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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

27
Jul18

... conduzindo como... um rapaz!!!...

sherpas

... na vida, como no trânsito, prezo-me de ser educado,

meio caminho andado...

redobrada atenção, para  razoável condução,

 

por vezes, prevarico... quem tem telhados de vidro

não deve atirar pedras a ninguém,

quase todos os têm,

 

humanus falíveis... seres risíveis,

aos que pertenço,

desmereço, justo castigo,

 

buzinadelas merecidas, cara feia de ”motard“

chico-espertismo, atitude incorrecta,

perigo de vidas...

 

manobra à papo-seco, estrada com movimento,

inversão...

quase confronto, colisão,

 

muito me culpo, encaixo,

não acuso... aceito,

reflito,

 

não julgo, palonço... o que me queiram chamar,

tenho de aceitar,

espécime normal, tão falho, tão vulgo,

quase bacoco,

 

com a idade, a velhice é uma chatice, menos atento,

mais lento...

pura verdade, nesta modernice que voa, gente apressada

que s´encontra na estrada,

na urbe, qualquer cidade,

 

quando mais novo, inconsequente,

máquina afinada, quase desaparecia,

enquanto fluía...

 

manobras conseguidas, uma que outra falha,

de fugida, fugidas... “ no pasava” nada,

 

ainda não me convenci d´idade que tenho,

a terceira, como o tempo passa,

já não sou rapaz...

 

e, num tanto faz, procedo,

faço asneira, consequências imprevisíveis,

manobras incríveis...

 

buzinadela, na certa, cara feia,

palavrão, voz que s´alteia...

 

justo castigo, não, sem brincadeira,

assunto sério, quando m´introverto,

penso comigo...

 

gosto de conduzir, considero o carro uma ferramenta de trabalho,

facilitador, situações diversas,

acréscimo valente nas despesas,

impostos que se triplicam, quadruplicam,

infinidade...

 

empurrão no orçamento familiar, quando se compra,

enquanto se mantém,

combustível q´aumenta, sem parar, sem justificação,

receita q´ajuda... governação,

 

nossa, quanto me queixo, na carteira, valente mossa,

obrigação, entre carneirada conduzida, queixumes e zangas,

quanto t´enganas...

de fugida, de fugida,

 

 enfim... tanto arrazoado

por um episódio passado...

que me fez pensar, recuar, um pouco,

 

olhar, mais atento, refrear impulsos,

habilidade que se tem reflexos mais lentos, gravosos... os custos,

 

quando do embate, na luta, combate, na vida d´alguém,

mais velho, mais novo,

marca indiferente, FIAT ou VOLVO...

 

FORD ou BMW, AUDI ou MERCEDES, série antiga,

quilometragem bastante,

saído da fábrica...

mágoa com que se fica, distância que não medes,

 

prezo-me de ser educado na vida, como na condução,

por vezes, como toda a gente,

tenho um repente...

 

uma irreflexão, sabendo bem que por um minuto,

diminuto segundo,

se perde a mão...

 

não julgo alheios, faço juízos severos de mim,

quando erro, pedindo perdão...

dando razão

à cara feia, palavrão,

 

buzinadela, na hora, mal feito que se deplora,

não...

mais atenção na condução,

 

idade terceira por que já não sou rapaz,

num tanto faz...

não!!!... Sherpas!!!...

 

18
Jul18

... em ÁFRICA... fui africano!!!...

sherpas

... em ROMA, sê romano,

 

em ÁFRICA fui africano, tempos idos, colonização,,

era dever, era obrigação...

minhas dúvidas, quanta aversão,

nunca gostei de fardamenta, nunca gostei de armação,

natureza própria, pacifista...

idolatria esquisita, d´então,

 

q´era nosso o que nunca foi, armas em riste, agressão,

libertação dos POVOS...

sua crença, pretensão, quando se pensa,

 

pelas circunstâncias, tocava a todos,  defesa do quinhão,

simples intrusão...

q´aquém, d´além mar, império que se manteve,

alguma aproximação, quando se teve,

 

ideias abertas, portas travessas,

rebelião... com armas na mão,

 

barcos e barcos, aviões, também,

tropa forçada...

tropa fandanga, estilo patriota, que fatiota,

 

mancebos, chusmas de todas as turmas,

vinte e poucos... quão tontos,

governantes d´então,

 

ditadura,

 

Estado Novo, Salazar, seu sucessor, época tão triste,

guerra nas colónias,

são nossas, são nossas...

