... chorões!!!...
... quão viçosos, derramando, como lágrimas, seus braços,
suas folhas, em profusão,
bem à beirinha do calçadão, pr´ó chão,
eram três, bem alinhados, entre povoados
que se não distinguem,
d´irmanados...
continuidade de casario que bordeja, com gosto,
satisfação...
aquela pequena porção... no sapal do rio,
mirando seu rosto, quando calmas, nas águas,
como espelho, recanto...
maré plena, doce encanto, emoção,
quanto me delicio, no pedacito de rio,
no pedacito de mar...
brisa fresca do norte, no sopro, um calafrio,
minha, nossa baía, no raiozito de SOL q´espreita,
que melhor a enfeita,
quando aquece, sombra abençoada,
tão viçosos...
tão chorosos,
não me canso de os louvar, beleza ímpar,
postura d´humildade... braços caídos,
maneira d´estar, perante sofridos,
mágoas de quem as tem, que são NINGUÉM,
como quem entende, compungidos...
quando ausente, curto, largo período em que não a veja,
pintura bela, cores diversas, quanto custo, gentios,
casas dispersas, pintura perfeita, imensa tela...
pormenores, a cada passo, como aqueles chorões,
representativos de sofrimento,
dores...
locais recônditos d´aflitos, vale de lágrimas tão intenso,
algum abrigo, tarde quente de Verão,
assim o penso...
quase os sinto chorar, sem gritos, ais,
lamentos...
constante lacrimejar, braços caídos, roçando o solo,
desânimo, desconsolo,
salgueiros de pequeno porte, embelezamento,
ainda jovens, pendentes, com hastes q´imploram,
rendidos... tronco forte,
choram, vergam ramos plenos de folhas,
quando os olhas...
sentes lágrimas no rosto, quadro composto,
manhã triste, natureza rica,
sentida...
doce local, que bem fica, algum encantamento,
paragem que m´obriga, sombra amiga,
pensamento,
drama encoberto, alegrias, festas, romarias,
desenrolar de tantas vidas, passam-se dias,
acontece por perto...
que raio de mania a minha, cabeça que m´inquieta,
mudar o MUNDO, tão complexo, tão profundo,
quando m´aprofundo...
sentença, CASO, rinha, guerra, hipocrisia, mentira,
desassossego permanente, sombra promissora, como abrigo,
verdura, lágrima, chorão amigo...
braços virados pr´ó chão, imbuido de boa intenção,
introverto constantemente, budista,
por afeição...
paragem, quase “yoga” mera personalidade sem toga, sem juízo castigador,
criatura débil, coisita pouca,
que s´apena, cabeça louca...
refrega constante, digno, vertical,
como tanto humano,
quando racional...
não m´afasto, lembro sempre, repito até à exaustão,
com fervor,
exaltação...
pela vida, pelo entorno, quanto amor, fazendo, sendo parte ínfima,
q´infirma, s´esgota,
enfraquece, quase chora,
não esquece!!!... Sherpas!!!...