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Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

Sherpasmania

... albergue de poemas, poesias e... outras manias, bem sentidas, por sinal!!!...

26
Nov18

... COISA viva... não morta!!!...

sherpas

... casarão com muitos corredores, vários salões,

espécie de arrecadação,

obras de arte, em exposição,

 

colecionismo precioso, pintura, escultura,

manifestações... regozijo, cultura,

DSC06003.JPG

estilos diferentes, quantas gentes,

espanto... admiração,

coisas e loisas, antigas, mais recentes,

dignas de apreciação,

 

peças valiosas, raras,

tralhas,

curiosidade, vasto campo de conhecimento,

deambulação que me satisfaz,

êxtase... pura realidade,

 

fotografias de génio, extravagâncias modernas,

correntes desconhecidas, dados, recolha... amostragem,

mundo de vivos, coisas de mortos,

princípios de muito antes,

história que ressalta duma pedra,

objeto com milénios, cacos,

ânforas, utensílios de... tempos idos,

 

rascunhos, mapas antigos, livros, rotas, inícios,

colecções,

como fomos, como somos,

objectivo preciso... acumulações,

 

casarão, corredores extensos, salões,

deambulamos, mais cativos,

ajuntamentos... peregrinações,

 

 

mumificação dos corpos, restos e rastos,

para além da morte,

intenção... espúria sorte,

 

brincos, pulseiras, berloques,

preciosidades, móveis, tapeçarias,

vestimenta, ornamentos... velharias,

 

pedaços de monumentos,

manuseamento, ferros e barros,

cobre, ouro, pedrarias... admiração,

quinquilharias de então,

 

tudo se guarda, tudo se mostra,

vida finita, nada se leva

transmite, lega... arrecada,

 

surge, pulula em qualquer parte,

parangona, obra de arte, publicitação,

aprendizagem contínua, resguardo adequado,

com.... tanto cuidado,

 

quanto zelo, quão ciosos,

curadores de amplas valias,

ou...

de fracas vistas... redutores,

 

proibido isto, mais aquilo,

fotos... nem vê-las,

como numa cerimónia sigilosa,

silêncio, como norma,

 

conduzidos, vagueando,

atentos, os olhos nas obras expostas,

atentos.... os olhos nos visitantes,

vigilantes,

 

olhando, apreciando, não comentando....

vigiando,

 

como num cemitério, amplos sacrários,

cerrados, afastados,

arrecadados em armários,

vitrinas cristalinas... resguardos,

mil cuidados...

 

todos mortos, embalsamados,

devidamente recreados, compostos os ossos,

preparados os corpos,

 

visualização dos que ainda existem,

dos mais recuados,

fósseis, dinossauros, répteis, aves coloridas, espécies,

história natural,

portentoso animal,

 

erectus, primo longevo, evolução,

sapiens, mais habilidoso,

tempo ido... satisfação,

bem conseguido... ou não...

 

sempre fomos gregários, belicosos,

medrosos,

convencidos, remetidos, ajuntadores

ferrenhos colecionadores,

 

de tudo e mais alguma coisa,

artefactos da parte ruim,

guerras, enfrentamentos,

sem fim,

 

quando pequenos, pedrinhas,

bicharocos, pausinhos, botões,

brinquedos... bonecos diversos,

naturais e... confessos,

 

está em nós, gostamos de acumular,

mostrar ou não mostrar,

satisfazer desejo do que quero e vejo,

fotografar... para mais tarde recordar,

 

projecção, foto que me permite,

insiste, repete, conserva,

segue,

 

favorável

a utilização do conteúdo dos museus,

como fonte de conhecimento,

alvo de máquinas fotográficas,

sem clarões

que possam danificar obra exposta,

exposições,

 

actividades inclusas, aulas directas

que atraiam as pessoas, grandes e pequenas,

representação,

acessibilidade gratuita,

não... fonte de rendimento,

portento,

 

tesouro repartido por todos,

sem qualquer tipo de proibição,

dentro do respeito que nos merece,

pelo que nos oferece,

emoção...

 

um museu, para mim, é uma festa,

quando cativa, se atesta,

coisa viva... não morta,

ensinamento permanente...

para toda a gente!!!... Sherpas!!!...

 

20
Nov18

... eh... touro lindo!!!...

sherpas

muitos se desculpam com a tradição, que... há que manter, a todo o custo,

esquecendo aperfeiçoamento constante, nos racionais, como nos consideramos,

vaidosos e convencidos,

 

perante...

fazendo diferente, o que denomino evolução, quando se sente,

limar arestas, aprender com erros passados, tão escuro, bem sombrio,

degradante...

apesar de satisfações terrenais, libações, inebriamentos, barrigas fartas, 

quantas festas,

 

desafios constantes, emoções,

aplausos...

atoardas, condecorações, satisfações mui pessoais,

arrotos, demasias, brutalidades, práticas ruins, razias,

 

esquecendo nossa condição, um... entre tantos, 

diminutos...

entre outros que por aí pululam, companheiros, nesta caminhada, com alguns pruridos que nos destorcem,

quando praticamos o que fazemos,

 

contra tudo, contra todos, contra nossos semelhantes...

atitudes tão aberrantes,

 

mantemos usos, costumes, deglutimos... com avidez,

não olhando  para trás, indo em frente, calcando o que nos antoja,

sordidez,

 

fazendo dos vivos, folha morta, grandes feitos,

seja bicho, seja gente...

 

ter gozo, sentir prazer com sangue derramado na praça,

há quem o faça...

 

para gáudio da populaça, espicaçando com farpas, cravadas, com malvadez,

era uma vez...

 

a isto lhe chamam arte, indigno espectáculo, barbaridade...

numa sociedade de verdade,

 

manutenção dum uso, através do tempo... tal como bruxas na fogueira em tempo de inquisição,

enquanto lhe chamavam santa,

agora lhe chamam arte, entretenimento,

 

passatempo que se mantém, travessura ou guloseima, grossa estupidez...

grande toleima, sem fogueira, disfarce que se disfarça... enquanto o tempo passa,

 

com artes que implicam sofrimento, chacina de seres viventes,

até à guerra... lhe chamam arte, ignorância ou disparate...

 

respeito gosto dos outros, no relvado ou na arena, não percebo fanatismo,

num, noutro descaminho, por mim penso...

assim entendo, quando avalio, com muito senso,

 

recordo marialvismo d´então, peito feito, agarração,

campinas, a perder de vista, sinto alguma emoção... bois, cavalos, ganadeiros, machão que se vulgariza,

 

convencido, mui arrivista, modo de ver,

passado que se volatiliza, queiram alguns... só por querer,

 

barrigas cheias, mesas fartas, libações, companheirismo,

apoética situação...

quando se trucida, jorra sangue, sem desculpa, carnicería, muitos fados,

alegria,

 

arena, talho ou açougue, não me seduz... paroxismo, num folclore que se mantém,

algum colorido, pelo meio,

sinto pena, algum receio... enquanto a liça se reduz,

 

inevitável acontecimento, extinção total, noutros países...

em Portugal,

 

por uma razão de civilidade, evolução equilibrada, neste calhau que gira...

nos transporta, por igual, como quem dá,

como quem tira...

 

harmonia, sem sangue, marialvismo, jactância, sem violência gratuita...

sem guerra, por ganância... sem massacre de animal,

 

brutalidades no rectângulo, arena, claques e... quejandos,

nos futebóis dos milhões, fanatismo sem sentido,

deferência por quem está vivo...  Sherpas!!!...

 

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