 

nunca as considerei, rendição individual,

fui empurrado, também...

desgosto do pai, da mãe, como quem tem continuidade,

em alguém,

 

quantos foram, quantos morreram,

quantos sofreram...

estropiados, usados,

 

guerreiros d´ocasião, milicianos, vida formada, carreira iniciada,

fornada e fornada...

 

idas e vindas, preparação apressada,

um número,um zero...

um nada,

 

pobre trinta e um, lá vai mais um, gentes desavindas,

guerras nas colónias...

mancha negra, estórias,

 

não, não fui guerreiro, por voltas, reviravoltas,

missão recatada, secretária...

repartição, máquina d´escrever, solução,

problema por resolver, abono, pensão,

 

contacto direto com gente do mato, companheiro sofrido,

feitos, narração...

levados a isso, armas na mão,

 

picada ao jeito, mina que rebenta, esfacelamento total,

viatura emboscada...

rajada, desconcerto,

 

clima adverso, raças e credos, aceite, converso,

troca d´ideias,

lúgubres e... feias,

 

futuro tão incerto, esperança diluída nas pregas do tempo,

arma na cinta... dado momento,

 

serviço de guarda, pistola, carregamento,

em pose, comando...

recebimento de alta patente, postado na frente,

 

em ÁFRICA, fui africano... posição privilegiada,

comissão terminada,

 

continuei, como fui, tanto espaço, tanto terreno,

sendo igual, sendo o mesmo...

nunca fui intruso, antes, misturado,

 

com gentes iguais, diferentes, como eu,

por aqui, por ali, em tanto lugar,

com gestos...

falando, sorrindo também,

 

sem guerras, sem armas, usando as que tenho, irmão convicto

num MUNDO perdido...

 

espaço sideral, universo imenso, aceitando

os que m´aceitam...

completam, enfeitam,

 

me fazem como sou, atento,

solidário, humano

entre outros... portento,

entre loucos!!!... Sherpas!!!...

 

 

 

09
Jul18

... passarinhos fritos!!!...

sherpas

... sentia-me como um macaco, bem no cimo, no alto,

numa pernada grossa da ameixeira,

agarrando um ramo pejado daquela deliciosa fruta,

amarela escurecida,

bem madura,

 

ameixa grande, bela, ávida trincadela, satisfação,

tarde quente de Verão...

bem por cima do tanque da rega,

 

quinta enorme, água fresquinha vinda duma nascente,

água corrente...

mais perto da vila do que a ribeira, ainda era adolescente,

 

com mais três amigos, colegas de estudo, em calções,

mergulhando, usufruindo fresquidão,

com todo o tipo de fruta,

ali à mão...

 

tempo recuado, sempre lembrado...

 

ocorreu-me, porque isto de somar anos tem as suas vantagens,

tem as suas contrariedades...

esquecemos o mais recente,

facilmente, como toda a gente,

 

visionamos o passado como se fora um filme, imagens que mantemos,

bem ocultas, bem guardado,em cofre secreto,

recanto...

pequena repartição do cérebro,

 

e, quando escrevemos, vivemos uma e outra vez,

com saudade...

o que já foi realidade,

 

vejo-me como um macaco, naquela pernada d´ameixeira,

estendendo o braço...

agarrando um ramo pejado daquela saborosa fruta,

dando uma trincadela, com gula,

quão doce, quão bela...

 

tarde abafada de Verão, pleno mês d´Agosto, Alentejo com quintas

e ribeira...

convite que todos aceitavam, com satisfação,

 

pais dum colega amigo, excelentes no trato, recebimento,

um gosto...

sorrisos que guardo comigo, aberto, franco, prolongamento da nossa casa,

grupo desocupado, férias que se prolongavam,

 

depois de muitos mergulhos, fresquidão d´águas límpidas,

fruta que colhíamos...

com gosto, subíamos, riamos, desfrutávamos, intensamente,

naquele tempo, outra gente, adolescente,

 

início da aventura... que se futura

num repente,

 

quase à tardinha, lá vínhamos, exaustos, satisfeitos, encontrávamos a ti Carlota

sentada na soleira da porta...

aberta, tal como o sorriso,

que nos dizia:

- Então... e agora???... Não sabia bem um lanchezinho???...

 

franqueava a entrada da casa, chaminé bem larga,

algumas brasitas acesas... cheirinho que nos inundava,

 

com que sofreguidão fazíamos honras ao pitéu, ainda antes,

nos vinha saliva à boca... apetite enorme,

manjar do CÉU,

 

adivinhando o que já sabíamos, passarinhos fritos,

nacos de pão caseiro, limonada fresquinha,

ali, na cozinha...

