... amálgama que... se sente!!!...
... política composta,
ao jeito,
é desperfeito,
não se suporta
porque se comporta
sob regras determinadas,
inquebrantáveis, rígidas,
coisas fingidas,
conveniência de alguns que se julgam,
não comungam
do que dizem,
do que afirmam
quando atingem
fastígios incomensuráveis,
satélites de seres detestáveis,
órbitas concertadas,
acomodatícias,
instaladas,
tão elevados,
distantes,
ao lado dos senhores do Mundo,
tornam-se extravagantes,
negam-se, conformados,
esquisitos,
simples panarícios que se extirpam
na altura própria, mais indicada,
voltando à situação do “nada”,
elemento mais comum
como qualquer um,
impôr preceitos aos que os detestam,
é defeito,
aversão
dos que dizem ter a liberdade na mão
quando entoam, sem razão,
ladainha costumeira,
palavrinha mansa,
foleira,
sorrisinho de embaçar,
postura dócil, afeita,
que se arranja, se ajeita,
na altura, no momento,
p´ró boneco em que se fica,
p´ró jornaleco em que debitam comentários, opiniões,
certos lambões,
que se dizem o que não são,
não libertários,
anarquistas por opção,
apenas, serventuários
do empresário que é patrão,
bons tempos em que éramos o que dizíamos,
quando pensávamos, fazíamos
de acordo com ideais,
tal como os contrários, os menos, os mais,
sem fingimentos,
estrebuchamentos,
com entregas mui normais,
sendo mais à esquerda, ao centro,
consoante penso,
endireitado convicto,
radical extremado,
na imensidão, um grito,
uma entrega a um partido
bem distinto,
não amálgama que se sente,
quando se não faz... se mente!!!... Sherpas!!!...