequenos versos, engraçados, plenos de sabedoria,

por eles, sinto... grande empatia,

 

ajustados a determinadas situações, desajustados,

certas empresas, e instituições,

maus funcionários, lacaios de maus patrões...

 

 

casa roubada, trancas na porta, remar contra a maré, quanta jactância,

pouco s´importa... não tem importância

 

num PAÍS que nasceu TORTO, tarde ou NUNCA s´endireita,

atitude, gesto, serviço, coisa qualquer... mal feita,

quanto fico entristecido, quando me toca,

 

nem melhor, nem pior, feito da mesma matéria, interesse,

para mim, nunca pretendi atenção primeira... benesse,

 

gotita, em mar imenso, que s´agita, transparente,

que respeita toda a gente...

que não grita, que não merece,

 

respeitador, por convicção, direitinho, com algum valor,

não pedindo excepção, tratamento de favor,

seguindo... meu próprio caminho,

 

gaba-te cesto roto, quando no fundo dum poço,

complicada situação, atrito que surge,

por vezes, urge...

desculpa de mau pagador, desfavor,

 

por atalhos, reveses, enfrentamentos,

alguns ralhos... contorno tais elementos,

peço, sempre, um repente,

 

questão de formação, d´exemplo passado, bem caro,

digno, recto, tão claro...

sem defeito, ocultação, mui chegado, grande afecto,

 

tantas vezes vai o cântaro à fonte que, um dia, lá fica a asa,

desnorte, desmonte... a coisa passa,

 

uma e outra vez, como se nada, uso, abuso do consumidor,

premicia, prática corrente,

tendo...

não tendo razão, livro existente no balcão, indecente,

 

por escrito, por gravação, mera reclamação, num PAÍS que se contradiz,

empresas de mau cariz...

 

patrão em conivência com empregados... não tratando,

tristes fados,

quem compra, como excelência,

 

enganando, enganando, porque, uma certeza temos, no bolso ou no cartão,

o dinheiro que buscam... com eficiência,

qualquer maneira, forma reles, interesseira, excrescência,

 

outros valores, no passado, cantinho dos desenrascados,

filhos, filhas, afilhados...

para essses, bons recados,

 

q´ainda prolifera, certos círculos bem fechados,

soberana cunha, compadrio, mesmo no tempo do fiado,

tão só, desespera, não é visto... nem achado,

 

o cliente tem sempre razão, mesmo com regateio,

sincero aperto de mão, coisa linda, pelo meio,

simpatia e abraço, sem esquecimento algum, no livro do compromisso,

um cliente... era um amigo,

 

uma empresa, era uma certeza, união, dinheiro à mingua, assentamento,

nessa altura... nesse momento,

forte elo, ligação,

 

na era da tecnologia, computadores em demasia, dados guardados,

grande base, má vontade, facturação impossível,

incrível...

 

dão-nos a volta, não ligam, desculpa esfarrapada,

cliente não vale nada...

quanta revolta sinto, não minto...   Sherpas!!!...

 

18
Jan17

... o cavalo do... LEONARDO!!!...

sherpas

... situação que nos acontece, quantas vezes não aparece,

labirintos em que nos metemos... intrigados, quanto os tememos,

 

confusão que nos reduz,

sem saída, escuridão... sem luz,

 

nó cego que se não desata... algo complicado nos achaca,

 

temerosos, ridículos, sem valias,

tentativas, teimosias...

mente que fervilha, solução, quanta satisfação,

resolução,

ainda sonho, caminhada longuíssima na cidade de Milão,

procura incessante do cavalo de Leonardo D´Avinci, monumental,

baseado num projecto de terracota... agora feito em bronze,

 

oferecido à cidade, tão distante, recuperação,

quanta discussão...

 

consultando mapa, perguntando, sorriso, indicação,

continuação...

 

algo que nos escapa, grande bico de obra, insistimos,

até que encontrámos num campo ermo, sem meios de transporte,

um fartote...

 

lá estava, distante e frio, cópia do que tinha sido projectado

há quinhentos anos atrás,

pouco visitado...

 

pelo isolamento, sonho concretizado, arrepio, coisita que se faz,

consequência, interrogação, e... para voltar,

como se faz???...

 

tínhamos originado, situação difícil, pela curiosidade,

intenção de conhecer...

apreciar réplica d´obra do MESTRE, numa cidade enorme,

paragem remota, agora, com fome,

 

depois de caminhada morosa, tarde ia avançada,

no meio do nada...

um bairro afastado, isolado, nenhum acesso, nenhum transporte,

 

depois de muito pensarmos, admirado o MONUMENTO, avançámos,

caminhos de terra batida...

sem alminha viva nas imediações,

nosso GPS, as pessoas, inoperante, cansados,

tão isolados,

deserto, ramificações, desgastante,

 

quase, quase preocupados, eis que surge uma senhora,

passeando um canito à trela, aproximámos,

interpelámos...

 

num italiano aportuguesado, com algum inglês à mistura,

francês e... muita gesticulação,

franqueza no rosto, aceitação,

 

que conhecia PORTUGAL, situação idêntica num país nórdico,

já lhe tinha acontecido,

para não nos preocuparmos... ia buscar o carro,

 

mais aliviados, respirámos fundo,

gente boa neste MUNDO...

 

invocou a “DIVINA” providência... sua verdade, sua crença,

 

mais afastado do abstracto, encarando a realidade,

respeitando... como um facto,

cansado,

pura e simples casualidade!!!... Sherpas!!!...

 

 

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