 

adolescentes, tempos idos, mortos e fritos,

bem comidos...

passarinhos,

mortandade... lúgubre verdade,

 

evolução, pensamento d´agora, nem comidos, nem na gaiola,

digo-o de coração...

liberdade, poesia, fantasia,

composição,

 

pinceladas coloridas que nos tornam menos tristes, com seus trinados,

voos esbeltos, cores tão garridas,

companhia doutras vidas, por todos os lados,

consentidas...

 

MUNDO harmonioso,  respeito por todo, qualquer companheiro,

seres vivos como nós,

assim o penso, mais esclarecido,

bem formado... evoluído,

 

mais intenso, mais formoso, nesta viagem tão curta,

que s´encurta,

que s´encurta...

 

incapaz de massacrar, ferir ou matar

vidas inocentes, manter na prisão, trucidar,

pequena que seja... vida que veja,

 

evito, mudei maneira de pensar,

respeito... respeito,

sem mágoa, algum defeito....

 

hipocrisia, hábito antigo, alimentação que faço,

desfaço....

o que foi morto,

pouca carne, pouco peixe, muita fruta,

saladas, como enfeite,

 

legumes aos molhos, choram os meus olhos, elevo o VEGANISMO,

aplaudo, insisto

mas, não consigo...

 

contrassenso... quando o penso,

desisto....

 

tristeza que sinto,

não minto!!!... Sherpas!!!...

 

05
Jul18

... deambulação!!!...

sherpas

... numa das minhas deambulações, percurso diverso, bem conhecido,

aprecio entorno, quando cuidado, fico extasiado,

de bem comigo...

quantas emoções,

 penso, repenso, agradeço

esta licença que, não mereço,

longeva, quando comparo, olhando, com enlevo,

reparo...

 

ajardinamento urbano, plantas, as mais variadas,

flores que despontam, coloridas, tufos de juncos bem ordenados,

relva acabadinha de cortar, cheiro característico

d´ambos os lados...

 

avanço, com mil cuidados, lembrando junquilhos tão apreciados,

amarelo vivo, odor adocicado que se mantinha,

tentação de familiar...

mais recuado,

 

molhinho que trazia para casa, daquela margem do ribeiro,

cheirinhos primaveris, Alentejo pleno, seus princípios,

quando criança...

contacto permanente,

 

tempo não para, avança, outra gente, como eu a sinto,

agora,

entendo...

 

veio-me, no momento, naquele ajardinamento,

outros juncos, mesma família, aos tufos,

recém-plantados, relva aparada, bem cheirosa,

coisinha formosa, enquanto caminhava,

olhava, olhava, lembrava...

 

bem no centro dum molhinho, tão igual aos outros,

resplandecente, uma pincelada, cor garrida, tão isolada,

espontânea...

 

descuido do jardineiro, propósito de quem ama o que faz,

intenção, minha ilusão, gosto imenso,

quão proporcionado, enquadrado,

quantos, embora diferente...

tantos,

 

grito isolado,

multidão...

 

bem composto, quanto gosto, satisfação,

andando...

como adequação, pura rotina, manutenção,

indo na minha recordação,

 

mais adiante, fora da urbanidade, caminho arranjado,

vistas para o rio, areal que s´estende,

pessoas q´espreitam o sol,

cura, pausa, realidade...

 

algum melhoramento, plantas bravias, arbustos contidos,

vedação apropriada, atarefamento,

idas e vindas do barco, estação fluvial,

a um saltinho...

a capital,

 

construção de casitas de madeira, antes, no mesmo local,

horta de sobrevivência,

outra valência, quintinha pedagógica,

deduzo, outro uso...

 

mais d´acordo com o que se pretende, nova gente,

geração mais avisada,

como se nada...

 

andando, junto a figueira conhecida,

ainda há pouco, sem folhas, sem nada,

natureza pródiga, altura indicada, plena de tudo,

folhagem e fruto...

 

 

figo branco, sabor meloso, delícia, ao sabor da vontade,

passantes na estrada, tratador de vida,

oferenda a guloso...

por nada,

 

um montão de verde, bem cerrado, isolado,

à chuva, ao vento, ao sol, ao relento,

arbusto que foi débil...

 

enraizou, bem fundo, terreno pobre, areal,

agigantou... fez-se forte,

 

afilhou, em demasia, sua doce companhia,

sem trato especial,

sem cuidado d´humanóide, para ali,

foi crescendo...

borrão tremendo,

 

imensidão, MUNDO mistério, sem portas, sem janelas,

esconderijo secreto, vidas pequeninas, rasteiras,

cogito para mim, como um albergue,

digno abrigo...

proteção,

 

aragem, vinda da outra margem, meio do percurso,

viragem, passando novamente,

perto do parque aquático,

diversão própria do Verão...

