... catenária!!!...
... casual encontro,
destino comum,
hora da morte que se avizinha,
linha que se prolonga,
não tensa,
repousante,
fazendo curva graciosa,
tão fina, não delirante,
perante criatura portentosa,
afluência mais reduzida,
faixa etária,
gente idosa,
penúria na carteira,
maleita que se avoluma,
não sendo mais um,
ainda com beira,
para lá caminho,
quase catenária,
entre extremidades da que se alonga,
sem desculpa,
sem delonga,
facto que se agudiza,
quase pala,
suave curvatura,
de Siza, na arquitectura,
arte plena que se homenageia,
quando vista,
se recreia,
abaixamento que logo se levanta,
doçura que nos arrebata,
conquista,
compreensão para qualquer artista,
f eito que se aceita,
não rejeita,
humanização própria,
sentimento,
espaço determinado,
momento,
outra estória...
destino comum,
encontro
numa crise que se agudiza,
mais abaixo, mais acima,
não há bem que se lhe arrima,
quantos e quantos picos,
ferozes aparências,
quando gráficos,
replicados por excelências,
ganhos de estrondo,
sem remorso, nem perdão,
na senda do mais milhão,
dentes que se afilam,
infernizam,
tudo, menos estagnação,
fluidez que se pretende,
calcando tudo, todos,
DINHEIRO melhor que gente,
inquietação, num encontro casual,
sem contenção,
sem harmonia,
sem impressão, perante o que se estraga,
o que não come,
traga,
não paga,
não compra,
não tem,
abstém,
individualidade que se aproxima,
numa linha que desalinha,
entre bolha que rebenta,
entre vazio que não enche,
desesperados que são gente,
sonhando com pala permanente,
quase catenária,
suave curvatura,
como um Siza
... na arquitectura!!!... Sherpas!!!...