... imunes e... impunes???...
couto privado gamela enorme... muita caça
poucos caçadores, riqueza esparsa,
no meio de tanta fome, ínfimas valias tantas dores, contradições,
desequilíbrios, aflições,
consciências tranquilas, promessas, ilusões,
trapalhadas e… confusões!!!...
um cevar constante, impune... gritante,
extravagâncias mil, vergonhosas,
ignomínia, desfaçatez irritante,
hipocrisias, mentiras pouco honrosas, um virar costas... simplesmente,
perante o desempregado, o indigente,
como se de repente, num apagar... num afastar
cauteloso,
se possa perdoar, ilibar o mentiroso!!!...
tudo caçaram, tudo venderam... tudo estragaram,
com benesses e mordomias,
doces manias,
destruíram, desbarataram, ao gosto... ao jeito
grandes razias,
do alto da incompetência que arvoraram,
bem distantes, indiferentes,
outras gentes!!!...
que se faça auditoria... sindicância, que se averigúe, a preceito,
sem maldade,
sem desconfiança, seguindo o molde, continuando o jeito,
caçadores apeados... mostrando a esses excelsos,
suas grandezas, seus pecados,
satisfazendo curiosidades, apelos, dos que foram espoliados,
dos milhares de desempregados,
dos pobres e… esfomeados!!!...
gamela mais reduzida, quase vazia... mais que limpa,
sofreu agressões,
foi bem lambida, por vorazes,
não capazes,
todos eles bons rapazes... ineficazes,
imponentes, na soberba,
distantes no actuar, não há mal que se não chega,
não há perdão, para dar, neste mal que se não pega,
quando dignos, rectos e puros,
outros tempos... bem mais duros,
porque gastos,
sem cheta, depenados, ludibriados,
iludidos,
mais que enganados... esperançosos, por enquanto,
como eu
que grito e canto,
meu desgosto, desencanto meu!!!... Sherpas!!!...