 

sons da miudagem, escorregas, piscinas,

brincadeiras diversas, contraste, preocupação,

dentro e fora da urbanidade,

realidade que noto...

atualização,

 

concelho em movimento, enlevo que sinto,

qualidade de vida, algum mato, tratado,

cascalho mais fino, alcatrão, pisando,

manutenção...

caminhada, pura rotina,

 

num dia qualquer, deambulação,

acaso que se repete,

pela manhã... pela fresquinha!!!... Sherpas!!!...

 

 

01
Jul18

... mais olhos... que barriga!!!...

sherpas

... ter mais olhos que barriga nesta, tão curta, vida,

é sintoma d´insensatez, má formação,

desadequação,

DSC04103.JPG

sem peias na língua, quando, bem pertinho... mesmo ao lado,

olhamos para os “ sem nada “indo “ a lo grano “,

na gíria de nuestro hermano,

 

prolifera neste cantinho, algo mui grave, errado,

vazios de tudo, com olhos mas...

sem barriga,

vazia, vazia,

 

indigentes, os mais razinhos de sempre, junto ao chão,

pertinho das estrelas...

sempre com elas, casa-abrigo que têm, rua, ponte, portal,

imensidão, curta manta, vastidão,

parco alimento,

lá no alto, tecto pejado delas,

 

fundilhos em contramão, rasgados, puídos, pezinhos nus,

no chão...

bolsos, sem tostão, só... cotão, só cotão...

 

nem um nico de gordura porque... esfomeados,

sociedade insensível numa REPÚBLICA de brincar,

dá vontade de chorar,

 

invectivar os que governam, berrar... a bem berrar,

 contra poderes instituídos, mau trabalho, injustiça,

deputação de preguiça,

 

viagem do que se derriça, brincando, imensa graça,

promessa já esquecida...

cantando, vida boa, numa corrida, desoportuna,

pura chalaça,

miséria que persiste, não passa...

 

ah, se houvesse critério, devolução do indevido,

tecto salarial mais baixo...

pagando os que muito têm, casinhas que são palácios,

luxos q´ofuscam tanto, oásis em qualquer canto,

 

imenso deserto, ninguém, puro engano, segredo,

remuneração de medo...

no público, no privado, haveria menos de lado,

mais harmonia, enlevo,

 

barafusto, muito m´irrito, quando m´apercebo

muito grito...

juízo em vão, patarata,

não resolvo mesmo nada,

 

palavras leva-as o vento, impressão, simples desvio,

causa enjoo... muito fastio,

desgoverno dos que se governam, indiferentes, sorriso aberto,

perante certas gentes,

perfeição que se distancia, chaga social por perto,

 

para quê GRANDES palácios, ostentação q´empequenece,

fazer de conta que são...

benfeitores, quando no PODER, curta passagem q´esquece,

fazendo como o “bom” CRISTÃO

pecar com toda a gana, logo depois, a confissão, confissão,

 

tão inocente, perdoado, tenha morto, tenha roubado,

mente suja... insana,

egoísmo que se não cura, aparência de riqueza na TERRA,

procedendo como terror, qualquer fera,

causando dano, temor,

 

quando a licença acabar, TODOS iguais, tanto os menos,

como os mais...

corpo lançado num buraco, pedra, com nome gravado,

 

tão queimadinho, cremado, jarra com cinzas na sala,

lançadas ao mar... deitadas ao vento,

pó em que te convertes, tenhas feito...

o que fizestes,

 

não dando valor a quem o tem, não dando auxílio a quem não tem,

 obras e actos, na altura, exemplo que sempre dura,

defeito que não esquece, estigma cravado na testa,

quando no PODER, uma festa,

 

na HISTÓRIA, tempus de cronistas comprados,

mui manipulada, destorcida...

nesta, na outra vida,

 

outras estórias, bem conhecidas, quanta memória gravada,

INTERNET, disco sem fim,

outrossim...

redes sociais e afins,

bem melhor do que jornais,

órgãos pendentes de Kapitais...

 

biografia falseada, livro esquecido na estante,

fase tão degradante...

de pais para filhos, seguimento, verdadinha, verdadeira,

ultrapassando qualquer fronteira,

rotulamento na fronte,

decalque, puro desponte,

 

num instante, certo momento, sem barriga,

sem olhar cobiçoso...

tão pouco, MUNDO incrível, bonançoso,

realidade que nos aproxima,

outro ar, outro clima,

deitando fora o rançoso, passando-lhes, muito... por cima!!!... Sherpas!!!...

 

 

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