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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

28
Mar17

... guarda-chuva... colorido!!!...

sherpas

gosto de guarda-chuva colorido, em dia cinzento, chuvoso e frio,

pontito q´alegra o dia... risonho,

quando o uso, quando o vejo,

quando o ponho,

 

jeito meu, contentamento, mania,

sinto, por ele, grande empatia...

algo que desperta, em mim, por osmose, sem ostentação,

cópia da mulher que m´acompanha, tanta afeição,

conchego, façanha,

 

antes... me completa, na sexualidade que mantenho,

hetero, bem tolerante, momentus,

não me redus...

 

não afecta, não discuto, aprecio, faço questão, lenço garrido ao pescoço,

cachecol de cores acentuadas,

apontamentos... pequenos nadas,

PAÍS que já foi sombrio, tão cinzento, negro, tão frio,

natureza plena, céu azul, SOL embriagador, em qualquer pedaço,

recanto...

apontamento que faço,

 

dádiva, grande favor,

no litoral extenso que temos, pintalgado, flores bonitas,

no interior...

 

pinceladas de grande pintor, paleta imaginária que tenho,

quando uso,

me proponho...

guarda-chuva, lenço garrido,

pontito com que me componho,

 

todos temos, está provado, uma parte feminina,

acentuada, pequenina...

não discutível, um facto, parte da nossa mãe, que não nos empequenece,

completa, nos afaga, engrandece,

 

desde que oferecido, marca de produto vendido,

boneco estilizado...

palavra que sobressai, é, também, mui usado,

fica bem, vida corre, segue, neste vai que vai,

 

não é impedimento,

antes, companhia... entretenimento,

 

quando muitos, grande urbanidade, todos da mesma cor,

gosto de guarda-chuva colorido, em dia cinzento, chuvoso e frio,

são correntes, grandes fluidos... algo sensaborões,

ganhando mais uns tostões,

 

tornam-se vulgares, incomodativos, lembram terras baixas,

mesma espécie, outros ares, campos pintados a esmo,

quantidade imensa... um ror,

vulgaridade, plantação, tulipas da mesma cor,

 

alguma desilusão,

borrão...

não discuto, aprecio, faço questão, lenço garrido ao pescoço,

 

quando se vê...

quando se pensa,

 

tempos idos, bem pesados, contristados,

cinzentos, pretos... carregados,

na vestimenta de toda a gente,

em qualquer complemento,

também... horror, pensamento,

únicos, no procedimento,

 

carteiras curtas, alguns trocados, tristonhos, pesadões,

alguns patrões...

vidas devolutas, mentes vazias,

quantas, quantas razias,

 

muitas tristezas, poucas alegrias,

dias chuvosos, frios, algum vento incomodativo,

quão cativo...

PAÍS q´era um borrão, monotonias,

 

enlutado na penúria, no medo,

tanto segredo...

lenço ao pescoço, não garrido, na cabeça, cheiro a suor,

trabalho forçado, temor,

 

de burel castanho era o capote,

guarda-chuva preto... que fartote,

 

mudam-se os tempos, afastam-se lamentos,

recreia-se a vida, copia-se o entorno,

gramínias variadas, flores tão lindas, campo extenso, pintalgado,

céu azul carregado...

 

sol pleno que se mantém, festa da natureza,

permanente... mais feliz, tanta gente,

também,

 

... gosto de guarda-chuva colorido,

em dia cinzento, chuvoso e frio,

 

lenço garrido ao pescoço...

cachecol de cores acentuadas,

 

guarda-chuvas, aguarelas, gentes boas, gentes belas,

pintura que fica bem,

dias ventosos, com chuva e frio,

quase, quase desafio...

 

dias que s´enfeitam, mais formosos, algum toque de feminilidade,

outra realidade...

herança da minha mãe, empatia

com a mulher que m’ acompanha,  pedrada no charco,

festinha que se fazia, com balões, com arco,

 

na sexualidade que mantenho,

hetero, bem tolerante...

 

não inédito,

pequena façanha, momento curto,

tão parco!!!... Sherpas!!!...

 

16
Mar17

... acrimónia!!!...

sherpas

... sinto passar o vento, carícia leve no rosto,

quando, sentado, introverto,

afastado, decomposto...

 

alucinação perseguitória,

permanente indisposição, recuando, recompondo estória,

lamentando... lamentando,

 

não quero ser diferente, um, entre tanta outra gente,

sofredor pelos males do MUNDO,

quando penso... m´aprofundo,

justiça imperfeita, tão cega, incapaz,

mal maior que gera inconformismo, desconfiança que nos assanha,

temeridade de quem a faz...

 

jornais que gritam enormismos, calam escândalos de quem s´amanha,

muitos milhares de milhões... legais,

nesta converseta de capitais,

 

alimentando mente d´insanos,

quanto cometimento, quantos enganos,

argueiro indefenido no olho, tranca pendurada no nariz... 

 

situacionismo pernicioso, vai de costas, cega, tão inclinada,

quem a compra, quem a paga,

assim a faz... assim a diz,

 

vale profundo, escuro, cavernoso, lamparina que não ilumina,

achincalha, vocaliza,

difunde, democracia rasca, imprecisa,

senhora... que nos confunde,

 

intenção, com que tento,

quando escrevo, quando averiguo,

lendo...

 

barbaridades passadas, quantas cruzes, quantos fados,

destinos parcos... fins tão trágicos,

 

marulhar longínquo me desperta, no alto d´arriba onde m´encontro,

mar d´encantamento m´alerta, sua existência,

tumba de tanto morto, extenso areal na ravina inadequada valência,

pelo belo... excelência,

 

tanto grãozito, tanto novelo... insignificante,

lá no alto,

espezinhado, quando em baixo,

 

quão falada, logo esquecida, mente torpe,

adormecida...

amnésica de tanta vida,

 

na lei do que é mais forte, prevalecendo morte que s´acumula,

montão d´algum poder que se tem, na dinheirama,

indigna razão... abafada em enorme perdão,

 

enquanto professa, se julga alguém, dependendo da pouca sorte,

que tudo nivela,

sua morte...

 

menina de tenra idade, sonhos dourados, tão risonhos,

crença na bondade humana, entrega d´alma e corpo,

sua vontade...

 

arrastada por perverso, sensaborão,

culminante cúmulo de vício, tentação...

dengoso, no convencimento, foi repente, foi vazão,

 

desprendimento de quem a teve, mil cuidados, já esquecidos,

bem amados...

não convencidos,

 

a deram como perdida...morta,

desaparecida, foi embora,

 

sentado, pensando, só, bem no alto, olhando vastidão tão grande,

quase m´esqueço do que sou...

nesta gula, nesta voragem,

desequilíbrio avantajado, curto lampejo, passagem,

 

quando, deslumbrado... o deprecio, ponho de lado,

ínfimo, me reconheço,

atenção que não mereço,

 

ser que s´isola, não pretende, tudo respeita,

adora...

vida repleta de sonhos, realidades cruentas, tão vis,

ganância desmedida que não entende, má fé, sombrio, de mau cariz,

sobre débil, sobre o infeliz,

 

uns em cima, sobranceiros,

outros em baixo, multidões,

imensos vespeiros...

 

nem de propósito, tremenda picada no braço,

paragem repentina no que faço...

pequena mas, ciosa do seu bocado, no local onde estava sentado,

 

aglomerado de vespas agressivas, entre mato, entre silvas,

pedregulho como acento, olhar perdido no horizonte,

tão pertinho, tão longe...

 

pensamento desabrido, não reparei,

algo fiz, errei...

 

castigo na hora, grande ardor, inchaço, logo de seguida,

parei...

enrolei o estojo, fui-me logo embora,

coisas da vida, pensei,

 

tão pequenina, mui senhora, foi passagem, foi repente,

quando tocado, como gente...

olhar bem, local escolhido,

 

antes, d´absorto... mais sentido,

ser picado, como castigo!!!... Sherpas!!!...

 

 

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